sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Roberto e Helena reafirmam compromisso com classe dos taxistas


O prefeito de Macapá, Roberto Góes, reuniu na manhã desta sexta-feira (29) com a classe dos taxistas e reafirmou o propósito de continuar realizando investimentos para a melhoria das condições de trabalho e, conseqüentemente, da prestação dos serviços de transporte de passageiros. O encontro aconteceu no pátio da Empresa Municipal de Transportes Urbanos (EMTU), durante uma cerimônia de entrega de decretos de regularização de permissões a taxistas.

Acompanhado da vice-prefeita Helena Guerra, o gestor municipal se disse aberto ao diálogo com a classe dos profissionais da praça. “Os taxistas são os primeiros ouvidores e também os agentes multiplicadores das boas obras que os governos possam produzir, seja no âmbito municipal ou estadual”, disse Góes, que acrescentou afirmando que em qualquer lugar do Brasil e do mundo quem visita sabe pelo taxista como andam as coisas na cidade.

O prefeito fez a entrega de decretos a 33 profissionais do volante ou herdeiros de antigos taxistas, que tinham processos de transferências pendentes de regulamentação. Cerca de 50 taxistas também comparecem à reunião e receberam garantias de que após as eleições a gestão municipal dará continuidade ao processo de novas concessões.

Helena Guerra destacou que o critério a ser utilizado é apenas se fazer justiça com quem está na fila há anos esperando para ser dono de sua própria placa de táxi. “Além disso, utilizamos de bom senso para privilegiar aqueles que estão há quinze ou até vinte anos esperando sua oportunidade, trabalhando como comissionista”, explicou a vice-prefeita, referindo-se aos profissionais que até então trabalham em carros de outras pessoas recebendo comissão.

Ao final do encontro, o presidente do Sindicato dos Taxistas do Amapá, Risonilson Barros, agradeceu pelo comprometimento dos gestores municipais com a classe e pediu apoio para o combate ao transporte clandestino de passageiros na cidade. “Especialmente em eventos de grande fluxo de público, como os dias de Expofeira”, completou o dirigente sindical.

Como foi o debate na TV Amapá

Lucas Barreto


A coluna hoje é temática. Em pauta, o debate entre Lucas Barreto e Camilo Capiberibe, na TV Amapá, na quinta-feira à noite. Lucas Barreto saiu-se ainda melhor do que no primeiro turno, lembrando o conhecido estilo com que sempre pautou sua passagem pela Assembleia Legis-lativa, com serenidade mas uma boa dose de ousadia.







Camilo Capiberibe


Impetuoso como sempre, quis demonstrar segurança e contundência nos ataques que fazia ao adversário e quem quer que possa estar apoiando o concorrente. Mas acabou dando escorregadas que comprometeram seu desempenho, dando a impressão de que o novo discurso socialista, de paz e de diá-logo está mais para uma “casca” meramente eleitoreira.




Estilo 14

O tom escuro do paletó passa austeridade e a formalidade que um candidato a governador precisa ter. Não se sabe se o alfaiate agiu ou se encontrou o número ideal para o traje, que caiu-lhe bem melhor do que no debate do primeiro turno. Calmo e falando pausadamente, lembrou de cumprimentar o adversário, público e mediador.

Estilo 40

A coluna havia alertado no primeiro turno sobre o nó apertado demais da gravata, que foi corrigido desta vez. Mas a manga da camisa saiu demais no braço direito, poluindo o visual do terno. No ímpeto de rebater logo a primeira pergunta do concorrente, afobou-se e esqueceu de dar boa noite ao público, ao apresentador Roberto Paiva e muito menos ao adversário. Mas mostrou-se à vontade com as câmeras.

Os erros

A não ser por alguns atropelos silábicos, comuns e até aceitáveis para o nível de estresse que um debate tête-a-tête provoca em qualquer político, Barreto saiu-se bem das cascas de banana jogadas pelo adversário. Mas alguns militante queriam vê-lo um pouco mais “mordido” e agressivo diante do concorrente.

Os
erros

Camilo criticava Lucas por ele lembrar os erros do governo do pai, João Capiberibe, mas toda vez que precisava dizer como é o modelo deles de governo, recorria aos tempos em que o PSB governou o Amapá. Uma contradição. Agora, os dois maiores erros foram o excesso de citações ao nome de Waldez Góes e o sorriso constante de Camilo. Seria nervosismo ou soberba?

Os acertos

Ainda sobre a observação anterior, de fato a militância gosta de ver quando o tom do debate sobe um pouco, mas pelo rumo da campanha do petebista, que neste segundo turno utilizou mais o branco representando a união de forças em torno do seu projeto e pediu dias de paz ao Amapá, ele acabou acertando em cheio ao não pegar “pilha” de Camilo.

