domingo, 21 de abril de 2013

Acadêmica de direito acusa médico de tentativa de abuso sexual


POLÍCIA1-MEDICO TADEU
Uma acadêmica do curso de direito de uma faculdade particular denunciou no início da tarde de sábado, 20, o médico Jorge Tadeu – plantonista no Hospital de Emergência de Macapá – de haver tentado agarrá-la dentro da sala de atendimento, onde ela havia dado entrada minutos antes, depois de ter desmaiado em casa.

“Eu ainda estava meio apagada quando ele trancou a porta do consultório e começou a me tocar. Depois passou a me beijar e agarrar dentro da sala. Aquilo foi imundo”, contou a garota com exclusividade ao Diário do Amapá, ainda na porta do hospital.

“Eu a ouvi gritar baixinho e bati na porta. Estava trancada. Bati, bati, bati até ele abrir. Ela estava chorando e dizendo que ele tentou abusá-la. Foi que chamamos a polícia. Isso não pode ficar impune. Isso não é um médico”, disse a tia da menina que a acompanhava.

Houve um tumulto no hospital e a polícia foi acionada. Imediatamente várias viaturas foram deslocadas para o local. A garota foi levada para a Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM). O médico foi colocado em uma viatura da PM que entrou pelo portão dos fundos do hospital. Na chegada à delegacia Tadeu não quis falar sobre a denúncia. Até o fechamento desta edição a delegada não havia concluído a oitiva do caso e, por isso, não poderia ainda se pronunciar sobre os fatos. (Com reportagem de Jair Zemberg)

Coluna Argumentos, domingo, dia 21 de abril de 2013.



Ops!
Erramos o nome do projeto que poderá dar uma nova identidade à história do saneamento básico no Amapá. O nome é “Chico Dias” e não “Cinco Dias”, como saiu grafado outro dia. Pelo que apuramos, Chico Dias é o nome de uma enorme ressaca de Macapá.

Fechados
Sindicalistas estavam reunidos ontem em Macapá para se debruçar em analisar a proposta de reajuste linear do estado, de 7,13%, para todo o funcionalismo. Também sobre aderir a uma paralisação nacional.

Não dá
A respeito do reajuste, a coluna ouviu ontem o secretário de planejamento, Juliano Del Castillo, quee deu o seguinte recado: não dá para discutir o percentual de reajuste proposto. É tudo o que o GEA pode dar agora.

ALCMS
Empresários amapaenses retornaram mais otimistas depois da série de encontros em Brasília quando a Área de Livre Comércio de Macapá e Santana esteve em pauta.

COLUNA-22ehj
Cinema
A coluna foi a Serra do Navio esta semana e trouxe de lá informações de que este prédio em ruínas na bucólica vila começa a ser restaurado. O antigo cinema, que depois virou um ginásio esportivo, recebe o tratamento por parte do Iphan.
.
EUA
O deputado Bala Rocha (PDT-AP) voltou ontem de uma viagem aos Estados Unidos. Foi a um evento na Organização das Nações Unidas, a ONU, onde tratou sobre administração pública.

Insatisfeito
Dito à coluna pelo juiz federal João Bosco Costa, que está muito insatisfeito com a velocidade com que a Caesa está dando vazão aos projetos de saneamento básico que o governo federal financia. “Vou comunicar minha posição ao governador Camilo, pois do jeito que está não pode”, disse.

Know-how
Secretário dos transportes, Bruno Mineiro, diz que estão sendo acelerados os trabalhos de abertura de um acesso à ponte binacional sobre o rio Oiapoque, na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa. Ele também esteve em Brasília nesta semana, quando trouxe na bagagem muita papelada também sobre o asfaltamento das BRs-156 e 210.

