quinta-feira, 30 de junho de 2016

Notas da Coluna ARGUMENTOS, quinta-feira, dia 30 de junho de 2016.

Opção

Enfim uma boa notícia para o setor de aviação, com a entrada de um novo voo no trecho entre Belém e Macapá, operado pela Azul. Começa na próxima segunda-feira e vai até sexta. Trata-se de uma opção semanal, mas que ajudará bastante como um opção.

Platô

Por falar em turismo, essa também é uma boa. Até que a exigência do visto para entrar na Guiana Francesa não caia, está valendo expedições de até três anos, pelo Consulado da França em Macapá. Uma boa.

Regra

Olha, sobre esse visto para Caiena, a coluna apurou que o “visa” de três anos permite que se entre em território ultramarino francês a qualquer tempo ou permanecer até noventa dias por semestre.

Visita

Dito à coluna pelo comandante do 34º BIS, tenente-coronel Robson Mattos que no próximo dia 6 Macapá recebe a visita do novo comandante do Exército, general Villas Boas. Que ainda tem status de ministro.

Destaque

Villas Bôas é a mais alta autoridade do EB e será a primeira vez que visitará a guarnição militar de Macapá nesta condição. Ele foi o comandante militar da Amazônia antes de assumir o posto maior.

Paradoxo

Professores ganham menos que outros profissionais com a mesma formação. É o que aponta análise feita pelo movimento ‘Todos pela Educação’, os docentes recebem o equivalente a 54,5% do que ganham outros profissionais também com curso superior. Sem comentário.

Eleitoral

A juíza Eleusa Muniz tomou posse ontem como membro da Corte do TRE. A magistrada terá como incumbência relatar e julgar, em colegiado, os processos eleitorais, judiciais e administrativos a ela distribuídos. Atuará na Justiça Eleitoral no Biênio 2016/2018, substituindo o juiz Marconi Pimenta.

Contramão

Janete Capiberibe soltou nota ontem na Câmara dos Deputados manifestando sua posição contrária ao recesso parlamentar, de 18 a 31 de julho. O curioso é que ela liderou o ranking entre os parlamentares do Norte mais faltosos, vinte no total. A maioria ela justificou apresentando atestados médicos.

Encontro

A ABAV Nacional realizou ontem a segunda reunião do ano com seu Conselho de Presidentes. O Amapá foi representado por Pietrina Salgado e foi recepcionada pelo presidente da entidade, Edmar Bull. Na pauta, atualização das ações desenvolvidas e o balanço das atividades.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

ABAV Nacional reúne Conselho de Presidentes em São Paulo

Aspecto da reunião com os dirigentes da ABAV em todos os estados
A ABAV Nacional realizou nesta quarta-feira (29) a segunda reunião do ano com seu Conselho de Presidentes. O encontro foi dirigido pelo presidente da entidade, Edmar Bull, e contou com dirigentes e representantes das 26 ABAVs estaduais e do Distrito Federal. Na pauta, atualização das ações desenvolvidas pela atual gestão, o balanço das atividades do ICCABAV no primeiro semestre, e detalhamento de alguns dos projetos para a 44ª ABAV Expo Internacional de Turismo e 46º Encontro Comercial Braztoa.
"Iniciamos nossa gestão com a meta de realizar 50 ações em dois anos, focando na integração das nossas 27 ABAVs, na facilitação de processos dentro da entidade e no estreitamento das relações com nossas agências de viagens associadas. Hoje atualizamos nosso escopo com 12 ações já concluídas, 38 em andamento e 25 em planejamento, totalizando 75 iniciativas inovadoras que contribuirão para uma ABAV mais ativa e engajada, trabalhando no firme propósito de suprir as necessidades das nossas agências de viagens associadas", detalha Bull.
No setor de capacitações, o ICCABAV (Instituto de Capacitação e Certificação da ABAV) apresentou seu balanço do primeiro semestre, com destaque para a introdução do ensino a distância no portfólio. O primeiro curso da agenda, focado no empreendedorismo, foi ofertado com exclusividade aos associados e teve a adesão de 241 profissionais.
A reunião contou, ainda, com momentos de interação com representantes da Daycoval Câmbio, Travel Ace, Movida e Gol Linhas Aéreas na apresentação de novidades entre os produtos e serviços com diferenciais para o agenciamento de viagens.  

Fátima Gatoeiro
Supervisora de Comunicação / ABAV Nacional

Trecho Macapá-Belém terá novo voo de segunda a sexta, anuncia empresa

Macapá passará a ter a partir de 2 agosto um voo a mais com destino a Belém. A Azul Linha Aéreas informou que ofertará um novo horário de segunda a sexta. Ele saírá às 10h50 com previsão de chegada às 12h e será operado por um avião de 70 assentos.

Com o novo voo, a companhia passará a oferecer cinco no trecho Macapá-Belém.

Além do que será inaugurado em agosto, nos dias de segunda a sexta é operado um no horário de 7h33. Aos domingos, a aeronave sai de Macapá às 8h32 e aos sábados às 15h13. Às 14h55, são feitas as operações de domingo a sexta. Ao todo, serão cinco voos diários da empresa, que está no Amapá desde março de 2013.

A GOL e a TAM, que também operam com voos partindo de Macapá informaram que não existe previsão de aumentar as ofertas.

O acréscimo de pelo menos um voo ocorre em meio a diminuição da oferta ocorrida no início de 2016. Segundo a Agência Brasileira de Viagens (Abav) no Amapá, as três campanhias que operam no estado cortaram pela metade os voos partindo o aeroporto Alberto Acolumbre, gerando um aumento no valor das passagens que ultrapassam R$ 4 mil.

Fonte: Abinoan Santiago Do G1 AP

Notas da Coluna ARGUMENTOS, quarta-feira, dia 29 de junho de 2016

Invasão

Foi pacífica a operação de reintegração de posse de uma área da Infraero ontem, na zona norte de Macapá. A Justiça Federal restabeleceu o interesse público sobre aquela área nobre de uma nova cidade, cuja ocupação inicia com órgãos públicos do Estado e da União.

Contradição

Sim, existe outro lado sobre a invasão feita por “sem-tetos”. Há um déficit habitacional, ou pelo menos gente que mora mal. Mas também não tem como omitir a ação de especuladores entre os carentes.

Ganância

A coluna recebe um email de uma leitora que diz ser vizinha de uma mulher que possui casa própria no Infraero 2, no chamado Conjunto Barcellos, que ocupava cinco lotes na invasão. “Para vender depois”, diz.

Riscos

Agora tem uma invasão que acabou prosperando e que daqui a um tempo vai dar muito trabalho. São barracos erguidos ao lado da ponte Sérgio Arruda, em cima do lago mesmo. Condições subumanas, claro.

Trens

Tem reclamação também lá pelas bandas da Perimetral Norte. Produtores rurais sentem a falta dos trens de colonos, pois os altos custos com transporte rodoviário leva todo o lucro dos hostrifrutis.

Parceria

O chefe-geral da Embrapa Amapá, Jorge Yared, e a reitora da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Eliane Superti, assinaram convênio visando fortalecer os cursos de pós-graduação. O ato dá seguimento à cooperação técnico-científica consolidada entre ambas.

