PRECARIEDADE | Um olhar sobre a estrada que corta o Amapá de uma ponta a outra revela a rusticidade para viajar até Oiapoque. |
Por Cleber Barbosa, para a Revista Diário
Quem já precisou ir a Oiapoque ou mesmo à Guiana Francesa na estação das chuvas amazônicas certamente tem alguma história pra contar sobre a viagem pela BR 156, que corta o Amapá de norte a sul. Ela é tida como a rodovia federal mais antiga em construção no país. Já se vão mais de 80 anos, desde que o Marechal Cândido Rondon – um desbravador da região Norte do Brasil – lançou o projeto de abrir uma estrada ligando Macapá à divisa com a Guiana Francesa.
As obras começaram em 1932. Foram apenas nove quilômetros construídos até 1945. De lá pra cá, foram muitas idas e vindas de autoridades locais à Brasília, em busca de recursos federais para asfaltar a estrada, considerada vital para o desenvolvimento e a integração do Amapá por meio dos municípios cortados pela BR 156.
ATOLEIROS | Ao lado a dura rotina de quem encara a via durante a estação das chuvas. |
RESPOSTA
Mas há quem diga que a conclusão da obra tem data marcada. Trata-se do superintendente do DNIT no Amapá, Fábio Vilarinho. Ele diz que para este ano o governo federal alocou R$ 1,3 bilhão para que o órgão possa dar conta de cuidar dos trechos já pavimentados, restaurar os deteriorados e construir onde ainda existe estrada de terra. “Eu acredito que até 2016 será possível ir de Macapá a Oiapoque só no asfalto”, disse o executivo, que assumiu o posto em 2013.
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