A comissão responsável pelo levantamento do Índice de Efetividade da
Gestão Municipal (IEGM), já iniciou a apuração dos indicadores nos 16
municípios do Estado, com a apresentação dos resultados do ano anterior e
entrega dos questionários para o preenchimento
dos gestores.
O IEGM está em seu segundo ano de apuração de indicadores finalísticos,
com objetivo de evidenciar a correspondência entre as ações dos governos
e as exigências da sociedade. Ele apura a qualidade dos gastos públicos
e dos investimentos realizados, a efetividade
das políticas públicas e faz a mensuração dos serviços prestados ao
cidadão.
Os técnicos do Tribunal de Contas do Estado do Amapá (TCE/AP) se
deslocaram durante o mês de fevereiro aos municípios, que além de reunir
com os gestores, também fizeram visitas as Unidades Básicas de Saúde
(UBS) e Escolas municipais. “Esse ano iniciamos de
forma diferente, já estivemos verificando “in loco” a situação da saúde
e educação, que será nosso foco principal neste levantamento. A
educação é o que mais nos preocupou, a maioria das escolas estão em
estado crítico”, explica a inspetora Fátima Botelho,
que após a validação dos dados serão encaminhados aos conselheiros, um
relatório apresentando um retrato nas duas áreas.
Segundo o analista de controle externo Tiago Marques, a situação das
escolas são precárias principalmente na infraestrutura. “Nas UBS´s
encontramos medicamentos vencidos e falta de medicação básica”, apontou o
técnico.
Os gestores têm até sexta-feira (24), para a entrega dos questionários
preenchidos. A comissão inicia a fase de validação das informações a
partir do dia 2 de abril, em seguida os dados serão encaminhados para o
Tribunal de Contas de São Paulo, que fará tabulação.
“Nossa expectativa é que ainda nesse primeiro semestre tenhamos o
resultado final do índice”, conclui a inspetora.
Em 2016, o Estado do Amapá ficou com a nota “C – Baixa adequação”, os sete indicadores.
IEGM
O levantamento vai avaliar a efetividade das políticas e atividades
públicas desenvolvidas pelos gestores em 2016, em sete indicadores:
educação, saúde, planejamento, gestão fiscal, meio ambiente, proteção ao
cidadão e governança da tecnologia da informação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Contribua conosco!