“Tenho certeza de que vamos continuar ainda governando o país”


Ele chegou a ser considerado o provável sucessor do presidente Lula, pois além de fundador do PT também era tido como eminência parda do governo. No posto de ministro-chefe da Casa Civil acabou por protagonizar o que a mídia chama de escândalo do mensalão, tendo, inclusive, já sido condenado, acusado de vários crimes. Mas José Dirceu não esmorece, e tem percorrido o país para se defender das acusações e também celebrar os dez anos em que o PT governa o país. Ontem foi a vez de vir a Macapá, onde foi recebido no colo da militância vermelha. Depois do encontro ele concedeu esta entrevista ao jornal Diário do Amapá. Acompanhe os principais trechos, a seguir.

Cleber Barbosa
Da Redação

Diário do Amapá – O que ficou dessa experiência e desse encontro caloroso com a militância do Amapá?
José Dirceu – Uma grande emoção, um sentimento de gratidão com a solidariedade e o afeto da militância e a força do PT do Amapá, jovem ainda, predominantemente jovem. O entusiasmo da militância e a certeza de que vamos continuar governando o Brasil, ainda. Com essa militância e essa juventude o PT continuará sendo o partido da preferência do povo brasileiro.

Diário – O PT está comemorando dez anos de governa do país, e o que tem sido preponderante agora para agregar ainda mais essa ampla frente de maioria em torno desse projeto?
Dirceu – Eu acredito na obra que o presidente Lula fez e que a presidenta Dilma não só deu continuidade como abriu novas frentes, né? Nós reduzimos os juros, a energia, reduzimos o preço do dinheiro, que é a coisa mais importante, e da energia, os impostos e priorizamos agora a saúde e a educação, além do desenvolvimento tecnológico, ou seja, estamos atacando os principais problemas, aqueles que podem no futuro travar o nosso desenvolvimento. E continuamos com a política de distribuição de renda, uma política de combate à pobreza, mas de criação de emprego também. A presidenta Dilma já criou três milhões de empregos nos dois anos de governo dela e neste ano vai criar de novo um milhão e meio de empregos. O país vai crescer de três a quatro porcento. A decisão da nossa presidenta de enfrentar os problemas mais graves da nossa economia, inclusive a questão cambial, a concorrência predatória ou desleal com a nossa indústria, o apoio que ela [Dilma] deu à nossa indústria, através da chamada MP do Bem, dando incentivos, dando crédito para o desenvolvimento tecnológico, reduzindo impostos. Tudo isso nos dá garantias de um futuro seguro.

Diário – Nesse processo de tentar provar a sua inocência, o senhor tem criticado muitos erros no processo judicial. Então, a partir deste momento em que tem maioria no Congresso, é orientação do seu partido levantar alguma questão com relação a mudanças no Judiciário brasileiro?
Dirceu – Não, não, as mudanças no Judiciário independem da Ação Penal 470 e da minha defesa. O próprio CNJ, o Conselho Nacional de Justiça, que foi inclusive uma criação e uma luta do próprio PT, é um órgão de controle externo que tem discutido reformas no Judiciário. Há uma discussão na sociedade sobre o Supremo Tribunal Federal, o papel do Supremo, a vitaliciedade dos ministros, alguns defendem mandatos de 12 anos, outros de oito e também há no Congresso [Nacional] já há muitos anos os códigos, o Código Penal, o Civil. No governo do presidente Lula nós fizemos a Reforma do Judiciário. Criamos não só o controle externo como a súmula vinculante, a repercussão geral, quer dizer, no país há uma melhoria dos salários no Judiciário, a informatização do Judiciário; está se procurando agilizar a Justiça. É preciso ampliar e consolidar a Defensoria Pública. Há uma série de preocupações da própria OAB com relação às escolas de Direito, tanto é que os exames da Ordem têm sido muito rigorosos. Todos os setores acredito que estão preocupados. O que aconteceu no Supremo foi um outro problema.

Diário – Qual?
Dirceu – Foi um julgamento político, um julgamento com uma propaganda opressiva por parcelas importantes da mídia; um julgamento que não levou em conta a presunção da inocência, feito em período eleitoral, um julgamento feito às vésperas do primeiro e do segundo turnos, um julgamento que condenou sem provas, condenou sem atos de ofício, condenou trazendo uma teoria que mesmo ela exige prova; um julgamento que precisa ser julgado também.

