quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Coluna do Cleber

JORNALISMO VERDADE
Diz a regra do bom jornalismo que o profissional de imprensa deve mergulhar na reportagem para ser o mais fiel possível à verdade. Foi isso o que fez este colunista durante o II Fest-Jeep do Meio do Mundo, um evento promovido pelo Jeep Clube do Amapá no último final de semana. E não é que o nosso jeep Mahindra ainda conseguiu um lugar no pódio. Honroso terceiro lugar.

Embate

Finalmente os eleitores amapaenses puderam ver os quatro principais concorrentes da eleição para governador do Estado debatendo suas propostas. Foi ontem à noite na TV Amapá, que jogou o sinal também para o interior, o que proporcionou ao cidadão tirar suas conclusões a respeito de quem tem mais conteúdo. Valeu à pena!

Avaliação

Independente do que acharam os eleitores do Amapá a respeito do debate de ontem, o instituto Ibope sairá as ruas a partir de hoje para coletar dados por amostragem sobre o quanto o debate influenciou o sentimento do cidaão. Na próxima sexta-feira, dois dias antes da votação, os números finais deverão ser divulgados. É esperar.

Credenciamento

A assessora de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, a jorna-lista Cianúzia Macedo, avisa que restam poucas vagas para jornalistas interessados em se credenciar para o dia da votação e, consequentemente, da apuração do resultado das eleições. Até ontem, restavam apenas 10 vagas na Casa da Cidadania.

Acabou saindo

A Prefeitura de Porto Grande, agricultores, Sebrae e empresários parceiros comemoram o XIX Festival do Abacaxi. O tradicional evento realizado neste final de semana homenageou o fruto mais cultivado no município e fomentou a economia local promovendo geração de emprego e renda em três dias de festival. Na reta final o Governo do Estado também ajudou.

Ave, Maria

A imagem da santa de maior devoção na Amazônia, Nossa Senhora de Nazaré, estará hoje de volta à Avenida FAB, entre a Prefeitura de Macapá e o Tribunal de Contas do Estado. Uma missa campal marca a recepção dos servidores públicos municipais e estaduais dos órgãos daquele perímetro. O bispo diocesano, dom Pedro Conti celebrará a comunhão.

Houve culpa

A justiça da França já tem um veredito para o acidente com o avião que caiu na costa do Brasil. Um tribunal reconheceu ontem que houve homicídio culposo no caso da queda do voo AF-447, que fazia o trecho Rio-Paris e caiu no oceano em 1º de junho de 2009, com 228 pessoas a bordo. Com essa decisão, cabe pagamento de uma indenização prévia à família de uma das vítimas, mesmo sem o fim das investigações.

Um exército

O sucesso da eleição dependerá de muitos fatores, dentre os quais hardware (urna eletrônica, computadores, linhas de comunicação etc.), software (aplicativos, banco de dados etc.) e recursos humanos (equipe da Justiça Eleitoral, equipe contratada, população etc). O TRE-AP contará com aproximadamente 6.300 profissio-nais envolvidos na eleição.

Uma brigada

A complexa logística da eleição considera as distâncias existentes dentro de algumas localidades do Estado e suas dificuldades de acesso e locomoção. A Justiça Eleitoral terá de disponibilizar barcos, lanchas, aeronaves, helicópteros e veículos (passeio, pick-ups, vans, caminhões e ônibus) para o deslocamento seguro das equipes de trabalho e dos equipamentos utilizados.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Analisando o debate da Tv Amapá















Os nervos

Pedro Paulo – Apareceu no vídeo com o rosto brilhando demais, o que denota nervosismo. Além disso, atrapalhou-se com os óculos, acessório indispensável para suas leituras. Depois administrou a tensão e pode até botar as manguinhas de fora, abandonando o estilo defensivo e espetando alguns concorrentes.

Camilo Capiberibe – Seu calcanhar de Aquiles é mesmo a família. Bastava alguém criticar seu pai e sua mãe para o candidato perder o foco. Fora isso, fez o estilo de oposicionista, como franco atirador, exagerando por vezes, o que aparentava mais arrogância que contundência.

Lucas Barreto – Também demonstrou falta de habilidade ao alternar o uso dos óculos de leitura mas ao longo do debate usou o tática de falar pausadamente para ganhar tempo de formular perguntas ou respostas.

Jorge Amanajás – Procurou ser propositivo e diplomático, mas bastava ser alfinetado para fazer valer a experiência de parlamentar, respondendo as provocações com respostas diretas e igualmente contundentes.

Os estilos



Pedro Paulo – Manteve-se fiel à orientação de seus marqueteiros, usando paletó sem gravata, modelito oficial da campanha, mas escorregou na escolha da camisa de baixo, com as mangas frouxas demais fazendo com as pontas ficassem quase três dedos para fora, quando a regra é que seja de no máximo um centímetro.



Camilo Capiberibe – Repetiu o estilo engomadinho, talvez para disfarçar a pouca idade e a falta de experiência administrativa. Escolheu uma gravata de seda, mas apertou demais o nó, fazendo com que o acessório parecesse enforcado.



Lucas Barreto – Esqueceu de desabotoar o último botão do paletó, uma regra de etiqueta. Além disso, escolheu uma gravata fina demais para sua robusta silhueta.



Jorge Amanajás – Mesmo com os cabelos rarefeitos foi o mais elegante da noite, desde o traje até a demonstração de intimidade com as câmeras.

Os erros

Pedro Paulo – Como sabia a estratégia para vender bem uma réplica a pergunta formulada a Amanajás, sobre o orçamento da Assembleia, acabou aparentando não saber o valor exato do repasse do duodécimo para o Legislativo.

Camilo Capiberibe – Algumas contas sobre número de lotes não bateram e também reivindicou para seu partido um Ministério que na verdade foi dado a outra legenda. Trata-se do Ministério do Esporte, cujo titular, Orlando Silva Júnior, na verdade é do PCdoB.