Televisão

Levy Fidelix deu o ar da graça ontem na propaganda eleitoral. O já conhecido candidato a presidente do Brasil veios com os clichês de sempre e a produção artesanal do programa de tv. O curioso foram as seguidas saídas dele do quadro, dando as costas à câmera. Na última, seguiu ao Planalto.

Absurdo

E a gasolina hein? Amigo, passou dos R$ 4 em postos de combustíveis locais e supera os R$ 5 pelo interior do estado. E a coisa é pior em alguns distros ou comunidades que não possuem postos de gasolina. Os combustíveis armazenados em galões chegam a custar até R$ 10 o litro. Fora os riscos do armazenamento.

Interior

Vinícius Gurgel acabou não aparecendo na festa que sua emenda parlamentar garantiu o pagamento da obra, uma passarela de concreto em uma vila no interior de Mazagão. Mas não foi por falta de sintonia com Waldez ou Dilson, que nos discursos fizeram as honras da casa.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Notas da Coluna ARGUMENTOS, desta terça-feira, 28 de junho de 2016

Capital

Marcio Lacerda, presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) esteve em Brasília ontem e pediu tratamento isonômicos às prefeituras endividadas. Como foi feito com os estados. Falaram diretamente com ministro Meireles. Mais no Blog Conexão Brasília.

Eleições

Em comunicado, TRE alerta sobre as permissões aos candidatos antes do início da propaganda eleitoral das eleições municipais. Objetivo esclarecer dúvidas sobre os limites da divulgação de pré-candidaturas.

Prazo

A propaganda eleitoral pra valer mesmo somente será permitida a partir do dia 16 de agosto, terminando no dia 1º de outubro, véspera da eleição em primeiro turno. Fora isso, é “ propaganda extemporânea”.

A regra

Divulgar as ideias e programas dos candidatos, de forma a convencer os eleitores, de que é o candidato mais apto para exercer a função pública em disputa, com intento de receber para si os votos dos eleitores.

Não pode

A partir de sexta-feira fica proibida a veiculação de propaganda partidária, nem será permitido qualquer tipo de propaganda política paga no rádio e na televisão. Outdoors ou painéis eletrônicos também.

Caserna
O comandante do 34º BIS, tenente-coronel Robson Mattos (foto), durante café da manhã oferecido à imprensa ontem no quartel do Comando da Fronteira Amapá. O militar disse que o Exército está se adaptando a cada dia à era da informação e que aprende muito com os jornalistas. Foi bem!

Evento

Abriram ontem as inscrições para compradores nacionais e internacionais que desejam participar do programa Hosted Buyers da 44ª ABAV Expo Internacional de Turismo & 46º Encontro Comercial Braztoa, que acontece entre 28 e  30 de setembro no Expo Center Norte (SP).

Mundo

Para a edição deste ano a expectativa é de que participem cerca de 1,2 mil profissionais – 110 internacionais, provenientes de mercados potenciais e/ou com forte demanda  de turistas para o Brasil, como França, Alemanha, Espanha, Itália, Inglaterra, EUA, México, Argentina, Bolívia, Chile, Equador e Colômbia.

Parceiros

O Amapá já confirmou envio de delegação para o evento, que ainda é a maior vitrine do setor no Continente. Nesta edição, e a exemplo das anteriores, o Hosted Buyers conta com o apoio da Embratur – Instituto Brasileiro de Turismo e patrocínio da GOL Linhas Aéreas.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

TRABALHO | Professores ganham menos que outros profissionais com a mesma formação

Fonte : Correio do Brasil

Os professores de nível superior no Brasil ganham menos do que outros profissionais com o mesmo nível de formação. De acordo com análise feita pelo movimento Todos pela Educação, os docentes recebem o equivalente a 54,5% do que ganham outros profissionais também com curso superior. A valorização dos professores é uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), Lei 13.005, de 25 de junho de 2014, que completou dois anos.
Os professores de nível superior no Brasil ganham menos do que outros profissionais com o mesmo nível de formação

- Como é pouco atraente a carreira de professor, isso leva à desvalorização social. A carreira nao é tida como uma boa opção profissional, diferentemente do que acontece nos países que estão no topo dos rankings internacionais. Além de serem carreiras atraentes, têm valorização social da função. Parte disso é decorrente da compreensão da sociedade de que educação importa - diz a superintendente do Todos Pela Educação, Alejandra Meraz Velasco.

O PNE estabelece metas e estratégias para serem cumpridas até 2024. A lei trata desde o ensino infantil até a pós-graduação. Uma das metas do PNE prevê a elevação do investimento em educação dos atuais 6,6% para 10% do Produto Interno Bruto (PIB) por ano, até o final da vigência.

Pelo PNE, em até dois anos de vigência, o país deveria ter assegurado a existência de planos de carreira para os profissionais da educação básica e superior públicas. De acordo com dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic/IBGE), em 2014, 89,6% dos municípios brasileiros declararam ter plano de carreira para o magistério; metade deles diz ter ações de regulamentação e valorização do magistério e 65,9% afirmam ter adotado concurso público para a contratação de professores. Dados doCenso Escolar mostram que, em 2015, 28,9% dos contratos docentes da educação básica pública eram temporários, o equivalente a quase 630 mil contratos.

Segundo o Todos pela Educação, não há medições qualitativas dessas políticas e nem uma ferramenta de monitoramento sobre a aplicação do piso salarial dos professores . "Não é uma mudança do salário que muda a qualidade na educação, mas a atratividade na carreira. É preciso pensar em todos os componentes, desde a atratividade das licenciaturas e pedagogia, a programas com identidade própria, que levem ao exercício do magistério e perspectivas de carreira atraentes, com bom salário inicial, condições para crescer na carreira e condições de trabalho e infraestrutura", diz Alejandra.

De acordo com ela, a carreira do professor tem que ser discutida na ponta, ao mesmo tempo em que deve envolver um esforço conjunto do Ministério da Educação (MEC), dos Estados e municípios. Deve-se ser capaz de simular diferentes carreiras e o impacto financeiro disso para cada ente. A discussão, no entanto, fica comprometida pela situação econômica do país.

Falta de verbas

- Temos visto que para melhorar a educação são necessários três elementos: bom salário, boa carreira e boas condições de trabalho, que envolvem não só a hora-atividade, mas escolas bem equipadas e democracia na escola. Não adianta ter um só, tem que ter os três elementos - diz a  secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Marta Vanelli.

Marta acredita que o contexto econômico tem impacto direto na qualidade da educação e critica a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada pelo governo interino, que limita o aumento do gasto público à variação da inflação. "Isso nos preocupa muito. A imposição do governo federal será de mais arrocho para servidores públicos", diz.

Para os Estados e municípios, falta verba para pagar os professores e até mesmo para cumprir a Lei do Piso. De acordo com levantamento da CNTE, mais da metade dos Estados não pagam o piso salarial dos professores. Atualmente, o valor está em R$ R$ 2.135,64. Os entes defendem maior participação da União nos gastos, uma vez que é a que mais arrecada.