Diário – Incitado muito pelo discurso da oposição?
Dirceu – Sim. A oposição explorou isso na eleição de 2010 e na eleição de 2012, mas isso o povo sabe distinguir, sabe separar. Não acredito que isso seja determinante. Lógico que o PT cometeu erros, não os que nós estamos sendo acusados, de desvio de dinheiro público, compra de voto, portanto de corrupção, peculato ou formação de quadrilha, erros com relação a recursos não declarados em uma campanha eleitoral, o chamado caixa dois, empréstimos que foram por uma empresa em bancos e repassados por terceiros, isso tem sido transformado em uma grande campanha política, com grande apoio da grande mídia para tentar fazer o impeachment do Lula, para tentar derrotar o Lula em 2006 e agora para criminalizar o PT. Então isso é uma outra questão e nós temos que enfrentar, e é o que eu estou fazendo, viajando o país, discutindo e defendendo esse balanço dos dez anos do governo do PT e 33 anos de vida do partido.

Diário – E tem sobrado também para a imprensa. Qual o modelo de controle da mídia que o senhor defende?
Dirceu – Não, não existe controle da mídia, nós somos contra a censura, lutamos contra isso, lutamos contra a ditadura. Somos parte daqueles que defenderam e conquistaram a liberdade de imprensa. Nós estamos falando de regulação que existe nos Estados Unidos, acabou de entrar no México, não é só na Venezuela, na Argentina e no Equador. Agora no Canadá os órgãos reguladores determinaram a divisão de um grupo que tinha 37% da audiência, na Grã-Bretanha acaba de se discutir a regulação da própria mídia escrita, que isso nem está em discussão no Brasil. Eu acredito que temos que discutir aquilo que está na Constituição, que é o pluralismo. A Constituição proíbe o monopólio, exige que se apoie o pequeno e o micro, certo? Então, na política de comunicação também é preciso se levar em conta a Constituição; não pode haver monopólio. É preciso ter mais pluralismo, mais antenas, mais concessões e é preciso ter incentivos também para a promoção cultural como, aliás, a própria mídia aceitou a regulação da TV a cabo, que tem um órgão regulador, tem um fundo, tem tempo para cota de produção nacional, tem incentivo à produção independente, proibição do capital estrangeiro, tem a proibição das telefônicas de produzir conteúdo. Então como é que não tem regulação? Está aí um caso de regulação. O que precisa é debater sem o preconceito de que toda regulação é censura; não é isso que nós estamos propondo.

Perfil...
Entrevistado. José Dirceu de Oliveira e Silva é mineiro e advogado, com base política em São Paulo. Foi líder estudantil entre 1965 e 1968, ano em que foi preso em Ibiúna, no interior de São Paulo, durante uma tentativa de realização do XXX Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE). Em setembro de 1969, com mais 14 presos políticos, foi deportado do país em troca da libertação do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick; foi deportado para o México. Posteriormente se exilou em Cuba. Fez plásticas e mudou de nome para não ser reconhecido em suas tentativas de voltar ao Brasil para onde veio em 1971, vivendo um período de clandestinidade em São Paulo.
Começo. Quando teve novamente sua segurança ameaçada, retornou a Cuba. Em 1975 retornou ao Brasil, estabelecendo-se clandestinamente em Cruzeiro do Oeste, no interior do Paraná. Com a redemocratização, em 1980, ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores, do qual foi presidente nacional na década de 1990.
Político. Exerceu vários mandatos: entre 1987 a 1990 foi deputado estadual constituinte por São Paulo, e, em 1991, 1998 e 2002 elegeu-se deputado federal. Em janeiro de 2003, após tomar posse na Câmara dos Deputados, licenciou-se para assumir o cargo de Ministro-Chefe da Casa Civil no governo do presidente Luís Inácio Lula.