Lucas Barreto – Ao conferir por várias vezes suas imagem ou o cronômetro no monitor acabava aparentando nervosismo demais. Também não cumprimentou os telespectadores em sua primeira fala no debate.

Jorge Amanajás – Apesar de ter lembrado de dar um boa noite ao eleitor que assistia ao debate pela televisão, não cumprimentou os concorrentes. Tem a característica de sorrir toda vez que espeta alguém com uma argumentação o que é bom para a militância, mas um tanto quanto deselegante.

Coluna Argumentos, desta quarta


VIAGEM INTERNACIONAL Se você também acalenta o sonho de fazer uma viagem internacional, saiba que está próximo de isso virar uma realidade. É que até dezembro deve ser inaugurada a ponte internacional sobre o Rio Oiapoque, na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa e será possível fazer como esse grupo de turistas amapaenses, que faz pose ao lado da placa indicativa em plena BR-156.


Olhai por nós

A imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré segue neste período que antecede ao Círio 2010 a peregrinação pelas casas de famílias e também órgãos públicos. Nestes tempos difíceis de crise institucional é muito bem vinda a santa milagreira. Que ela possa ajudar o povo a escolher bem seus representantes. Uns são uma grande incógnita.

Um perigo

Estamos a uma semana da votação e agora surgem histórias de arrepiar sobre supostas armações de fim de campanha. Uma delas dá conta de uma falsa blitz que teria servido para revistar o carro de um candidato. Com medo de que provas fossem plantadas no veículo, os ocupantes teriam trancado o carro. E tudo foi parar na delegacia.

Piada política

Mais uma extraída dos bastidores da corrida eleitoral. Tem a ver que o bordão de um dos candidatos ao Senado. Trata-se de uma indagação sobre o presidente do TCE, Júlio Miranda, preso durante a operação Mãos Limpas. A pergunta é quem o fez virar conselheiro e a resposta: foi o Capi que fez. Cada um!

Assim não vale

Outra de candidato. Aliás, nessa época é comum fuçar a vida de todos, faz parte do jogo. Estão pipocando informações de que um dos candidatos a senador seria professor do serviço público e que mesmo à disposição de outros órgãos o mestre continuaria recebendo uma gratificação denominada Regência de Classe, que é restrita apenas a quem está em sala de aula.

Nada, nada

E segue outra fresquinha dos bastidores da eleição. Nessa história de levantar o passado dos candidatos, tem um dos governamentáveis que não teria conseguido aprovar uma única lei no Estado, apesar da experiência parlamentar. A justiça eleitoral tem dito que na hora de decidir o voto, o eleitor tem que analisar a contribuição que o candidato já deu ao Estado.

Será?

Gente que freqüentou os corredores da Polícia Federal diz que um dos delegados que encabeçam o inquérito da operação Mãos Limpas, tem o sobrenome Veronese, e que seria parente de um empresário que atua no Amapá. Pelo que sabemos tem o Adiomar Veronese, que é sócio de Jaime Nunes, candidato a vice na chapa de Lucas Barreto (PTB). Mas daí a insinuar ligação com o caso tem que ter cautela.

Data a ser comemorada

Comemorado ontem o Dia Nacional do Bacharel em Turismo, data em que também é festejado o Dia Mundial do Turismo. Um dos papéis do bacharel em Turismo, é planejar e organizar o espaço turístico e a preservação e divulgação do patrimônio natural e cultural, além de promover o desenvolvimento da infraestrutura turística, como os transportes.

Mais sobre o turismo

Trata-se de uma atividade profissional que ainda está crescendo dentro do Estado do Amapá, devido ao surgimento de cursos de graduação. De acordo com a turismóloga Simony Teixeira, da Secretaria de Turismo, é um dos setores primordiais para geração de emprego e renda. “O turismo gerou oportunidade de conhecer melhor o meu Estado”, disse ela.

Auditagem

Com a finalidade de ter uma leitura atual da saúde do regime previdenciário, a Amapá Previdência (Amprev) em conjunto com os Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado, realizará no primeiro semestre de 2011 o recadastramento dos servidores públicos.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Deu na coluna Argumentos, de domingo

MACAPÁ DA TELA

Vai ao ar hoje no programa Esporte Espetacular, da Rede Globo, a reportagem especial produzida em Macapá durante a realização do desafio mundial de vôlei de praia entre Hemisfério Norte contra Hemisfério Sul. O jornalista Luiz Ernesto Lacombe, que é um dos apresentadores do programa veio pessoalmente ao Amapá protagonizar a matéria. Simplesmente imperdível.






Deu certo

Dois comitês de candidatos a governador programaram para ontem de manhã uma caminhada pelo Centro comercial de Macapá, com locais de concentração bem próximos. Mas as galeras de Amanajás (PSDB) e de Camilo Capiberibe (PSB) se comportaram muito bem. Uma saiu da frente da outra e nenhum incidente foi registrado.

Mais prazo

A jornalista Cianúzia Macedo, assessora de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) confirmou ontem em entrevista no rádio, a prorrogação do prazo para a emissão da segunda via do Título de Eleitor, que agora vai até a próxima quinta-feira. Só para lembrar, no próximo domingo só vota com título e identificação.

Melhor idade

Para celebrar a passagem do Dia Nacional do Idoso, a Associação dos Aposentados e Pensionistas do Amapá (AAPEA) promove nesta segunda-feira a partir das 8 horas um Café da Manhã a todos os associados. Haverão também palestras e atividades recreativas para refletir sobre a data. Eles merecem mesmo.

Substituição

Notícia vinda da Secretaria Estadual dos Transportes (Setrap) dá conta de que o radialista Solângelo Fonseca, que recentemente havia ssumido a pasta, teria sido exonerado. Em seu lugar um engenheiro chamado Lucas teria virado secretário. O comunicador vinha acelerando o ritmo das obras e a notícia surpreendeu. Diz-se que ganhou nova missão.

Na estrada

O deputado federal Bala Rocha (PDT-AP) foi visto ontem pedindo votos na região da Pedreira. E trata-se de uma região mesmo, pois o parlamentar percorreu boa parte das comunidades que existem por ali, como Lontra da Pedreira, onde ele fez um “pit-stop” para o almoço. Não esqueceu um boné azul para proteger a vistosa careca. Tem que se virar!