Discussão

A questão começou a ser discutida no âmbito do Ministério da Educação, no Fórum Permanente para Acompanhamento da Atualização Progressiva do Valor do Piso Salarial Nacional, composto por representantes do MEC, dos Estados, dos municípios e dos trabalhadores. O fórum foi convocado ainda na gestão da presidenta afastada Dilma Rousseff. Ainda não houve reuniões depois de o atual ministro Mendonça Filho assumir a pasta. Marta integra o fórum e diz que o CNTE decidiu que só participará das discussões após o fim do processo de impeachment e que não negociará com o governo de Michel Temer enquanto for interino.

Em nota, o MEC assegura que está realizando "análise cuidadosa do orçamento para a implantação do CAQi (Custo Aluno-Qualidade inicial)". Previsto para ser implantado ainda este ano pelo Plano Nacional de Educação, o CAQi poderia ajudar os Estados e municípios a remunerar melhor os professores. "Importante destacar que a atual gestão recebeu o orçamento com um corte de R$ 6,4 bilhões. No entanto, já foi possível recompor R$ 4,7 bilhões para minimizar qualquer prejuízo a políticas do MEC", diz a nota.

TAGS: Brasil Educação professores profissionais

ECONOMIA | As chances do Amapá produzir seus próprios alimentos

A chegada de investimentos no setor do chamado agronegócio, reacende as esperanças de produtores locais em abastecer o mercado consumidor amapaense
PIONEIRISMO - No campo amapaense, os produtores de soja fazem planos para abastecer mercados interno e externo
Por Cleber Barbosa
Para a Revista Diário

O Amapá desponta como uma nova fronteira agrícola na região Norte do Brasil, segundo investimentos no setor e com generosas repercussões na mídia nacional. Matérias do Valor Econômico e, mais recentemente, do jornal O Estado de São Paulo, destacam as boas condições climáticas e solo fértil do Cerrado amapaense, o que tem despertado o interesse de pequenos e médios produtores e até de grandes grupos vindos de regiões tradicionais do chamado agronegócio, como o Mato Grosso.
Mas só escoar a produção de grãos de terceiros não basta. O estado faz planos para também aumentar a produção interna. Os primeiros plantios de soja na região foram em 2001 e envolviam apenas 200 hectares. A chegada de produtores com capacidade de investimento e tecnologia há quatro anos mudou o cenário. De 2012 para 2013, a área plantada com grãos passou de 2,4 mil para 10 mil hectares, enquanto a produção de grãos passou de 7,6 mil toneladas para 25 mil toneladas no período, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Considerando apenas a soja, a área saiu de 1,6 mil hectares em 2012 para 6 mil hectares ano passado – a produção avançou de 4,2 mil toneladas para 15 mil toneladas no mesmo período. Ainda que tenha sido um marco para o Estado, é quase nada quando se pensa na área e na produção do Brasil.

NÚMEROS
A Embrapa estima que a área plantada com grãos possa chegar a 20 mil hectares. Projeções para daqui a 20 anos mostram que a área deve atingir o potencial máximo, com 200 mil hectares. Hoje, as áreas de Cerrado aptas a cultivos correspondem a 932 mil hectares ou 6,5% do território do Amapá. “Desses quase um milhão, temos que descontar 50% de áreas de preservação permanente e 140 mil que pertencem a uma empresa japonesa que planta eucalipto”, explica o analista da Embrapa Amapá, Gustavo Spadotti Castro. O potencial limitado, contudo, não tem sido um fator inibidor. Um levantamento realizado pela Embrapa com 15 dos principais produtores do Estado revela que 47% têm mais de 30 anos de experiência no setor.

Legalização das terras será fundamental, diz Aprosoja-AP
Presidente da Aprosoja, Daniel Sebben diz que terras da União irão incrementar o setor agrícola do Amapá.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima para 2016 produção recorde de soja no Amapá. O último Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do IBGE, segundo estatístico Raul Tabajara, prevê aumento de 253,96% na produção do grão, o equivalente a 45,6 mil toneladas acima da safra passada, que foi de 12,9 mil.
Estatístico Raul Tabajara,
do IBGE, diz que as projeções
são de um crescimento da
produção de alimentos
A Aprosoja-AP considera que a transferência das terras do Amapá para o Estado, representa o início de um processo importante para o desenvolvimento econômico e social da região devido aos benefícios proporcionados aos mais diferentes setores da sociedade amapaense, sobretudo ao setor produtivo agrícola. “Consideramos decisiva para a efetivação da transferência das terras de posse da União ao Amapá a participação política de todas as bancadas de deputados federais e senadores eleitos pelo estado que, embora em momentos diferentes, não mediram esforços e lutaram incansavelmente para a concretização da mesma, além do Governo do Estado do Amapá que sempre realizou gestão junto ao executivo brasileiro por compreender o domínio das terras amapaenses como significativo aos grandes avanços sociais e econômicos do estado na proporção em que seus desdobramentos representam o surgimento de novos horizontes de negócios e o vislumbre da elevação da qualidade de vida para todo o povo”, diz Daniel Sebben, que preside a entidade dos produtores locais de grãos.
Os múltiplos impactos econômicos positivamente ocorridos como consequência desta conquista, a exemplo do setor imobiliário, se estendem à área agrícola com avanços na criação de 3 novos assentamentos ampliando para 53 no Amapá, destinados aos micro-produtores rurais que realizam a agricultura familiar voltada à subsistência de 14.748 famílias, segundo o IBGE.

CIDADE | Macapá redescobre a sua zona norte

A faixa urbana que vai da Avenida FAB para a saída da capital do Amapá se consolida como um grande mercado consumidor de bens e serviços, forçando por respostas do comércio e do poder público.

Por Cleber Barbosa
Para a Revista Diário

A cidade de Macapá por anos ficou ‘estrangulada’ por uma enorme área estratégica destinada a expansão do aeroporto. O fato é que a capital do Amapá precisava se expandir e a saída foi crescer para a saída da cidade, na chamada zona norte. Um dos primeiros empreendimentos foi um tradicional supermercado, que vislumbrou futuras demandas; depois, uma rede de materiais de construção; um segundo supermercado veio depois e aí não parou mais de crescer em direção ao norte. A ideia era ficar ‘autossuficiente’, ou seja, quem mora lá não precisaria de motivos para atravessar a cidade para ir a empreendimentos no centro ou da zona sul.
Isso forçou o poder público a também realizar investimentos. Em 2009, chegou àquela região a Subprefeitura da Zona Norte, com a proposta de descentralizar os atendimentos da PMM para a população dessa outra faixa da cidade – oficialmente a zona norte é da Avenida FAB para lá.
Mas a situação mudou quando o projeto da Subprefeitura estagnou, vencido pela falta de capacidade operacional de dar as respostas às demandas enormes que os mais de vinte bairros da zona norte passaram a exercer sobre o poder público. Ocorre que a iniciativa privada segue cumprindo o papel de ocupar e expandir as opções comerciais para a região, que agora também virou um paraíso de empreendimentos imobiliários, pois com grandes áreas livres e planas, possibilita que loteamentos e condomínios se instalem.
Morar na zona norte também passou a ser uma inversão de valores na hora do lazer. Sim, pois aos fins de semana os macapaenses saem da cidade para balneários, igarapés ou mesmo municípios do interior. Os empreendimentos então miram nessa clientela e oferecem de tudo `s margens da rodovia. De gelo a carvão para churrasco, passando por oficinas mecânicas, materiais de construção. A zona norte é uma ebulição.