Os
acertos

Especialmente neste segundo turno os marqueteiros do PSB orientaram o candidato a nem de longe lembrar o velho estilo do pai Capiberibe de governar, pois era hora de garimpar apoios. No debate, Camilo tentou, tentou mas não resistiu e trouxe o estilo brigão de volta. É me-lhor ser autêntico e deixar que o eleitor decida se quer ou não aquilo tudo de volta. É isso.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Prefeito Roberto garante apoio às investigações da PF


O prefeito de Macapá, Roberto Góes, fez questão de falar hoje com os jornalistas locais e nacionais sobre os episódios envolvendo a terceira fase da Operação Mãos Limpas, deflagrada em Macapá. Para o gestor municipal, que compareceu à sede da Polícia Federal para prestar informações, esta fase das investigações podem ser consideradas um “rescaldo” da primeira, com os desdobramentos das apurações.
Roberto Góes disse que chegou pouco antes das 7 horas da manhã à sede da Polícia Federal, num veículo descaracterizado, permanecendo cerca de uma hora, tempo suficiente para responder a cinco perguntas formuladas por um delegado. “Foram praticamente as mesmas do primeiro depoimento, tomado no dia 10 de setembro, sobre como era a rotina de contrações de serviços na Prefeitura e sobre pessoas citadas nas investigações”, disse Góes.
A respeito dessas pessoas, o prefeito esclareceu que assim que o caso foi tornado público, com a primeira fase da operação, ele determinou a apuração sumária das denúncias adotando para tanto medidas como o afastamento das pessoas citadas. “Em muitos casos os próprios colaboradores colocaram seus cargos à disposição e outros foram exonerados por ato da administração, com o objetivo de garantir o esclarecimento dos fatos”, recorda.
Ele procurou tranqüilizar a comunidade, afirmando que a Prefeitura de Macapá não parou seu ritmo de trabalhos, muito pelo contrário, diz, pois quer agora é acelerar algumas obras e serviços públicos para antes da volta das chuvas. “Nós estamos à inteira disposição das autoridades policiais e da Justiça para garantir a eles o acesso a todas as informações necessárias para elucidar o caso. Tenho convicção de que nada temos a esconder e a consciência do dever cumprido a cada dia que volto para minha casa”, concluiu Roberto Góes.

Coluna do Cleber Barbosa





Mãos limpas

Policiais federais de várias partes do país novamente desembarcaram de madrugada em Macapá em um enorme avião da Força Aérea Brasileira. A missão era mais uma vez mexer com pessoas citadas na Operação Mãos Limpas, aquela deflagrada em setembro. Nessa nova edição, apenas sete pessoas foram presas e muitas ouvidas na PF.

Força federal

Uma curiosidade sobre essa terceira edição da opera-ção é que mais uma vez ocorre na reta final de um turno das eleições gerais. Desta vez nenhum candidato foi preso e as pessoas se perguntavam se não bastaria intimar os envolvidos para que pudessem prestar seus depoimentos. É a tal “pirotecnia” que agrada uns e desagrada outros.

Interesse

Bastaram circular notícias sobre a realização de mais uma Expofeira Agro-pecuária em Macapá para despertar o interesse de empreendedores de várias partes do país, como no vi-zinho Estado do Pará. De lá, uma operadora de turismo quer trazer clientes aposentados para um “tour” pela cidade durante o evento.

Queimação

O episódio de violência ocorrido em frente à sede do Partido Socialista Brasileiro, em Macapá, ganhou atenção da mídia nacional ontem. Não bastassem as operações da PF na cidade, nosso filme fica cada vez mais sujo com relatos de intolerância política e pistolagem. A gente só espera é que o caso seja devidamente esclarecido e culpados achados.

Não houve

Um acordo celebrado entre as assessoria dos candidatos a governador do Amapá definiu o impasse ontem sobre a rea-lização ou não de uma audiência pública em Laranjal do Jari, organizada pelo Ministério Público Estadual daquela Comarca. Segundo o advogado Wladimir Almeida, pesou para essa decisão a recomendação do Ministério Público Federal.

Vai ganhando

O ex-prefeito de Santana, Geovani Borges (PMDB) vai vencendo o julgamento do pedido de impugnação de sua candidatura como primeiro suplente do irmão Gilvam Borges (PMDB), que concorre à reeleição ao Senado Federal. Até agora o placar está 3 a 1 pelo deferimento de seu registro. O PSB de João Capiberibe pede a impugnação da chapa toda. Mas o julgamento de ontem à noite foi suspenso.

Entenda
o caso

O caso citado acima é da eleição deste ano, quando na véspera do pleito a família Borges decidiu trocar o primeiro suplente. Sai Geová e entra Geovani no posto de primeiro suplente. O pedido foi aceito, mas alegando que Geovani Borges teria alguma pendência eleitoral, o arqui-inimigo Capiberibe entrou com pedido de impugnação para ficar com a segunda vaga.

Quem
votou

O julgamento foi suspenso devido a juíza Alaíde de Paula ter pedido vistas do processo. O relator foi o juiz João Lages, que decidiu pelo deferimento do registro. Os juízes Eloílson Távora e João Bosco acompanharam o voto do relator. Outro juiz eleitoral, o advogado Gerônimo Acácio, declarou-se suspeito, já que foi secretário de Geovani na Prefeitura de Santana. 3 a 1.

BENDITA CHUVA



E não é que voltou a chover em Macapá? Pois é, foi uma boa aquela chuva da tarde de ontem, pois a poeira e o forte calor já estavam incomodando muita gente. A coluna aproveitou inclusive para fazer esse registro fotográfico de um solitário nadador que caiu nas águas do Amazonas. Aliás, sozinho ele não estava, pois ao fundo o encoberto São José pegava a chuva no rosto.




Trabalho temporário

As inscrições para os trabalhos temporários na 47ª Expofeira do Amapá que teria início ontem foram transferidas para o dia 3 de novembro. A informação é da Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete). A alteração da data é em razão de organizações que visam atender melhor a demanda de interessados. A feira acontecerá no período de 12 a 21 de novembro.

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