Olheiro

Radialista Ranolfo Gato estava empolgado ontem ao chegar da caminhada do candidato a governador Jorge Amanajás (PSDB). Segundo o experiente comunicador, ti-nha mais gente no evento do tucano do que na caminhada do socialista Camilo Capiberibe (PSB). Talvez por isso Jorge esteja na frente do concorrente nas pesquisas de intenção de votos que já foram divulgadas. Falta uma semana agora.

Responder não adianta

O prefeito de Macapá, Roberto Góes (PDT) foi mais uma “vítima” do que se chama modus operandi de jornalistas do Sul Maravilha. Dimmi Barbosa Amora, da Folha de São Paulo, até enviou uma lauda de perguntas ao gestor municipal que respondeu o e-mail. Mas na hora de postar a matéria tudo o que disse resumiu-se a uma linha. Assim é que toca a banda deles.

Em busca da verdade

A procuradora-geral do Estado, Luciana Melo, soltou nota ontem à imprensa sobre uma denúncia formulada por procuradores do Estado de suposto favorecimento dela em uma ação judicial contra o Estado. Pelo documento, ela diz que tratou-se de um acordo extrajudicial de um conflito que rolava há mais de dez anos. O governador Dôglas Ramos autorizou suas ações.

"Este voo é uma segunda ponte entre Amapá e Guiana"


JEAN-FRANÇOIS - Observações so cônsul francês sobre a economia e a política do Amapá em livro

Uma das demandas reprimidas que operadores do turismo, empresários, agentes públicos e turistas de um modo geral mais esperavam ver resolvidas era a falta de um voo regular entre Macapá e Caiena, o que acaba de acontecer, segundo anunciou durante a semana o cônsul honorário da França no Amapá, Jean-François Le Cornet, que recebeu o Diário do Amapá para falar desses últimos acontecimentos envolvendo a cooperação regional entre o Brasil e a Guiana Francesa. Ele também fala da expectativa em torno da inauguração da ponte binacional sobre o Rio Oiapoque e da Feira de Negócios e Lazer da Guiana Francesa, a ser aberta no dia 8 de outubro próximo, sendo que no dia seguinte, o diplomata lança um livro sobre suas observações à respeito dos trinta anos de Amazônia, sendo quinze deles vividos no Amapá.


"Eu acredito que depois da implantação dessa linha aérea entre Macapá e Caiena a partir de novembro só pode melhorar as coisas nesse sentido, pois as nossas dificuldades vinham muito dessa dificuldade de deslocamento"


Diário do Amapá - Esta semana que passou as comunidades do Amapá e também da Guiana Francesa comemoraram o anuncio da retomada de voos na rota Macapá - Caiena, então como foi essa novidade para o senhor?

Jean-François Le Cornet - Bem, eu fiquei sabendo disso na semana passada que vai ter um voo novamente entre Caiena e Macapá. Será um vôo por semana, por enquanto, toda segunda-feira, começando no dia 1º de novembro o que entendo ser uma boa notícia para a população de Macapá. Além disso, esse vôo poderá trazer tu-ristas e passageiros não apenas da Guiana Francesa, mas também da Martinica e de Guadalupe.

Diário - Isso pode representar um incremento importante para o turismo local e também regional, como será esse voo?

Jean-François - Esse voo vai começar em Pointe-a-Pitre, em Guadalupe.

Diário - Qual é a empresa que vai operar os vôos nesse trecho Jean?

Jean-François - A empresa que vai operar nesse trecho será a Air Carabien, uma empresa que já opera vôos entre Belém e Caiena, mas dessa vez vai vir até Macapá, aliás, esse voo vai terminar em Macapá.

Diário - Essa é uma empresa francesa, é isso mesmo? Onde fica a sede administrativa dela?

Jean-François - É uma empresa francesa sim, mas que opera voos regionais na região do Caribe, mas a sua sede mesmo fica em Guadalupe.

Diário - Nesse vôo que ela já opera na rota entre Belém e Caiena não sofrerá nenhuma alte-ração, ou seja, ao terá ligação com o voo para Macapá, será mais um vôo então?

Jean-François - Exatamente, será um vôo a mais. Nós já temos os vôos para Belém, que continuarão acontecendo normalmente, mas esse voo é um específico para Macapá.

Diário - Qual é a peridiocidade do voo para Belém, é diário ou semanal?

Jean-François - Para Belém que eu saiba são dois voos semanais, talvez três, eu não estou bem ao par, mas eu acho que são dois voos semanais.

Diário - O senhor já declarou que o Amapá e a Guiana Francesa não podem acalentar o senhor de atender um a demanda do outro afinal não existe produção suficiente para isso, mas a notícia de um vôo ligando as duas capitais pode representar o que para a cooperação regional e até possibilitar conexões para a Europa?

Jean-François - Olha, eu não sei se para esse vôo de Macapá será possível pegar uma conexão para o mesmo dia para Paris, pois isso evoca o problema da exigência do visa (visto), como ocorre quando tem conexão com o voo que vai a Belém. Na rota Belém, Caiena e Paris durante a parada de pouco tempo em Caiena não há exigência de visto. Agora do caso de Macapá, como disse, não tenho certeza de que exista vôo no mesmo dia, mas infelizmente vai ter que recorrer ao visa se tiver que ficar um dia em Caiena, por exemplo.

Diário - Então vamos explicar melhor, quer dizer que é possível para os passageiros que saem de Belém embarcar para a Europa, passando por Caiena e para isso não há a obrigatoriedade de se tirar o visto no Consulado da França?

Jean-François - Não há necessidade de vista se você pegar o mesmo vôo que vai para Caiena e uma hora, uma hora e meia depois tem a continuidade dessa voo para a França, pois o passageiro fica na área restrita do aeroporto. Agora no caso do voo que sairá de Macapá eu não posso ainda dar essa certeza, mas acredito que não é um voo que depois tenha continuação para a Europa, pois os vôos saindo de Caiena para Paris não são diários. Por isso disse anteriormente que se tiver que ficar um dia em Caiena para pegar o voo no dia seguinte, neste caso há necessidade de visa, infelizmente.