Comércio de olho nos veranistas
Os principais empreendimentos comerciais na zona norte viram uma opção para quem mora como para quem passa pela região em dias de passeio ou lazer. Abastecer o porta-malas do carro com gelo, carvão para churrasco ou mesmo bebidas e refrigerantes. Sem esquecer o mercado consumidor local, de quem mora ao norte da capital.

TURISMO | Mobilização para salvar o LUGAR BONITO

Frequentadores do “Parque do Forte” lançam um movimento para resgatar o logradouro que virou um cartão postal da cidade de Macapá.
O Parque do Forte no auge de sua forma. Um cartão-postal da cidade que não pode sucumbir ao descaso
Por Cleber Barbosa
Para a Revista Diário

A Fortaleza de São José de Macapá é sem dúvida uma das maiores atrações turísticas do Amapá.  Mas tem uma estrutura em seu entorno que foi criada para valorizar ainda mais o monumento: O Parque do Forte, também apelidado de “lugar bonito” e que atualmente dá sinais de que precisa de uma intervenção urgente, pois a ação de vândalos está descaracterizando o logradouro e até deixando arriscado um passeio por lá.
E uma solução pode estar a caminho. Trata-se de um grupo de abnegados frequentadores do Parque do Forte, que encabeçam um movimento para limpar, recolher o lixo, pintar e resgatar o valor arquitetônico que deu fama ao local. “Nós passamos a vir para cá com nossas famílias, seja para caminhadas, corridas, trazer as crianças para patinar ou andar de bicicleta e não podemos desistir da praça”, diz Gilberto Carvalho, 49, que é um dos voluntários do movimento.
Já a dona de casa Rosário Dias, 44, costuma levar alimentos, cadeiras e a família inteira para fazer picnic no Parque. “Vi isso em uma viagem à Europa, onde as pessoas sabem valorizar os parques públicos. Então porque não fazer a mesma coisa aqui, num lugar com atrativos ainda maiores, como o Rio Amazonas que adorna esse lugar?”, indaga.
O movimento para salvar o Parque do Forte pretende fazer gestões junto ao poder público no sentido de resgatar a iluminação pública e implantar policiamento no lugar bonito. “E tem outros logradouris da cidade que precisam também deste tipo de apoio, como a praça do Novo Horizonte”, diz Rosário.

CURIOSIDADES
Foto G1

Inaugurado no dia 10 de junho de 2006, o complexo turístico Parque do Forte é localizado na frente da cidade de Macapá e abrange a área externa da Fortaleza de São José. O lugar é ideal para caminhadas e piqueniques e sua inauguração acabou por revelar que o maior monumento histórico da cidade era bem maior do que se podia imaginar. O logradouro passou a ser um novo cartão postal da cidade e motivo de orgulho para os moradores da capital dos amapaenses desde a inauguração.

BRASIL SABOR | Festival gastronômico quer atrair turistas

Em tempos de dificuldades na economia, setor do turismo se propõe a movimentar a cadeia produtiva dessa área aquecendo o turismo interno e aproveitando turistas para conquista-los pelo estômago
Atrair turistas por meio de eventos de degustação é a aposta do setor de gastronomia do Amapá
Cleber Barbosa
Para a Revista Diário

Confirmada a participação de 18 restaurantes que são filiados à Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), na 11ª edição do festival Brasil Sabor, a maior vitrine gastronômica do país e que também vai acontecer em Macapá. Durante todo o mês de junho os principais pratos inscritos na mostra serão encontrados nos restaurantes participantes, mas por três dias (30 de junho, 1 e 2 de julho, poderão ser conferidos numa festa de degustações no Sebrae Amapá, a preços populares. Cada prato será comercializado ao preço único de R$ 10. O setor aposta neste formato de evento para potencializar o mercado gastronômico local.
Turismólogo Sandro Bello

OLHAR
Segundo o executivo da Abrasel-AP (Associação Brasileira de Bares, Restaurantes e Similares) Sandro Bello, o Brasil Sabor faz parte do calendário dos grandes eventos gastronômicos do país. Este ano, o Festival traz como tema “Origem e originalidade na gastronomia”, a edição deste ano ocorrerá no espaço multiuso do Sebrae/AP. “É importante que em tempos de dificuldades na economia nacional a cadeia produtiva do turismo, que envolve a gastronomia, possa mostrar poder de reação”, sugere.


FORÇA
Desde o surgimento do festival, o segmento gastronômico local vive verdadeira ebulição, afinal colocar em exposição as grandes atrações regionais são uma excelente oportunidade de visibilidade. Apesar de serem empreendimentos, em tese concorrentes, estarem congregados em uma entidade de classe, leva os empresários do setor a se mobilizarem para que toda a cadeia produtiva possa ser fortalecida. “A gastronomia é uma das atividades econômicas do Trade Turístico e no Amapá este setor está se consolidando a cada dia pois temos uma gastronomia diferenciada”, diz.

Origem e a originalidade da gastronomia do Amapá
Valorizar e divulgar os ingredientes e as técnicas locais na gastronomia são dois pontos centrais da 11ª edição nacional do Brasil Sabor, festival gastronômico realizado pela Abrasel que envolve restaurantes associados em todo o País.  O foco deste ano é Origem e Originalidade e faz alusão, justamente, ao resgate de sabores e processos já quase esquecidos, à importância da origem dos alimentos e sua função social. Os restaurantes participantes preparam pratos especiais para o festival e cada cidade pode criar promoções e dinâmicas exclusivas para os consumidores.
Com o tema “Origem e originalidade na gastronomia amapaense”, a edição deste ano ocorrerá no espaço multiuso do Sebrae/AP nos dias 30/06, 01 e 02/07. Além das 22 novas criações da culinária local comercializadas a preço popular, o evento conta apresentações de MPA e MPB e a cozinha show com uma programação variada que terá como diferencial este ano o fatpo de ocorrer durante um mês inteiro. O evento é uma realização da Abrasel, Sebrae, Governo do Amapá,  Prefeitura de Macapá, Sesc e Senac.
A empresária Elaine Vieira, que já presidiu a Abrasel-AP, diz que das mais de 50 atividades econômicas que são de alguma forma impactadas pelo turismo, a gastronomia exerce um grande papel. “Todas as atividades são importantes a bem da verdade, cada uma de alguma forma garante ao turista que nos visita conforto, comodidade, prazer, descanso, entretenimento e, claro, alimentação. Então a gente quer aproveitar a oportunidade que um festival proporciona para atrair mais pessoas para nossos restaurantes e também para a cidade”, diz a empresária. O festival Brasil Sabor acontece simultaneamente em todo o país, congregando mais de 1,4 mil restaurantes dos quatro cantos do Brasil, valorizando ainda mais o país como destino turístico.
 A gastronomia está cada vez mais presente no turismo brasileiro. O número de viajantes que arrumam as malas com destino a um dos mais de duzentos festivais gastronômicos que ocorrem todo ano pelo país é cada vez maior. Os gastos com alimentação estão entre as principais despesas dos turistas brasileiros, atrás apenas do transporte, de acordo com a última Pesquisa de Turismo Doméstico do Ministério do Turismo.
 Algumas cidades como Tiradentes (MG), Joinville (SC) e Brotas (SP) realizam festivais gastronômicos. Nenhuma nasceu com essa vocação, mas encontraram na gastronomia um reforço para seus atrativos turísticos. Tiradentes é uma das principais cidades históricas do país; Brotas, um importante destino de esportes de aventura e Joinville, uma cidade de arquitetura colonial alemã com um dos melhores índices de desenvolvimento humano (IDH).
MERCADO
 A variedade de sabores e de novos chefs de cozinha aumenta ainda mais o apelo turístico de alguns destinos brasileiros. A gastronomia brasileira é considerada muito boa para 89% dos turistas brasileiros e 97% dos estrangeiros, de acordo com um estudo do Ministério do Turismo. “A gastronomia é uma das bases da estrutura do turismo para o lazer e para o negócio”, explica o diretor do Departamento de Estudos e Pesquisas do Ministério do Turismo, José Francisco Lopes, responsável pelos dados. “Outra boa notícia é que a vocação gastronômica de boa parte das cidades só agora começa a ser incorporada aos destinos. Ainda há muito a se conhecer”.
No Amapá, a Abrasel tem um total de 40 restaurantes oficialmente cadastrados na entidade.