Coluna Argumentos, publicada pelo jornal Diário do Amapá



Mídia
Apesar das zoações da torcida adversária, o Clube do Remo garante seus quinze minutos de fama na telinha da Globo. Desde a primeira partida com o Fla e agora no jogo de volta, a camisa azulina (com seus patrocinadores) foi vista por milhões pelo país.
1ª Eucaristia
Vigário-geral da Diocese de Macapá, Castrese Aleandro, tenta virar a página sobre o  episódio do colega Arcangelo. No fim da semana comandou uma celebração com crianças e adolescentes na zona norte.
Passou
O Estatuto da Juventude (PLC 98/2011), que estabelece direitos para pessoas de 15 a 29 anos, foi aprovado na noite da terça-feira (16) pelo Plenário do Senado. Vários avanços e coisas que estão por vir.
Marca
Se em Belém a tradição é chover sempre pela parte da tarde, neste inverno amapaense as chuvas têm chegado por aqui mais cedo, ao amanhecer.
COLUNA-indios
Índios
Equipe do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, junto com o Colegiado de Geografia da Universidade Federal do Amapá, iniciou atividades do Curso Pedagogia de Projetos em Temas Ambientais (CPPTA), em Laranjal do Jari, Vitória do Jari e Almeirim.
Corrupção
A Justiça transformou em ações judiciais, no ano passado, 1.763 denúncias contra acusados de corrupção e lavagem de dinheiro, e 3.742 procedimentos judiciais de improbidade administrativa.
Brasília
O secretário de Administração, Agnaldo Balieiro, está em BSB, de onde deve retornar nesta sexta a Macapá. Ele acompanha a mobilização em torno da aprovação em segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 111/11, que trata da reincorporação de servidores do ex-Território.
Macapá
Quem também foi a Brasília foi o titular da Secretaria Estadual dos Transportes (Setrap), Bruno Mineiro. Mas antes de embarcar deixou definido o esquema de incremento da operação tapa-buraco em Macapá. Em vários pontos da cidade já é possível observar operários e máquinas do governo driblando a chuva pra colocar alfasto onde as crateras imperam.

Homenagem da Abav Nacional à cidade de Brasília



A qualidade de vida da população de Brasília, capital do Brasil, localizada no Distrito Federal e também no coração do país,
situa-se dentro dos mais avançados padrões de excelência.
A população da cidade é predominantemente jovem. Talvez por suas diferenças culturais e diversidade de costumes,
esses jovens não incorporaram à sua pronúncia qualquer dos sotaques regionais trazidos de tantos locais em sua construção.
A cidade recebeu sotaques, cultura e costumes de indivíduos que vieram de todas as regiões do Brasil,
mobilizados pela execução deste grandioso empreendimento histórico.
 Patrimônio Cultural da Humanidade. Este é o título maior conferido à arquitetura de Brasília pela ONU
devido à harmonia plena entre volumes, espaços e formas.

Coluna Argumentos, publicada pelo Jornal Diário do Amapá



União
LDO prevê inflação de 4,5% e salário mínimo de R$ 719 para 2014. Proposta que traz as regras para a elaboração do Orçamento do próximo ano foi enviada ao Congresso nesta segunda. Deputados e senadores precisam aprovar o texto até o dia 17 de julho.
Trio
Falando em jamais repetir os erros de 2010, quando a chamada coalizão perdeu o poder no Amapá, três lideranças locais definem estratégias para não perder o momento. São elas: Waldez, Lucas e Jorge Amanajás.
Disputa
Ainda a respeito da nota anterior, a coluna ouviu relatos de que qualquer um dos três nomes citados poderá encampar a missão de ‘bater urna’ com o atual governador Camilo Capiberibe, no próximo ano.
Lei 131
Em sua página no facebook, o senador João Capiberibe (PSB) anuncia que vai falar sobre transparência no dia 24 deste mês, por ocasião da Frente Nacional de Prefeitos (FNP).
Coluna-hjjhj
Jari
Equipe do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, junto com o Colegiado de Geografia da Universidade Federal do Amapá, iniciou atividades do Curso Pedagogia de Projetos em Temas Ambientais (CPPTA), em Laranjal do Jari, Vitória do Jari e Almeirim.
Por aí
“Feijão é coisa do passado”, é o que diz, nostálgico, o ex-deputado Antônio Feijão, em tom de brincadeira, claro. Sim, pois o que estaria ele fazendo de novo em uma cadeira da faculdade de Direito?
Consolo
O reitor do Instituto Federal do Amapá (Ifap), Emanuel Moura, disse à coluna que embora o Amapá tenha sido um dos últimos estados a ter escolas técnicas federais, poderá ser o primeiro a cumprir a meta do governo da União de ter uma instituição a cada cinco municípios. Ela amplia sua presença no AP.
Economia
O Amapá é mesmo uma província mineral. E com futuro. Pelo menos em se tratando de “terras raras”, já ouvi falar. Pois é, o chamado “mineral do tablet”, que os especialistas julgam que será o mais cobiçado do século 21. Eles servem para a megatrônica, a nanotrônica e no futuro estarão sendo usados na fabricação de minis-robôs. Nas margens do rio Cassiporé tem.

