Mauro José Barbosa da Silva
Professor da Unifap
Na vida quando exercemos os atos de interesse pessoal à consciência é, impiedosamente, anulada. Agir com a consciência significa abster-se do valor individual para promover o bem coletivo.
O voto é, sem dúvida, um importante exercício da cidadania porque permite ao indivíduo intervir na direção dos negócios públicos do Estado, participando de modo direto ou indireto na formação do governo e na sua administração.
Mas é exatamente aí que os nossos interesses se manifestam em dois caminhos distintos para exercitarmos um ato de interesse individual, que ignora o coletivo, ou um ato da consciência que despreza o interesse pessoal.
Assim, a melhoria dos serviços públicos de educação, de saúde, de segurança, de transporte ou de um país melhor, há de prevalecer os nossos atos coletivos, em benefício do bem comum, sem os quais, prevalecerá o interesse pessoal e vamos continuar, indubitavelmente, alimentando o caos que estamos vivendo, num país contaminado de corruptos e de escândalos.
O voto nulo é uma decisão pessoal que não altera nada, é um sinal claro de quem não quer participar ou uma declaração de quem está insatisfeito, mas não vai agir para mudar a situação.
Então, o nosso voto foi um exercício de consciência ou uma decisão de interesse pessoal?
PROF. MAURO JOSÉ B. DA SILVA.
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