HISTÓRIA
A culinária do Brasil é fruto de uma mistura de ingredientes europeus, indígenas e africanos. Muitas das técnicas de preparo e ingredientes são de origem indígena, tendo sofrido adaptações por parte dos escravos e dos portugueses. Esses faziam adaptações dos seus pratos típicos substituindo os ingredientes que faltassem por correspondentes locais. A feijoada, prato típico do país, é um exemplo disso. Os escravos trazidos ao Brasil desde fins do século XVI, somaram à culinária nacional elementos como o azeite-de-dendê e o cuscuz. As levas de imigrantes recebidas pelo país entre os séculos XIX e XX, vindos em grande número da Europa, trouxeram algumas novidades ao cardápio nacional e concomitantemente fortaleceu o consumo de diversos ingredientes.
A alimentação diária, feita em três refeições, envolve o consumo de café-com-leite, pão, frutas, bolos e doces, no café da manhã, feijão com arroz no almoço, refeição básica do brasileiro, aos quais são somados, por vezes, o macarrão, a carne, a salada e a batata e, no jantar, sopas e também as várias comidas regionais.
As bebidas destiladas foram trazidas pelos portugueses ou, como a cachaça, fabricadas na terra. O vinho é também muito consumido, por vezes somado à água e açúcar, na conhecida sangria. A cerveja por sua vez começou a ser consumida em fins do século XVIII e é hoje uma das bebidas alcoólicas mais comuns.
As culinárias mais visíveis pertencem aos estados de Minas Gerais e Bahia, sendo estas conhecidas em todo território brasileiro, e até homenageadas em feiras gastronômicas da Europa.
Os especialistas ouvidos pela Revista Diário entendem que aproveitar o turismo de eventos, que traz a Macapá turistas eventuais, pode agregar valor levando-os aos bons restaurantes da cidade e assim eles podem “recomendar” o Amapá como destino turístico a outras pessoas e assim ajudar toda a cadeia econômica do setor. 

ENTREVISTA | “Não diria nem otimista, mas só com trabalho venceremos a crise”

Vinícius Gurgel. O parlamentar chega ao segundo mandato e fala com desenvoltura sobre seu rendimento.
O deputado Vinícius Gurgel (PR-AP) parece querer virar a página a respeito das polêmicas em que se envolveu por ousar falar abertamente o que sentia durante episódios mais agudos da crise política no Congresso Nacional. Ontem, concedeu entrevista no rádio ao programa Conexão Brasília, pela Diário FM, ocasião em que fez uma espécie de prestação de contas do mandato na Câmara Federal, sua segunda passagem pelo Parlamento Brasileiro. Ele enumera ações e obras públicas que conseguiu fazer andar graças ao que define como legítima relação de seu partido com a parte que lhe cabe no latifúndio da Esplanada dos Ministérios. O Partido da República indica postos no Ministério dos Transportes e ele está carreando recursos para estradas, portos e aeroportos. Confira os principais trechos a seguir.

Cleber Barbosa
Da Redação

Diário do Amapá – Estamos fechando o primeiro semestre e uma oportunidade para uma parada, olhar para trás e fazer reflexões a respeito do que foi esse período, um ano que tem sido de muitas dificuldades, especialmente de conjuntura econômica e também na política. O que dizer deputado?
Vinícius Gurgel – Com certeza, realmente um ano atípico, o Brasil passa por uma crise muito grande, mas nós também tivemos muitos avanços. Eu acho que pelo menos dentro deste meu segundo mandato, com mais experiência, consegui para o estado do Amapá conquistas que vão servir para as futuras gerações, para filhos e netos, como se costuma dizer.

Diário – Como o que exatamente, deputado?
Vinícius – Olha, na quarta-feira agora, por exemplo, foi publicado no Diário Oficial da União o edital de licitação para o projeto do Terminal Hidroviário de Santana, que vai contemplar a frente da cidade com muro de arrimo, com terminal de cargas e de passageiros. Foi feito também a nova poligonal do porto [das Docas], que excluiu essa área para que pudesse ser construído esse terminal de passageiros, já que não temos rodovias, mas apenas o aeroporto para sair do estado.

Diário – Tudo chega pelo rio mesmo.
Vinícius – Sim, e em se falando de Santana o terminal atual é precário, nem é público, tem apenas o chamado Porto do Grego. Agora não, vamos ter um local organizado, digno, que atendam os passageiros e as pessoas de Santana, que agora vão poder contemplar o rio, ou mesmo pegar um navio para viajar pela Amazônia, como as cidades de Belém, Manaus, Afuá, Breves, enfim, com segurança, com o olhar da Capitania dos Portos, enfim.

Diário – Sim, infraestrutura portuária tem tudo a ver com as gerações futuras, como o senhor disse, especialmente por ser um município do interior.
Vinícius – Pois é, também conseguimos esta semana a liberação de recursos na ordem de R$ 1,2 milhões para a pavimentação de um trecho do município de Mazagão, nos bairros Bom Jesus, cuja licitação já está em andamento. Mas agora em julho teremos a conclusão pelo DNIT das obras de duplicação do trecho urbano da BR 210, em Macapá, no trecho compreendido entre a Justiça Federal e o Quilômetro 9, que contempla com intervenções de urbanização os bairros do São Lázaro, Açaí, Boné Azul, Brasil Novo e Infraero 1 e 2, enfim, toda aquela região na zona norte, na saída da cidade.