“As atividades do Ijoma devem ter compensação pelo Sistema Único de Saúde”

cad4-dom1Randoilfe FPE

Uma das lideranças políticas em ascensão no Amapá, senador Randolfe Rodrigues (PSol-AP) está engajado em uma ampla frente de políticos e autoridades que pretendem melhorar as condições do tratamento do câncer no estado. Mais que isso, a ação também está preocupada com a prevenção da doença. Este e outros temas são tratados na entrevista concedida pelo senador ao Jornal Diário do Amapá. Acompanhe, a seguir, os principais trechos dessa conversa com Cleber Barbosa.

Diário do Amapá – Toda essa mobilização da classe política local em torno desta causa, que é a luta contra o câncer, pode resultar em que tipo de ação eficaz, senador?
Randolfe Rodrigues – Primeiro é preciso cumprimentar os deputados Manoel Brasil e Jacy Amanajás, que estiveram em Barretos e tomaram a iniciativa deste encontro com o Ijoma e o município, instituições fundamentais para a prevenção ao câncer. Ouvimos também o doutor Olavo, pelo estado, que nos trouxe informações preciosíssimas para nós, como por exemplo, da inexistência no Amapá da radioterapia, que é fundamental para o tratamento do câncer. 


Diário – O que foi tirado em relação a frentes de ação a partir de agora?
Randolfe – Nós temos duas estratégias e temos que coordená-las. Uma é a prevenção, e o município passou por uma gravíssima crise nas unidades básicas de saúde e o secretário em exercício Rinaldo Martins nos trouxe uma boa notícia do reinício do PCCU, um exame que é fundamental para a prevenção ao câncer e que há mais de um ano estava suspenso nas unidades básicas de saúde. A ideia é coordenar uma ação em conjunto com o Ijoma para a prevenção. Por outro lado, nós temos um desafio, que é trazer para cá a radioterapia.
Diário – Como, senador?
Randolfe – Já existem iniciativas do deputado Bala e da deputada Dalva nesse sentido, temos que coordenar esses esforços para construirmos uma estratégia, uma política local de combate ao câncer, então eu queria saudar as iniciativas dos deputados Manoel Brasil, Ocivaldo Gato em promover esse debate onde me parece sairemos com um conjunto de ações.
Diário – Pelo que se desenha, que tipo de instituição seria habilitada a receber esses recursos, o próprio Ijoma ou outro organismo?
Randolfe – Veja, são duas estratégias, uma é discutir com o estado o tratamento da radioterapia, instalações, estrutura para enfrentar o câncer e aí é uma ação que tem que envolver a bancada federal, o Governo do Estado e a Secretaria Estadual da Saúde, em articulação com o instituto nacional do câncer. A outra ação é a prevenção, coisa que o Ijoma faz e o que faz o município.
Diário – Lá no Hospital do Câncer em Barretos o senhor ouviu a informação de que lá, uma unidade de excelência nesse tipo de tratamento, há um aporte considerável de recursos do SUS (Sistema Único de Saúde). Como trazer isso também para cá?
Randolfe – É o que pode ser feito com o Ijoma. As atividades do Ijoma devem ter compensação pelo Sistema Único de Saúde, pois ele é uma organização da sociedade civil e vão se transformar agora em Ocipe [Organização Social de Interesse Público], que pode cumprir um papel fundamental aqui, que é o papel da prevenção. Eu acho que de Barretos nós trouxemos essa lição de uma organização que cumpre um papel que vai além da prevenção. Nós não temos uma organização de tal nível aqui, mas temos o Ijoma que pode ter uma elevação e se transformar em uma Santa Casa e pode cumprir esse papel.
Diário – Mas o Hospital de Barretos já se comprometeu em ajudar de que forma, dando suporte técnico?
Randolfe – Isso é o que é fundamental, pois a Fundação de Barretos é prevenção e tratamento e nós temos aqui uma instituição especializada na prevenção. Nós temos que ter essa troca de tecnologias para que a instituição que cuida da prevenção possa ter mais condições. A troca de informações técnicas é um passo. O outro passo é a articulação política para que cada vez mais o Ijoma possa cumprir esse papel.
Diário – Mudando um pouco de assunto a semana foi marcada por uma grande discussão sobre a divisão dos recursos do Fundo de Participação dos Estados. A votação realizada no Senado fez com que estados como o Amapá respirassem um pouco mais? Ganhamos tempo?