Diário - O senhor já disse em outra oportunidade que existe também uma empresa brasileira planejando operar voos nessa rota, a Puma Air, mas com relação a essa empresa francesa, ela goza de exclusividade para operar?

Jean-François - Não sei se ela detém a exclusividade, sei que tem os direitos, mas acredito que normalmente se possa compartilhar o setor, com uma empresa francesa e uma empresa brasileira. Até agora nenhuma empresa brasileira está operando, apesar da Puma já ter demonstrado interesse mas ainda não está operando esse vôo. Eu acredito que a Air Carabien para não perder esse direito foi obrigada a voar para Macapá. É uma experiência que deve durar cinco meses e espero que nesse período possamos ter um fluxo que justifique a perenização do voo.

Diário - Ou quem sabe até a colocação de dois voos semanais, como planejam os ope-radores de turismo?

Jean-François - Pessoalmente eu acredito que dois vôos semanais seria o ideal, por exemplo, na segunda e na sexta-feira. Mas por enquanto a empresa só colocou um voo.

Diário - A gente sabe que agora do mês de outubro, no período de 8 a 10, a Guiana Francesa irá promover um grande evento, denominado Feira de Caiena, então como está a programação sobre a participação de uma delegação brasileira nesta feira?

Jean-François - Ah, sim o Brasil vai participar. Acho que a nível nacional e a nível estadual, com o Estado do Amapá, o Brasil vai participar da Feira de Caiena, que será mais uma oportunidade de aproximação entre todos nós. Eu acredito que depois da implantação dessa linha aérea entre Macapá e Caiena a partir de novembro só pode melhorar as coisas nesse sentido, pois as nossas dificuldades vinham muito dessa dificuldade de deslocamento.

Diário - Tanto de um lado como para o ou-tro, não é mesmo cônsul?

Jean-François - Exatamente. As reuniões, por exemplo, é complicado vir de Caiena de carro ou de ônibus, com uma estrada que não está totalmente pronta ainda, daí eu ter dito que o novo voo servir para melhorar muito o relacionamento.

Diário - Mas essa Feira de Caiena para o se-nhor terá um valor especial, pois durante a rea-lização dele, no dia 9, está previsto o lançamento de seu livro "Terra sem mal", não é mesmo? Fale um pouco sobre essa obra?

Jean-François - Bem, o lançamento do livro é um evento bem pequeno dentro da Feira... (risos) Mas a editora que está publicando o livro me convidou para uma noite de autógrafos. Esse livro é uma obra que fala da Amazônia e está escrito em francês, mas fala sobre a minha experiência de vida na Amazônia e no Amapá, da história e da política do Amapá.

Diário - Há projeto para que este livro também seja editado em português e lançado em francês?

Jean-François - Para ser lançado em português tem que haver alguém do mercado editorial brasileiro interessado, mas no momento não há até porque o livro é novo ainda.

Diário - A gente soube que depois do lançamento deste livro em Caiena o senhor também irá a Paris e de lá tirará uma férias em Londres, onde mora sua filha não é mesmo?

Jean-François - É isso mesmo. Gostaria de agradecer pela oportunidade e gostaria de di-zer que acredito que este vôo vai ser mais uma ponte entre o Brasil e a Guiana Francesa, pois já temos uma que vai sair no fim do ano, de concreto, sobre o rio Oiapoque. Então será mais uma ponte entre nós, brasileiros e franceses.



Perfil


O francês Jean-François Le Cornec tem 59 anos de idade, nasceu na cidade de Rennes, na região de Bretagne, no noroeste da França. É formado em Letras e em Inglês, pela Universidade de Haute-Bretagne. Mudou-se para o Brasil em 1976, para atuar na Aliança Francesa, em Belém (PA), onde lecionou, foi auxiliar de direção e produtor de atividades culturais. Em 1996 mudou-se por interesse próprio para o Amapá, onde montou um empreendimento da área de hotelaria, a Pousada Ekinox, bem como passou a tocar a administração de uma Reserva de Proteção Particular. Pouco depois recebeu a honrosa missão de ser o Cônsul Honorário da França no Amapá.

Red Bull quer voltar ao Amapá


O fenômeno natural do Equinócio pode virar a referência e abrigar etapas do circuito nacional e internacional de vôlei de praia em Macapá

Na quinta-feira (23), em Macapá, o hemisfério Sul sagrou-se campeão da primeira batalha de vôlei de praia entre as duas metades do planeta, o Red Bull Latitude Zero. Com equipe formada pelos brasileiros Alison Cerutti, Rhonney Ferramenta e as irmãs Maria Clara e Carolina Solberg, o quarteto superou por 102 a 93 a seleção do Norte, composta pela união dos alemães Julis Brink e Jonas Reckermann com as irmãs austríacas Doris e Stefanie Schwaiger.
Cerca de 4 mil espectadores enfrentaram a máxima temperatura de 36 graus do dia do equinócio da primavera e compareceram ao Marco Zero do Equador para o inédito enduro de vôlei de praia entre alguns dos melhores atletas do mundo. Debaixo de sol forte, que especialmente neste dia percorreu toda a linha ima-ginária, jogadores do Sul e do Norte defenderam seus territórios e disputaram 195 pontos na rede posicionada exatamente sobre a linha imaginária que divide a Terra. Um único set de 90 minutos corridos foi dividido em três etapas - duplas femininas (25min), duplas masculinas (25min) e quartetos mistos (40min) - sem intervalos.
"Este jogo foi inesquecível. É uma satisfação imensa poder estar aqui para participar deste formato inédito no vôlei de praia e ainda por cima vencer o hemisfério norte e a dupla que me derrotou no mundial do ano passado", declarou Alison Cerutti, vice-campeão mundial da FIVB (2009) e vencedor do Red Bull Latitude Zero.
Tempos - A partida começou com a disputa feminina, às 09h30 da manhã. De um lado, o dueto formado pelas filhas da ex-jogadora Isabel, Maria Clara e Carolina; de outro, as também irmãs Doris e Stefanie Schwaiger, da Áustria. O equilíbrio entre as duplas femininas perdurou durante os 25 minutos da primeira fase e deixou nítido o entrosamento das irmãs cariocas, que colocaram o time Sul em vantagem de 29 a 27 sobre o Norte antes do confronto masculino. Na sequência, foi a vez de Alison e Ferramenta defenderem as latitudes do sul contra os rivais alemães Brink e Reckermann, atuais campeões mundiais. Logo nos três primeiros minutos, a equipe Norte virou o jogo e chegou abrir cinco pontos de vantagem, depois de a sucessão de saques perfeitos de Julius Brink, sendo dois "aces" perfeitos colocados no fundo da quadra sul. Aos poucos, porém, os brasileiros - que não jogam juntos na temporada - encontraram o entrosamento ideal e equilibraram a partida novamente. Cortadas e bloqueios de Alison "Mamute" Cerutti evoluíram e fizeram com que a bola caísse mais vezes nas areias do lado norte do planeta, encerrando a fase de duplas com o Sul de novo à frente, com o placar acumulado de 59 a 52.