Diário – De fato essa obra tem qualidade e está mudando a cara da saída da cidade. Ou da entrada, dependendo de quem chega.
Vinícius – Sim, inclusive o trânsito está fluindo melhor e com muito mais segurança, pois foram instalados equipamentos de segurança e até radares, o que, segundo a Polícia Rodoviária Federal, contribuiu para uma redução do índice de acidentes em 90%. Então são ações muito positivas deste meu segundo mandato.

Diário – Essa interlocução com os ministérios e órgãos como o próprio DNIT, devido à ligação da pasta com o seu partido, é legitimada quando resulta em ações concretas como essa, não é?
Vinícius – Com certeza, inclusive agora que o Ministério dos Transportes incorporou a Infraero nós estamos fazendo uma gestão muito grande para que avance o mais rápido possível as obras do aeroporto. Estive lá em Brasília na segunda-feira com o presidente da Infraero cobrando exatamente isso dele, bem como uma visita ao superintendente do Amapá em seu retorno de suas férias agora em julho para conversar com ele sobre outras questões relacionadas também à obra, como estacionamento, pátio, lojas, para que o nosso aeroporto seja também contemplado com essa moderno conceito de aero shopping, e que possa gerar emprego e renda para nossa população tanto precisa.

Diário – Já que o senhor falou da Infraero tem um grupo de trabalhadores que foram incentivados a prestar o concurso da empresa, dentro de um projeto que não se consolidou para modernização de aeródromos pelo país, dois deles no Amapá, o da Base Aérea de Amapá e o de Oiapoque. Eles vivem a ameaça de perder a validade do concurso. 
Vinícius – Sim, a gente pode marcar uma audiência e verificar se ainda continua nos planos da Infraero esses dois aeródromos. Caso estejam, cobrar prazos, pedir celeridade ou de repente essas pessoas serem relocadas no próprio aeroporto de Macapá, que vai precisar de mais funcionários em função da nova estrutura ser inaugurada em breve. Vamos fazer o possível.

Diário – Esse ano é também de eleições municipais, então os congressistas terão que se desdobrar em agendas em Brasília e nos estados, afinal é uma aspiração natural dos partidos políticos. Como está sua expectativa para isso?
Vinícius – Com certeza é grande, vamos trabalhar nisso também, mas só lá para frente. No momento agora estou focado em realizar e entregar minhas emendas parlamentares, como a piscina do Corpo de Bombeiros, que hoje está com um projeto social muito lindo. Muitas pessoas ainda criticam, mas esse tipo de ação tem um grande retorno, pois essas piscinas servem não só para a parte de treinamento e qualificação dos militares dos Bombeiros, como também para a comunidade em geral, tanto que foram esgotadas em menos de uma semana as vagas para natação, pois esse projeto leva antes de tudo ações de cidadania.

Diário – Tem emendas para Macapá também?
Vinícius – Sim, inclusive estou focado em cobrar do prefeito Clécio que inaugure a creche no bairro Renascer, resultado de uma emenda nossa. No próximo sábado inclusive vamos inaugurar na Vila do Maranata uma passarela de concreto no valor de R$ 1,8 milhões, a primeira passarela de concreto do Mazagão. Também estamos com uma interlocução muito grande em Brasília no DNIT para que seja licitada a interminável estrada do Oiapoque.

Diário – Falta tão pouco mesmo. Quanto exatamente deputado?
Vinícius – São 112 quilômetros que separam o Brasil da Guiana Francesa, do Caribe e de tudo mais que essa rodovia irá possibilitar. Nosso pleito é no sentido de que seja licitado ainda esse ano o trecho que falta. É uma cobrança firme, um trabalho árduo que vou me dedicar incansavelmente porque conseguindo concluir isso daí eu tenho respostas para a população que votou em mim e para a população do estado do Amapá, essa terra onde eu nasci, onde nasceu meu pai e que eu tanto amo.

Diário – O presidente Michel Temer tem defendido que se deixe de falar em crise e que se possa trabalhar. E o senhor nos parece ter esse foco também, dá para ser otimista?
Vinícius – Não diria otimista, mas só com trabalho venceremos a crise. E tem outra coisa, contra fatos não há argumentos, eu quero trabalhar, entregar o máximo de obras possível, pois fui o parlamentar que mais recursos liberei em emendas individuais em 2015 e também fui o parlamentar que conseguiu a obra de maior valor em recursos extra orçamentários para o estado, que foi a recuperação da BR 156 até Tartarugalzinho e a duplicação da via em Macapá, o que custou mais de R$ 100 milhões, fruto de um trabalho nosso junto ao Ministério.

Diário – Obrigado pela entrevista.
Vinícius – Obrigado, um excelente fim de semana e fiquem todos com Deus.

Perfil

Entrevistado. O amapaense Vinícius de Azevedo Gurgel, filho de Hildebrando Carneiro Gurgel Junior e Telma Lúcia de Azevedo Gurgel, é casado, pai de três filhos, é empresário e formado em Ciência Contábeis, pelo Centro de Ensino Superior do Amapá (Ceap) , no período 1996-2000. Está em seu segundo mandato parlamentar, mas já na estreia obteve a façanha de ser o mais votado deputado federal do Amapá, com 21.479 votos, sendo que fora eleito pelo PRTB. Atualmente se encontra no PR. É membro titular da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, suplente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle além de membro titular do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. 

Notas da Coluna Argumentos, domingo e segunda-feira, 26 e 27 de junho

Texto

Sarney escreve neste domingo sobre os mistérios. Sim, alguns deles ainda hoje nessa condição, ou seja, incógnitos. Seu artigo de hoje no Diário, chamado “O mistério corubo”, começa com índios e vai até o Catete, passando pela eliminação do Brasil na Copa 98.


Mulher

Quem deu o ar da graça por Macapá ontem foi a nova secretária nacional de Políticas para as Mulheres, Fátima Pelaes. Sua primeira “folga” foi na verdade de muitos compromissos e uma entrevista à Diário FM.

Batuta

Fátima passou ao largo, por assim dizer, sobre as polêmicas que a mídia nacional a colocou logo depois de sua posse. Para mim, foi a melhor resposta, ou seja, trabalhar e fazer a diferença na pasta. 

Foco

O deputado Cabuçu Borges teria desistido da corrida pela sucessão municipal em Santana. Coincidência ou não, mergulhou no trabalho parlamentar, indo ao interior do estado levantar demandas para o mandato.

Negócio

A coluna encontrou no aeroporto com o empresário sul-coreano Dennis Chung, atual controlador da mineradora Icomi. Ele estava indo a Brasília, onde atua para regularizar o direito de voltar às operações. 

Balançou
Entre tanta coisa que já foi dita e fotografada sobre o vendaval que varreu Macapá esta semana, a coluna fez esse registro curioso no Centro da cidade. As palmeiras envergaram até ameaçar quebrar, mas felizmente resistiram bravamente. E o imóvel está a venda. E mais valorizado...

Na bucha

Renan Calheiros, em resposta à coluna de Claudio Humberto: “O delator preso, Pedro Correa, além de desesperado está também desmemoriado. Quem fez campanha com recursos do falecido Paulo César Farias foi o colunista Cláudio Humberto... e ainda do vivo Carlinhos Cachoeira”. 

