Os comandantes Lúcio (esquerda) e Jackson durante coletiva à imprensa local |
A Marinha do Brasil divulgou ontem (20) em Santana (AP) o resultado parcial da primeira semana da Operação Amazônia Azul, que está levando à risca a chamada ‘Inspeção Naval’. Mais que apertar a fiscalização para garantir a segurança da navegação nos rios da região, a iniciativa também é de presença do Estado Brasileiro na costa e também na foz do maior rio do planeta, o Amazonas. Ações de cunho social, como atendimento médico e odontológico, também estão sendo promovidas nas diversas comunidades ribeirinhas.
O comando das ações no Amapá está a cargo do capitão de mar-e-guerra Jackson Sales da Silva, que lidera o Serviço de Patrulhamento Naval do Norte e também do capitão-de-fragata Lúcio Marques Ribeiro, atual comandante da Capitania dos Portos do Amapá. Os dois concederam entrevista coletiva ontem a bordo do Navio -Auxiliar Pará, uma das principais embarcações empregadas na operação, por sua capacidade de transporte de tropas, cargas e até um mamógrafo que existe a bordo.
A operação Amazônia Azul, aberta oficialmente à meia-noite de segunda-feira, conta ainda com a participação de diversas agências, federais e estaduais, como Polícia Federal, Receita Federal e Ibama, além da Força Aérea Brasileira (FAB). Os primeiros números divulgados ontem dão conta de que foram realizadas 188 abordagens, com agentes envolvidos procedendo 48 notificações e pelo menos 23 apreensões de embarcações. “As principais irregularidades que encontramos foram com respeito a problemas com a documentação das embarcações ou de seus tripulantes, além do transporte ilegal de pescado e até de carvão”, disse o comandante Jackson Sales.
Os trabalhos da Amazônia Azul irão até sábado, mobilizando 180 militares da Marinha, além de três navios e outras três lanchas operacionais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Contribua conosco!