Delírio veio com um placar "centenário"


O momento mais esperado pelo público na capital do Amapá era, sem dúvida, a disputa entre os dois quartetos mistos. Sob temperaturas cada vez mais altas, os oito atletas jogaram por mais 40 minutos para decidir qual seria o he-misfério soberano. O equilíbrio continuou proporcional à incidência solar sobre o equador e “ralis” quase intermináveis envolvendo todos os jogadores levantaram o público no Marco Zero na fase decisiva.
Durante os últimos 15 minutos do enduro, o Sul finalmente conseguiu sustentar vantagem entre 8 e 10 pontos. Faltando três para o final, um salto mortal para trás de Rhonney Ferramenta marcou a sua comemoração pelo centésimo ponto da equipe sulista, fruto de uma cortada certeira do atleta carioca. Naquele momento a vitória do Sul já era vista como certa e viria a ser confirmada pelo inédito placar de 102 a 93 com o apito final. Pela conquista, o time recebeu a premiação de US$ 24 mil.
Apesar de a cidade de Macapá ocupar ambos hemisférios, o público local mostrou-se claramente conquistado pela simpatia do time brasileiro que vibrou com as arquibancadas a cada ponto conquistado. “Foi a nossa primeira vez em Macapá e adoramos tudo, especialmente a receptividade das pessoas. Foi uma iniciativa incrível e só tenha a agradecer”, afirmou Maria Clara Salgado após a cerimônia de premiação.
Impressionados ficaram também os alemães e as austríacas do time Norte, que não deixaram de elogiar as belezas da região. “Há lugares que você vê pela televisão, mas se surpreende quando tem a oportunidade de conhecer ao vivo. A Amazônia é, sem duvida, um desses casos. Estou impressionado com tanta vida que conheci aqui”, declarou Julius Brink.
Nos bancos das equipes, dois renomados treinadores: Nalbert, ídolo do vôlei brasileiro pelo time Sul e, pelo Norte, o ex-jogador americano e lenda do vôlei de praia da década de 1990, Sinjin Smith.

Fotos de Cleber Barbosa (Diário do Amapá)
Texto extraído do site oficial (www.redbull.com.br)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Enfim, mídia positiva do Amapá

Deu no site da austríaca Red Bull:








Duelo de vôlei de praia na linha do Equador



O local foi escolhido a dedo, próximo ao monumento Marco Zero na cidade de Macapá. E a data também. Num duelo inédito, grandes nomes do vôlei de praia mundial estarão na capital do Amapá no dia 23 de setembro – data do equinócio da Primavera no Hemisfério Sul - para disputar uma partida na qual a rede de vôlei será estendida exatamente onde passa linha do Equador.

O formato do Red Bull Latitude Zero é o de uma “batalha de hemisférios” e cada time será formado por uma dupla masculina e uma feminina.

Representando o Hemisfério Norte, estarão lá os alemães Brink/Reckermann e as irmãs Doris e Stefanie Schwaiger, da Áustria. Já o lado de cá do Equador contará com reforço 100% brasileiro. O Hemisfério Sul será representado por Alison/Emanuel e pelas irmãs Maria Clara/ Carol. O jogo começará às 9h30 e terá 1 hora e meia de duração.

Serão dois sets (2x2) de 25 minutos cada, e um set (4x4) de 40 minutos, sem intervalo entre eles, e com sistema de pontos corridos. Além do ritmo frenético do jogo, os atletas ainda terão que lidar com o calor típico do clima equatorial, acentuado pela alta umidade relativa do ar que costuma ser superior aos 80% neste horário.*

O primeiro set de 25 minutos será uma disputa 2x2, entre as duplas femininas. Na seqüência, mais 25 minutos com Alison/Emanuel x Brink/ Reckermann. E, fechando o duelo, 40 minutos de batalha 4x4, com os times mistos em quadra. Cada equipe terá o seu técnico: Nalbert para o Hemisfério Sul e o norte-americano Sinji Smith para o Hemisfério Norte. A arena montada no local comportará aproximadamente 1.000 pessoas. A partida terá entrada franca.