Caserna

A coluna registra e agradece convite enviado pelo Comando de Fronteira Amapá, para um café da manhã para a imprensa, oferecido pelo coronel Robson Mattos, nesta segunda-feira. Evento servirá para o comandante prestar contas sobre o período e das última operações que o Exército Brasileiro realiza.

Rádio

Já estamos produzindo o novo Conexão Brasília, do próximo fim de semana. Feito especialmente para as eleições municipais deste ano. Uma professora de português, um especialista em mídias digitais e um urbanista. Cidades e cidadãos passados a limpo amigo. Imperdível!

AMAPÁ NA ANTÁRTIDA: Uma grande aventura no continente gelado!

TURISMO / O empresário Glauco Cei protagoniza a promoção Minha Viagem Inesquecível contando detalhes da aventura até o Pólo Sul a convite da Marinha do Brasil
Glauco Cei faz questão de abrir a bandeira do Amapá em pleno Continente do Gelo. A viagem ao Polo Sul foi uma das maiores experiências de viagem que esse experiente turista diz já ter feito. Ele fez o trajeto a convite da nossa Marinha.

Por Cleber Barbosa 
Editor de Turismo

O empresário amapaense Glauco Cei, é o que se pode chamar de um viajante “rodado”, com inúmeras viagens internacionais registradas no passaporte. E na memória, claro. Ele já esteve nos cinco continentes a passeio ou a trabalho. Mas no mês passado surgiu um convite que ele diz ter sido uma agradável surpresa, afinal iria para onde jamais esteve, um sonho mesmo: A Antártida.  Essa experiência, que ele reputa como sendo “de vida” é a história a ser contada neste domingo pelo Diário do Amapá, na volta da promoção “Minha Viagem Inesquecível”.
Primeiro ele registra que o ineditismo da viagem vem também do fato de que não é qualquer pessoa que entra na Antártida. “Trata-se de uma base militar internacional, portanto é preciso ter uma autorização especial, que neste caso foi da Marinha do Brasil, já que o nosso país é signatário do protocolo de cooperação de vários países que mantém bases científicas no extremo sul do planeta”, relata Glauco, que é o presidente da Soamar-AP, a Sociedade Amigos da Marinha no Amapá, entidade que congrega personalidades civis e militares que são possuidoras da Medalha Amigo da Marinha.
Itirerário
A viagem do nosso personagem só pode ter começado em Macapá – onde ele mora – mas oficialmente o deslocamento iniciou no Rio de Janeiro, na Base Aérea do Galeão. De lá, a bordo em um avião Hércules C-130, da Força Aérea Brasileira, foram cinco horas de voo até Punta Arenas (Chile), onde é feita uma parada técnica para reabastecimento e embarque de equipamentos e outros meios que garantem a sobrevida e o mínimo de conforto na Antártida, onde militares e pesquisadores de universidades de toda parte do país passam meses a fio. Mais uma hora e meia até a base na Antártida – 1,5 mil km em média.
Glauco explica que o controle na entrada é também devido ao rigor das condições climáticas, onde facilmente se registra um frio de -40ºC (abaixo de zero), condições de fato inóspitas com direito a tempestade de neve. “E são exatamente essas situações do clima que proporcionam estudos sobre o nosso planeta, num enorme esforço internacional para entendermos a natureza e realizar pesquisas que proporcionam benefícios para a comunidade internacional, onde o Brasil também é um dos beneficiários”, explica Glauco. Ele também lembra que animais marinhos como as gigantes baleias Jubarte, habituês da Antártida, também costumam percorrer a Costa Sul do Brasil. “A Antártida é um berçário de várias espécies, o que já valeria o ingresso”, diz Cei.


Como fazer turismo na "terra do fim do mundo"
Se a entrada na Antártida é limitada, especialmente na Estação Antártica Comandante Ferraz, Glauco Cei lembra que existem voos regulares para algo ali perto, em Ushuaia, a cidade mais austral do mundo – também conhecida como o Terra do Fim do Mundo – que tem pouco mais de cem anos e já possui uma história riquíssima com um entorno paisagístico espetacular contornado por bosques, montanhas, rios e lagos. Está localizada na Ilha da Terra do Fogo, na Argentina. É o ponto de partida para percorrer e descobrir lugares únicos como navegar no Canal de Beagle, alcançar o Farol do Fim do Mundo, percorrer o Parque Nacional mais austral do mundo, e partir desde sua baia até a imensa e misteriosa Antártida. Tudo isso alimenta ainda hoje a imaginação dos aventureiros de todo o planeta. Em Ushuaia as opções são variadas em qualquer época do ano, podendo-se percorrer suas belas paisagens em carro, caminhando, cavalo, trem e navegando, desfrutando e praticando várias atividades como trekking, pesca com mosca, canoísmo, ciclismo, estâncias e observação de flora e fauna. Possui hotelaria de nível internacional com estabelecimentos de até 5 estrelas e uma excelente gastronomia.

Como aconteceu a presença brasileira no continente polar sul das Américas
Em maio de 1975, o Brasil assinou o Tratado da Antártica, passando a integrá-lo com membro aderente, sem direito a voto nas deliberações. No segundo semestre desse mesmo ano, criou-se um grupo de trabalho interministerial, sob coordenação do Ministro das Relações Exteriores, com o propósito de reunir subsídios para formulação de uma política nacional relativa ao assunto e propor as primeiras medidas concretas para a atuação brasileira na Antártica. No início da década de sessenta, oficiais hidrógrafos passaram a atuar como observadores, em expedições chilenas à Antártica. Posteriormente, oficiais de outras especialidades também acompanharam operações inglesas, argentinas, russas, e alemães, além das chilenas.
Com a decisão adotada pelo Governo em 1981, de enviar uma expedição brasileira à Antártica, adquiriu-se à Dinamarca um navio polar, Thala Dan, que recebeu, no Brasil, a classificação de Navio de Apoio Oceanográfico e o nome de Barão de Teffé. A fim de evitar despesas decorrentes da criação de um novo órgão, como se preconizara inicialmente, as tarefas que competiriam àquela foram atribuídas à Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), com sua secretaria executiva, a SECIRM, conduzida pelo Ministério da Marinha.
Em 23 de agosto de 1983, o avião C-130 Hercules, da Força Aérea Brasileira, pousou na pista de pouso da Estação Marsh, na Ilha do Rei George, do Chile, na Antártica, inaugurando o Voo de Apoio Antártica, que vem sendo realizado sete durante as Operações Antárticas. Nas operações seguintes, a estação foi ampliada e a participação do País se consolidou notadamente com a expansão da permanência das equipes: desde 1985, a ocupação de Ferraz passou a ser em tempo integral, com as equipes de verão e inverno revezando-se. 

Curiosidades
- O Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) é um programa da Marinha do Brasil, que tem presença no continente da Antártida. Ele coordena a pesquisa e o apoio operacional para a pesquisa na região. Atualmente, mantém uma estação de pesquisa durante todo o ano na Antártica (Estação Antártica Comandante Ferraz), bem como vários acampamentos sazonais. Ele também mantém dois navios de investigação que navegam nas águas da Antártida .