Randolfe – Nós tivemos vitórias e derrotas nessa semana, mas as vitórias me parecem foram mais importantes que as derrotas. Vou dizer qual foi a vitória. O substitutivo original do senador Walter Pinheiro representava uma perda de 23% da nossa partilha do FPE, o que significaria dizer que a partir de 2015 nós iríamos perder R$ 50 milhões por ano, o que seria trágico para o Amapá. Nós conseguimos reverter isso, a partir do mesmo substitutivo nós ampliamos a fase de transição, prevista para dois anos, passando para quatro anos. A segunda conquista foi reduzir a perda que ia ser de 23% e caiu para 11%, o que não é o suficiente então nós apresentamos emendas ao substitutivo do senador Walter Pinheiro e estivemos muito perto de aprovar uma dessas emendas, como a Emenda 17, que manteria o nosso repasse no Fundo e não implicaria em nenhuma perda para o Amapá, inclusive ganhos entre 2016 e 2017.
Diário – Agora vai para a apreciação da Câmara dos Deputados?
Randolfe – Isso e lá nós temos todas as chances de reverter. Os estados beneficiados pela Emenda 17, de nossa autoria e de autoria do senador Capiberibe, são mais do que os estados que vão perder alguma coisa e é mais justa a partilha proposta por ela. Somando os deputados beneficiados pela Emenda 17 dá 360 deputados e nós precisamos na Câmara só de 275 votos, então tivemos um revez, tivemos vitórias e vamos agora para a Câmara onde tenho certeza teremos a unidade dos oito deputados federais do Amapá para se articular com esses outros estados, reapresentar a Emenda 17 e virmos de lá com a vitória.
Diário – Outro assunto importante é a renovação dos incentivos fiscais da Área de Livre Comércio de Macapá e Santana. O senhor abraçou o projeto de iniciativa do senador Sarney e até saiu para colheita de assinaturas necessárias, foi isso mesmo?
Randolfe – A iniciativa desse projeto, a coordenação e a liderança, quero registrar, é do senador José Sarney. Foi ele que percebeu a ameaça sobre a Área de Livre Comércio, que pairava para o Amapá, foi ele que tomou a iniciativa da Proposta de Emenda Constitucional e tomou a iniciativa do projeto de lei para impedir que isso ocorresse. Eu estou cumprindo o papel de acompanhar isso e fizemos recentemente uma reunião com os empresários do setor do comércio e na semana que vem teremos uma grande mobilização desse setor do comércio amapaense lá em Brasília para ter um encontro com o senador Romero Jucá e com o presidentes do Senado e da Câmara para tentar conseguir a aprovação tanto do PLS do senador José Sarney, como da Proposta de Emenda Constitucional de iniciativa dele que vincula a Área de Livre Comércio de Macapá e Santana à Zona Franca de Manaus. Se conseguirmos isso teremos uma conquista importantíssima e não teremos mais que termos noites em claro sob a ameaça de 31 de dezembro desse ano não termos mais a nossa Área de Livre Comércio.
Diário – O senhor confirma que está agora na base de sustentação do governo Dilma Rousseff no Senado?
Randolfe – O que ocorreu foi que transformaram uma circunstância em ato. Houve uma situação, uma questão de ordem, com uma recontagem na proporcionalidade no Senado e em função disso o PSol perdeu o direito de proporcionalidade de integrar as comissões. Em função disso nós tínhamos a alternativa formalmente se juntar ao bloco da minoria, com PSDB e DEM, ao blovo União e Força, com PTB, PR e outros partidos, ao bloco da maioria, dirigido pelo PMDB ou ao bloco que tem o nome de Apoio ao Governo, dirigido por PT, PSB, PC do B e outros partidos. Esse último é o que tem partidos com mais proximidade ideológica conosco, por isso que nós nos vinculamos a esse bloco.
Diário – Por aqui o senhor também encabeçou uma aproximação, aliás, uma reaproximação com o PSB, que governa do Estado, quando anunciaram ações em conjunto da Prefeitura do o Governo do Estado. Muita gente se pergunta se isso vale também para as eleições de 2014, estarão juntos?
Randolfe – Vou responder isso com o Evangelho. Eclesiástico, capítulo 1, versículo 21. Tudo tem seu tempo debaixo do reino dos céus. Agora é o tempo do trabalho. Em 2014 a gente pensa em eleição.
Perfil
/Entrevistado. Presidente do Partido Socialismo e Liberdade (Psol) no Amapá, Randolph Frederich Rodrigues Alves, tem 39 anos e tem dois filhos. Nas urnas, aportuguesou seu nome para Randolfe Rodrigues. Casado, ele já exerceu por duas vezes o mandato de deputado estadual (1999-2002 e 2003-2006). Em 2005, deixou o Partido dos Trabalhadores (PT) rumo ao PSOL, onde se posicionou na tendência de esquerda conhecida como Ação Popular Socialista. Nascido em Garanhuns (PE), é professor universitário de Direito Constitucional e História do Direito. Chegou ao Senado Federal em 2011 em grande estilo, ao disputar, de cara, a eleição para presidente da Casa.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Padre Paulo Roberto, do Ijoma, mostrará em rede nacional de tv, situação do combate ao câncer no Amapá