Regras
a) A cada 10 pontos jogados, os times em campo mudarão de lado, cruzando a linha do Equador. O tempo de troca será de 1 minuto. Além desta ocasião, o jogo só sofrerá interrupções quando:

_ Houver rotação da posição dos jogadores em quadra (no 4x4);

_ Atendimento médico: Cada equipe poderá solicitar 1 (um) tempo médico por fase de no máximo 2 minutos. A duração do tempo médico será definida pela equipe médica e pelo delegado técnico do jogo.

b) Formato do jogo não permite a substituição de jogadores

c) O árbitro irá apitar as penalidades previstas no vôlei de praia.

d) O apito autorizando o saque só ocorrerá no primeiro saque logo após cada troca de lado da quadra;

e) Em caso de empate ao final do terceiro set, será disputado o “ponto de ouro” no qual a equipe que marcar o primeiro ponto, logo após o tempo regulamentar, será a vencedora do desafio

f) Altura da rede: 2x2, feminino: 2,24m;
2x2, masculino: 2,43m;
4x4, misto: 2,43m;


Curiosidades:
Para a quadra serão utilizados 300m³ de areia, o que equivale a 8 carretas cheias;
A areia utilizada na competição virá de Porto da Pedra, que está localizada a 150km de Macapá;
A arena terá capacidade para, aproxidamente, 1.000 pessoas;
Itens da montagem deslocados por terra pegam estrada até Belém. O trecho Belém-Macapá é feito de balsa numa viagem de 3 dias que inclui o Rio Amazonas no percurso.

* fonte: Climatempo

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Recebo a todos, diz Sarney


"Meu gabinete é a embaixada do Amapá". Era com esse mote que o Presidente Sarney se dirigia aos seus ouvintes a partir de programa radiofônico levado ao ar em rede de rádio no Estado do Amapá.
Na atual legislatura, como presidente do Senado Federal, Sarney, independente da coloração político partidária, sempre recebeu Amapaenses em seu gabinete.
Políticos do PT, PDT, PCdoB, DEM, PSDB, PMDB, PP, PTB dentre outras agremiações, além de dirigentes classistas e lideranças regionais, foram recepcionados pelo presidente da casa.
Nesses encontros, o Amapá sempre foi tema de reflexão, assim como da tomada de providências no atendimento a pleitos e demandas do Estado.

A seguir algumas fotos recentes que ilustram reuniões de Amapaenses em seu gabinete.






Coluna Argumentos de quarta-feira





Boataria

Aquilo que se costuma chamar de “diabinho” por aqui tentou fazer nova vítima em Brasília: o senador José Sarney (PMDB-AP). Uma imagem dele apareceu no programa eleitoral da oposição tucuju e o ex-presidente reagiu. Sua assessoria divulgou matéria e fotos mostrando porque seu gabinete é chamado de “Embaixada do Amapá”.

Mais mulheres

Divulgados ontem pela Justiça Eleitoral, os números oficiais de eleitores no país. As mulheres representam 51,8% do eleitorado, um total de 70.373.971 milhões de votantes. Os homens representam 48%, ou 65.282.009. A diferença é de 0,109%, ou de 148.453 eleitores. Este ano também é o primeiro com duas mulheres na disputa pela Presidência.

Causos políticos

Desde segunda-feira (13 de setembro) equipes da 2ª zona do Tribunal Regional Eleitoral estão no arquipélago do Bailique para fazer a vistoria nas escolas onde funcionarão as seções eleitorais. Os técnicos do TRE permanecem na localidade até o dia 17 de setembro. Lembrei daquelas boas histórias de cemitério...

Fiscalização

Agora falando sério, as duas maiores zonas eleitorais do Estado, a 2ª e 10ª tem cadastrados cerca de 250 mil eleitores. São 135 locais de votação. Nos colégios funcionam 695 seções eleitorais.Pelo menos um mês antes do pleito, as escolas também são vistoriadas por técnicos do Tribunal Regional Eleitoral. Olha o trabalho que a eleição dá!

“NÃO ME ACOCHO”
Ele já havia entrado para a história do Amapá por ter sido o primeiro presidente do Tribunal de Justiça do Estado. Mas coube ao desembargador Dôglas Evangelista Ramos a missão de virar também o governador, mesmo que interinamente. Seu curto período de gestão pode terminar hoje, ou renovado por mais cinco dias. Par analistas, ele mostrou ter “estilo”. Saiu-se bem.

Alarme falso

A chegada ontem de magistrados e outros operadores do Direito no aeroporto de Macapá acendeu o sinal amarelo na cidade novamente. Muita gente bem vestida e com traços sulistas levou muita gente a imaginar se tratar do que se costuma chamar de “rebordosa” da operação Mãos Limpas. Na verdade eram participantes de um congresso ambiental...

Honraria

O ex-governador do Território Federal do Amapá, Jorge Nova da Costa, recebeu ontem o título de Cidadão Honorário de Brasília, outorgado pela Câmara Distrital. Agrônomo e economista, ele atuou por aqui na extensão rural e depois foi governador por quase quatro anos. Considerado um getor probo e muito católico, Nova da Costa ainda possui amigos e até familiares morando no Amapá. Uma bela homenagem.

Recepção em MCP

Militantes do PDT do Amapá e de outros partidos aliados do ex-governador Waldez Góes estavam ontem esperando a confirmação da liberação dele em Brasília para montar uma recepção em Macapá. Góes poderia deixar a Polícia Federal em Brasília a partir da meia-noite de hoje, depois de ser ouvido pelos encarregados da Operação Mãos Limpas. Seu fã-clube defende sua inocência.

Estratégia alterada

Já os advogados do governador Pedro Paulo Dias (PP) mudaram a estratégia da defesa e desistiram de protocolar pedido de “habeas corpus” no STF (Supremo Tribunal Federal), ontem. Um dos mais conceituados advogados do Amapá, Cícero Bordalo Júnior, chegou a embarcar para Brasília, mas em nota disse ter desistido de atuar na defesa de Pedro Paulo.



Resultados


Já viraram lei nove dos 12 projetos de lei aprovados pelo Senado e enviados à Presidência da República nos períodos de esforço concentrado realizados em agosto e setembro. Duas dessas leis receberam vetos parciais do presidente. Já o PLC 31/07 - que tratava da presunção de paternidade nos casos em que o suposto pai se recusa a fazer o teste de DNA - foi totalmente vetado.

Alter do Chão é cenário de expedição para Clube Náutico do Amapá

De acordo com Edmundo Pinheiro, integrante do Clube Náutico do Amapá esta foi a primeira vez que o trajeto entre Alter do Chão e Macapá foi feito de jet ski.