1975
Ano de entrada do Brasil no Continente Gelado.

PASSAPORTE 


sexta-feira, 24 de junho de 2016

Notas da Coluna ARGUMENTOS, sexta-feira, 24 de junho de 2016.

Porto

Vinícius Gurgel anuncia uma solução para a falta de um terminal portuário para passageiros e cargas de pequeno porte em Santana. Entrada do DNIT deverá resultar em um cais organizado por lá. Obra teve edital de licitação publicado anteontem no Diário Oficial.

Visita

O parlamentar também diz ter formulado convite para que o novo ministro dos transportes, Maurício Quintella, venha para inauguração da duplicação da BR 210, em Macapá. Trecho urbano até o Km 9.

Eleitoral

O juiz Marconi Pimenta se despediu do Tribunal Regional Eleitoral. Ele encerrou seu mandato, no Biênio 2014/2016, onde ocupou vaga da magistratura estadual na Corte, quando substituiu o juiz Ernesto Colares.

Juíza

Presidente do TRE, desembargador Carlos Tork, fez uma justa homenagem a Marconi Pimenta em sua despedida. E anunciou substituta, Eleusa da Silva Muniz, indicada pelo Tribunal de Justiça do Amapá.

Brasília

Depois de Fátima Pelaes, tem outro amapaense sendo cotado para assumir posto relevante no governo Temer. Trata-se de Agenor Pires, servidor de carreira do INCRA, que pode ser guidado a diretor.

Paranoá
Além do programa de rádio, Conexão Brasília também é o nome de um Blog que o colunista mantém na web. Uma nova seção, traz curiosidades sobre a capital do país. Brasília é cercada de água. De onde vem? Você sabe? Então passe lá e acesse as respostas. Digite Blog Conexão Basília!

Dureza

O futebol brasileiro perdeu a moral mesmo. A identidade, a autoridade, vai! Só isso para explicar a tv aberta anunciar com pompa e circunstância a final europeia de seleções. E o novo técnico da seleção brasileira ir aos EUA assistir jogo de seleções velhas freguesas, como Chile x Colômbia.

Hi-tech

TRE desenvolveu um aplicativo denominado “Agenda JE”. A ferramenta, disponível para aparelhos celulares, traz todas as ações fixadas no Calendário Eleitoral e Transparência da Justiça. O objetivo é auxiliar eleitores e servidores no acompanhamento dos eventos previstos para as eleições municipais.

Mercado

Uma ex comissária de bordo que virou empresária. Mais que isso, a representante local da maior companhia aérea brasileira da atualidade. Ângela Sousa estará amanhã em nosso Conexão Brasília, falando também da fusão TAM&LAN, que deu origem à latino-americana LATAM

Ministros vêem à Amazônia e falam em "Arco Norte" que inclui o Amapá


Ministros da Integração, Helder Barbalho e dos Transportes, Mauricio Quintella, em evento no Pará

Brasília-DF, 24/6/2016 - O aperfeiçoamento da infraestrutura do Arco Norte vai estimular e promover o desenvolvimento regional a partir da integração logística, geração de emprego e renda na região. A importância dessa rota pelos estados de Rondônia, Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão, até a Bahia foi discutida nesta sexta-feira (24) por representantes de governos e da iniciativa privada, em Santarém (PA).

Com aportes de mais de R$ 13 bilhões em financiamentos para a indústria e cerca de R$ 11 milhões em cadeias produtivas nos estados do Arco Norte, o Ministério da Integração Nacional tem interesse em estimular a combinação de diferentes modais logísticos para o escoamento da produção.

“Estamos unindo sinergias para que as produções da região encontrem um novo caminho no Arco Norte, que é um caminho de desenvolvimento para nossa região”, afirmou Helder Barbalho. De acordo com o ministro, a união de desenvolvimento econômico com meio ambiente é uma forma de viabilizar projetos estruturantes e consequentemente, propiciará novos postos de trabalho e renda para a região Norte. “É importante compatibilizar a necessidade de crescimento econômico com a sustentabilidade. Este equilíbrio é um exercício que deve ser feito por todos nós”.

Durante seu discurso, o ministro Helder Barbalho destacou a importância dos Fundos Regionais para o desenvolvimento regional. “Estamos à disposição para que os Fundos possam facilitar que novos empreendimentos contribuam para o fortalecimento da nossa região”, disse.

Projetos

Somente entre 2015 e junho de 2016, o Ministério da Integração Nacional, atuando por meio Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), aprovou 106 projetos nos estados da Bahia e do Maranhão, com financiamentos da ordem de R$ 9,4 bilhões. São recursos, por exemplo, para indústrias de celulose, mineração, energia e calçados.

Já na região Norte, no mesmo período, a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) aprovou 174 projetos para implantação de novas empresas e expansão de empreendimentos em diversas áreas. Os recursos autorizados somam quase R$ 4 bilhões e beneficiam indústrias de couro, cimento, nutrição animal, fertilizantes, produtos alimentícios, agropecuários, farmacêuticos, entre outras.

A Sudam também apoia financeiramente a realização de estudos de microeixos para o transporte de cargas em estados das regiões Norte e Nordeste. E já aprovou a utilização de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) para dois projetos logísticos na área de portos: R$ 900 milhões na implantação de um terminal de uso misto, em São Luís (MA), e R$ 76 milhões na ampliação e adequação do terminal portuário Ponta da Montanha, na região de Barcarena (PA).

Além de apoiar o desenvolvimento industrial, o Ministério também atua na região Norte por meio do programa Rotas da Integração Nacional, que destinou quase R$ 8 milhões para capacitação de produtores e estruturação de cadeias produtivas locais. O aporte de recursos para a Rota do Peixe no Amapá contempla ações de beneficiamento de camarão e também de frutas regionais. No Pará, a Rota da Fruta recebeu incentivos de R$ 3 milhões para ampliar a capacidade produtiva de aproximadamente 500 produtores. Um núcleo tecnológico voltado à hortifruticultura, composto de laboratório e biofábrica, deverá ser inaugurado em setembro deste ano.

Fórum

O ministro Helder Barbalho participou nesta sexta-feira (24) do encontro promovido pelo Centro de Estudos e Debates Estratégicos (Cedes) da Câmara dos Deputados, que iniciou em 2015 as discussões sobre a ampliação de investimentos no Arco Norte. Os estudos abrangem as áreas de planejamento e política de transportes, integração intermodal, logística e licenciamento ambiental, dentre outras.

O Arco Norte é considerado uma das principais alternativas para desafogar, por exemplo, a logística de exportação de soja e milho no país, já que o escoamento da produção de grãos produzidos no Centro-Oeste evitaria rotas mais longas e com custos mais elevados rumo ao Sul e Sudeste.

Só este ano os portos do Arco Norte devem escoar 25,5 milhões de toneladas de soja e milho, segundo estimativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Entre 2009 e 2015, o volume de exportações desses grãos registrou um aumento superior a 170% - de 7 milhões para 19,4 milhões de toneladas.

Info
Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Integração Nacional. 

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