Já se encontra na cidade de Barretos (SP) a delegação de autoridades amapaenses que terão amanhã (05/04), sexta-feira, reunião de trabalho com a direção e conselho curador do Hospital de Câncer de Barretos. Objetivo é a trazer uma unidade avançada do hospital para Macapá. Conversação foi iniciada ano passado durante visita do senador Randolfe Rodrigues (psol-ap). O Hospital já tem um campus avançado em Porto Velho (RO) e deu sinal verde a Randolfe naquela ocasião. A Idéia seria aproveitar o trabalho e infra-estrutura do IJOMA (Instituto Joel Magalhães Barata) para firmar um convenio. O Padre Paulo Roberto, que pilota o Ijoma em Macapá, estará amanhã ao vivo, em rede nacional de televisão, em programa da Rede Vida, direto de Barretos (SP), as 20h30min, como convidado do programa “Revista da Vida”. Padre Paulo vai apresentar imagens, relatórios e a situação de abandono extremo das pessoas portadores de câncer no Amapá. A Emissora em Macapá é sintonizada no canal 40, disponível também na Sky, Embratel, Oi e parabólicas. O programa tem duração de 60 minutos.

Deputado Manoel Brasil
Tel: 8144-7705

Coluna Argumentos, quinta-feira, 04 de abril de 2013.



Cedo
Muita gente achou precipitada a multa de R$ 20 milhões aplicada pelos organismos ambientais do estado à mineradora Anglo American. É que não se tem um laudo sobre as reais proporções. E se o dano for maior? Há um princípio de não se punir duas vezes.