Aventura, praia, beleza, diversão, emoção e jet ski. Esta é a combinação perfeita para os aventureiros que fazem parte do Clube Náutico do Amapá.
O grupo formado por 11 jets já se aventurou em vários locais, como Ferreira Gomes e Afuá. A última aventura foi Alter do Chão, no Pará, de onde a equipe partiu rumo a Fazendinha, em Macapá.
Durante a expedição o grupo presenciou a beleza natural de vários locais, dentre eles Monte Alegre, Prainha, Almerim, e Comunidade de Bom Jardim em Gurupá.
De acordo com Edmundo Pinheiro, integrante do Clube Náutico do Amapá esta foi a primeira vez que o trajeto entre Alter do Chão e Macapá foi feito de Jet ski.
Edmundo disse ainda os jets percorreram 615 km, em 12 horas de navegação, parando sempre para abastecer, comer, dormir, e é claro se divertir nos lugares.
Antes da viagem os 11 jets que participaram da viagem fizeram uma demonstração para a população na orla de Macapá. Na oportunidade pode-se observar todos os equipamentos que foram utilizados na viagem como roupas, botas, luvas, colete salva-vidas, capacete, óculos e perneiras.
Edmundo Pinheiro adianta que a próxima aventura do grupo acontecerá em 2011. "Nosso objetivo é ir para Parintins. Sairemos de Manaus, passaremos por Parintins até chegar em Santarém, depois os jets voltam de balsa para Macapá", informou.
Além de expedições, o Clube Náutico ainda realiza ações sociais. As próximas a serem realizadas será a entrega de presentes a crianças ribeirinhas no dia das crianças e também no Natal. " Nos iremos realizar promoções, onde a população poderá dar uma volta de jet em troca de brinquedos, que depois serão doados as crianças ribeirinhas", antecipou Edmundo.
O Clube Náutico agradece aos patrocinadores que tornaram possível essa expedição. São eles: SEBRAE, Super Automóveis (Revendedor Autorizado SeaDoo) e Distribuidora Fort Fruit.
Participaram da Expedição: Edmundo Pinheiro e Luciana; Alex e Sandra Gemaque; Moisés e Mara Cardoso; Beto e Alandy; Sávio e Lindalva; Rômulo, Suzy e Gabriel; Alan Gemaque e Patrícia; George Almeida; Afonso Pereira; Zezinho e Ruy.

Como começar a pilotar um jet ski?

A primeira condição para que uma pessoa possa pilotar um Jet Ski é ser habilitado pela Marinha do Brasil, através das Capitanias dos Portos de cada região. No mês de Outubro de 2001, a Ma-rinha do Brasil determinou que menores de 18 anos não poderiam ser habilitados para a pilotagem de Jet Skis, sendo que antes disso a idade mínima era de 16 anos.
Entretanto outra portaria da Marinha, mais recente, liberou os menores de 18 anos a participarem das competições, por serem realizadas em áreas demarcadas e isoladas. Isso não quer dizer que esses menores podem treinar nas praias e represas. A concessão é somente para as competições.
Todos os pilotos a ingressarem nas competições de Jet Ski, deverão se filiar à BJSA ou representante estadual.
Os documentos pessoais necessários para inscrição em competições são: Habilitação da Ma-rinha, Carteira de Filiado à BJSA, Carteira de identidade, CPF, Documentos da Embarcação, Registro da Embarcação na Marinha e Seguro Obrigatório.



Turismo


Durante - a expedição o grupo presenciou a beleza natural de vários locais, dentre eles Monte Alegre, Prainha, Almerim, e Comunidade de Bom Jardim em Gurupá

“Se eu ficasse mais tempo implantava o sistema da Justiça”


Em meio à crise institucional que se abateu no Amapá após a passagem da Operação Mãos Limpas, executada pela Polícia Federal a mando do Superior Tribunal de Justiça (STJ), coube ao presidente do Tribunal de Justiça do Amapá, desembargador Dôglas Evangelista Ramos, o papel de assumir as rédeas do Poder Executivo. Mas desde as primeiras horas no poder, ele nem foi ao Palácio do Setentrião, optando em receber gestores da equipe do Governo, como o chefe da Casa Civil, o professor Paulo Guerra. Algumas mudanças foram feitas apenas na equipe de finanças e de planejamento, mas o governador interino tratou de tranqüilizar a população ontem, durante uma entrevista concedida na Sala de Reuniões do Tjap, que esteve tomada por jornalistas locais e até de agências de notícia e jornais nacionais. Os principais trechos o Diário do Amapá publica a seguir.

"Isso aí serve de exemplo para o futuro, porque há uma briga entre empresas nesse negócio de licitação. Começa daí, viu? Se uma ganha a licitação a outra fica procurando defeito, denunciando para a polícia, dizendo que está havendo corrupção e muitas vezes há simo"

Pergunta - Como o senhor recebeu mais essa missão em sua carreira?

Dôglas - Eu fiquei triste, pois eu sempre esperei assumir o governo temporariamente, mas em outras circunstâncias e não nesta. Seria por uma viagem do governador, doença, enfim, mas não nessa situação. Mas eu sempre estive preparado, pois já substituí até o Comandante Barcellos (ex-governador) na época do Território (Federal do Amapá) e na época do Estado, então eu já estou habituado a isso, de forma que estou tranqüilo e digo à população que o Estado pelo menos nesse período está nas mãos de uma pessoa tranqüila e que nunca decide apressadamente, pois sempre penso antes de decidir e sempre ouço os colegas, os conselhos para poder decidir, então não existe razão para o pessoal ficar nervoso.

Pergunta - Qual sua primeira providência como governador?

Dôglas - Foi mandar suspender todos os pagamentos que tinham que ser realizados da sexta-feira em diante, até eu tomar pé da situação. A partir da terça-feira nós vamos retomar esses pagamentos.
Pergunta - O senhor chegou a fazer alguma mudança no secretariado do Governo do Estado?
Dôglas - Eu fiz algumas mudanças sim, na verdade remanejamento, pois coloquei pessoal meu lá junto com eles (técnicos do Governo) para não atuarem sozinhos, até passar essa fase dos cinco dias mais dez dias. Depois quando o governador reassumir ele vai agir como bem entender.

