sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Sob nova direção, mineradora Zamin celebra protocolo com GEA para retomar atividades.

Em solenidade realizada, na noite de quarta-feira (04), na Sala do Investidor, no Pavilhão de Negócios da 51ª Expofeira Agropecuária da Fazendinha, o Governo do Amapá e a mineradora Zamin Amapá assinaram um Protocolo de Intenções visando a retomada das atividades da empresa no Estado, bem como o funcionamento e a manutenção da Estrada de Ferro do Amapá e os trabalhos de reconstrução do porto de embarque de minérios. O evento foi prestigiado pela ministra da agricultura, Katia Abreu, que visitava a Expofeira.
O documento foi assinado pelo governador Waldez Góes; pelo diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá (Agência Amapá),  Eliezir Viterbino; pelo secretário estadual de transportes, Odival Monterrozo Leite; pelo subprocurador  do Estado, Juliano César Avelar; pelo prefeito de Santana, Robson Rocha, pelo prefeito de Serra do Navio, José maria Amaral Lobato; pelo prefeito de Pedra Branca, Genival Gemaque Santana,  pelo represente da empresa Zamin  Amapá, Mohit Krishen Kumar Bahatia e ainda por Ashish Deora e Saurabh Sangekar, respectivamente, presidente e diretor da Aurum Mining, empresa investidora no empreendimento  no Amapá.
Entre as principais cláusulas a serem cumpridas pela mineradora, no protocolo estão, a imediata retomada das atividades da Estrada de Ferro, a revitalização de 5 quilômetros da via férrea em 2016 e mais 8 quilômetros anuais, nos anos seguintes. Fica também estabelecido, o reinicio das obras de reconstrução do porto de embarque de minérios e o esforço para que até julho de 2016 a mina, em Pedra Branca do Amapari, reinicie a operação. Tudo isso, na expectativa de gerar cerca de 1.400 empregos diretos em todo o Estado.
Fica ainda a empresa mineradora responsável por revitalizar a linha de transmissão de energia elétrica, da usina Coaracy Nunes até Serra do Navio; regularizar débitos junto a fornecedores e a justiça trabalhista e contribuir para o desenvolvimento do turismo, entre outros itens.
Em contrapartida, o Estado compromete-se em suspender temporariamente as ações judiciais interpostas em desfavor da mineradora e manter, em comum acordo com a Zamin, a suspensão do decreto de caducidade, por seis meses.
Para o diretor-presidente da Agência Amapá, Eliazir Viterbino, o acordo foi feito para proporcionar o fortalecimento do seguimento da mineração, que é uma das grandes vocações do Estado e que já chegou a representar 1.8% do PIB nacional. “Conseguimos montar um grande acordo que, com o envolvimento de um novo investidor que vai encampar a Zamin, teremos de volta cerca de 1.580 empregos no setor. Essa é uma vocação do Estado que precisava ser revigorada para ajudar a desenvolver a economia do Estado”, ponderou.
Para o secretário estadual de transportes, Odival Monterrozo, o acordo prevê o amplo restabelecimento da modalidade ferroviária, importante para o setor de transporte do Amapá. “Qualquer modalidade que venha integrar o sistema de cargas é muito importante para qualquer estado, principalmente para o Amapá. A mineração, que representa uma vocação econômica importante, não pode ficar sem uma servidão de transporte. Maias do que aproveitarmos uma empresa já instalada no Estado, devemos dar potencialidades para isso. Dessa forma, o Governo fecha o circuito de transporte, com a integração das modalidades rodoviária, rodo-fluvial e ferroviária, disse, anunciando que a prefeitura de Laranjal do Jari, sob os aceites do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica federal deverá passar para a Setrap a responsabilidade de concluir a ponte sobre o rio Jari, ligando o Amapá ao Pará. “Quando tivermos ponte sobre os rios Jari, Oiapoque, Matapi e Vila Nova e todas as alternativas de transporte, o vetor econômico só tende acrescer”, concluiu.
Para os prefeitos de Santana, Pedra Branca do Amapari, a volta das atividades da Zamin Amapá representa um grade alento para a economia de seus respectivos municípios. “O governador Waldez Góes tem tido um posicionamento positivo no desenvolvimento do setor mineral no Estado. Acredito que, mais uma vez ele, nessa grande parceria, vai fazer o projeto voltar e, com certeza, o município vai voltar a arrecadar, para compensar a perda de mais de R$ 15 milhões, em apenas dois anos”, disse Genival Gemaque, prefeito de Pedra Branca.
Para José Maria, prefeito de Serra do Navio, o povo do município vai se beneficiar com empregos que a atividade vai gerar. “Apesar de estar instalada em Pedra Branca, a Zamin gera oportunidade de emprego para os moradores de Serra do Navio, além das compensações sociais. O retorno da atividade vai ser bom para o município para o Estado, para o país e principalmente para as populações beneficiadas”, enfatizou.
O prefeito de Santana, Robson Rocha também festejou o retorno da Zamin ao mercado, principalmente no que diz respeito à geração de empregos no município. “O retorno da Zamin vai contribuir com a economia do Estado e do município. Grande parte dos dois mil trabalhadores que atuavam na mineração, eram de Santana. As prestadoras de serviço, eram de Santana. Nossa arrecadação caiu cerca de um milhão, por mês, por conta da paralização do setor mineral. Nossa esperança é que esse setor volte a operar, para contribuir com nossa economia. Apesar de não estarmos envolvidos com a extração, é por lá que o produto é escoado”, festejou.

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