De noite
Entrou para a pauta da sessão de ontem à noite a votação em segundo turno da PEC 111 na Câmara dos Deputados. A autora da proposição, deputada Dalva Figueiredo (PT), estava confiante na aprovação.

Parou
A operação tapa-buraco só fez ‘assanhar’ os moradores do bairro Infraero 2, zona norte de Macapá. Há cerca de 10 dias os trabalhos foram iniciados na principal via do bairro, mas parou na metade do caminho.

Vanguarda
Acaba de ser lançada a revista em quadrinhos da mesatenista Belissa Lisboa, que atualmente cursa o 3º ano do ensino médio, edita um projeto inédito sobre este esporte.

COLUNA 1
Na vez
A bola da vez é o município de Pedra Branca do Amapari. O lugar distante e bucólico no interior do Amapá vive uma ebulição política com a eleição municipal de domingo. Uma prévia de 2014, dizem, ante a movimentação de lideranças para a região.
.
Capi
Em reunião da Comissão dos Direitos Humanos do Senado, foi aprovado seu requerimento para criação da “Subcomissão Permanente da Memória, Verdade e Justiça”, por unanimidade.

Pirataria
O deputado federal Vinícius Gurgel (PR) comemora a aprovação de seu relatório ao projeto que prevê o reaproveitamento de mercadorias falsificadas apreendidas pela Fazenda Nacional. A matéria passou na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (Cdeic) da Câmara.

Na conta
O gabinete do senador José Sarney (PMDB-AP) informa que do dia 02/03/2013 a 01/04/2013, o total liberado pela União, em convênios para o Amapá, foi de R$ 41.642.494,62. Os recursos são para diversas áreas e vieram de vários ministérios para Laranjal do Jari, Macapá, Porto Grande, Pracuuba, Santana, Tartarugalzinho e Vitória do Jari.

Joel Banha toma posse como deputado estadual, pelo PT

Momento do juramento solene prestado pelo suplente de deputado Joel Banha (PT)

O ex-secretário estadual de Infraestrutura, Joel Banha, tomou posse nesta quarta-feira (03) como deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Ele substitui o deputado estadual Agnaldo Balieiro (PSB), que se licenciou do mandato para assumir a Secretaria Estadual de Administração (Sead). A posse do suplente aconteceu no Plenário da Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP) durante da sessão deliberativa desta quarta-feira.
Amapaense, casado, pai de duas filhas, 56 anos de idade, é engenheiro eletricista e funcionário público federal. Fez carreira como servidor da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), onde também ocupou os cargos de diretor financeiro, diretor técnico e diretor-presidente da estatal. Foi deputado estadual por dois mandatos consecutivos, de 2003 a 2006 e de 2007 a 2010. Assumiu a Secretaria Estadual da Infraestrutura do Governo do Estado em 2011, compondo o primeiro escalão do Poder Executivo Estadual.
Joel Banha era o terceiro suplente da Coligação formada pelo PSB e PT. O primeiro suplente era o vereador José Luís (PT), que assumiu o mandato de deputado com o pedido de licença da deputada Cristina Almeida (PSB). O segundo suplente é Rui Smith (PSB) que abriu mão de assumir o mandato na ALAP em virtude de estar à frente da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa).
Logo após prestar o juramento solene e ser declarado empossado no mandato de deputado estadual pelo presidente da ALAP, deputado Júnior Favacho (PMDB), Joel Banha fez um rápido pronunciamento, onde falou so sentimento de retornar à Assembleia Legislativa. “Fico muito honrado em retornar a esta Casa, onde fiz muitos amigos e também trabalhei bastante. Quero estar ombreado aos demais deputados e deputadas em prol do pleno desenvolvimento do Amapá”, disse ele, anunciado também como novo líder do Governo do Estado na Casa.
 
Já empossado deputado estadual, Joel Banha assina o livro de posse no plenário da ALAP.
Assembleia Legislativa do Estado do Amapá – ALAP
Deparytamento de Comunicação – DECOM

PUBLICIDADE