Pergunta - Alguns secretários de governo foram envolvidos nas investigações da Polícia Federal o senhor irá mantê-los nos cargos?

Dôglas Ramos - Se eu afastá-los hoje daqui a cinco dias o governador vem e os traz de volta... é complicado não é?

Pergunta - Então somente em caso de uma decisão judicial para tirá-los dos cargos aí sim é que o senhor iria substituí-los, é isso?

Dôglas - É, seria então um plano B, fazer uma mudança no secretariado. É preciso explicar uma coisa: a administração do Executivo é totalmente diferente do Judiciário. Se eu tivesse que ficar mais tempo lá iria implantar a gestão da Justiça lá dentro que é bem mais apertada, arrochada mesmo.

Pergunta - Governador, então o senhor está tomando pé de toda a situação para somente depois tomar alguma medida de maior impacto?

Dôglas - Pois é, se fosse na segunda-feira, mas como aconteceu numa sexta-feira eu não estava obtendo as informações totais porque eles (policiais federais) ainda estavam na rua fazendo a operação e eu saí daqui (do Tribunal) com o Paulo Guerra (chefe da Casa Civil do Governo) eram mais de 20 horas, cuidando desse assunto. Primeiro para dar equilíbrio para o Estado, pois somente na terça-feira nós vamos começar a abrir os cofres para pagar aquele que na sexta-feira não conseguiu receber, vamos pagar na terça, pois ainda tem um feriado pelo meio.

Pergunta - Então o que o senhor diria para a população em uma hora dessas, tão complicada do ponto de vista institucional?

Dôglas - Para ela ficar tranqüila, pois aqui quem está assumindo provisoriamente no lugar do doutor Pedro Paulo é o presidente do Tribunal de Justiça, que normalmente a Justiça sempre tem mais tranqüilidade, tem mais paciência, não tem irritação. Eu estava até falando com um repórter que quanto mais a situação aperta mais eu fico calmo, fico tranqüilo... (risos), não me acocho não.

Pergunta - Mas é uma grande novidade essa, não é mesmo, virar do dia para a noite o governador de um Estado?

Dôglas - Na verdade eu estou sendo o vice-governador desde o dia 3 de abril. Só que o governador Pedro Paulo viajava e dizia para eu assinar o que tivesse que assinar, mas eu dizia "deixa eu aqui tranqüilo, igual a rainha da Inglaterra, reina mas não governa". Mas agora dessa vez não, houve uma crise, aí eu tive que assumir.

Pergunta - Essa talvez tenha sido a primeira crise institucional em que o presidente do Judiciário teve que assumir o Governo do Estado, então como o senhor vê essa situação?

Dôglas - Isso aí serve de exemplo para o futuro, porque há uma briga entre empresas nesse negócio de licitação. Começa daí, viu? Se uma ganha a licitação a outra fica procurando defeito, denunciando para a polícia, dizendo que está havendo corrupção e muitas vezes há sim corrupção. Começa daí a confusão e termina num inquérito desses.

Pergunta - O senhor acha que devia mudar esse modelo de licitação que está sendo praticado há tempos no país?

Dôglas - O problema lá é quando há muito interesse político. Por exemplo, as licitações do Tribunal (de Justiça), alguém já falou de alguma licitação aqui? Não. Lá (no Executivo) é o seguinte: entra um partido que tem uma empresa que dá apoio para ele e quando um ganha o outro fica reclamando gerando muitos problemas. Vocês sabem que quem ganha a licitação sempre banca a campanha de alguém, começa daí os desvios.

Diário - Os pagamentos em atraso da Companhia de Água e Esgoto do Amapá, existe alguma possibilidade de isso ser negociado agora também?

Dôglas - Olha, cinco dias não dá... (risos) Em cinco dias vai faltar água então... (mais risos) Mas na verdade a Companhia de Água, a Companhia de Eletricidade, enfim, são questões para serem resolvidas a longo prazo, pois os débitos são grandes e não se pagam do dia para a noite não.

Pergunta - E com relação a fornecedores especialmente de mão de obra, que possuem pagamentos em atrasos no Governo?

Dôglas - Ei conversei com o Paulo Guerra ontem (sexta) sobre isso também, pois tem pequenos valores que deixam acumular. Vai pagando esses pequenos valores, de pequenos empresários, com valores de R$ 3 mil, R$ 5 mil, R$ 10 mil para serem quitados logo e os valores maiores vamos negociar o pagamento, parcelado, enfim, isso eu acho que pode ser feito tranquilamente. O problema é que nós estamos num ano eleitoral e eles cortam verba para tudo para empregar naquelas partes que lhes rendem votos, não é? Mas deixa para lá, eu não sou político.

Diário do Amapá - Presidente, pelo fato de um magistrado estar no comando agora do Governo do Estado é pensamento se aprofundar nas investigações desse caso?

Dôglas - Isso aí não. Eu não posso nem me aprofundar saber o por quê? Porque isso cabe à Justiça Federal, à Polícia Federal e ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), porque envolvem governadores, presidente de tribunal, etc. Eu apenas se tiver que ficar aqui mais tempo vou só administrar o Estado.

Diário - Do Judiciário o senhor está levando quem para compor a sua equipe?

Dôglas - Ah, com certeza. Estou levando quase toda a minha equipe economia está para lá e irão trabalhar junto com os outros. São quatro técnicos nossos somente da área econômica.



Perfil


O desembargador Dôglas Evangelista Ramos tem 67 anos de idade, é baiano da cidade de Barreiras. De origem humilde, cedo ingressou no mercado de trabalho, exercendo a profissão de sapateiro para custear seus estudos e ajudar no sustento da família. Em 1971 formou-se em Bacharel em Direito pela Faculdade de Estudos Sociais Aplicados, da Universidade de Brasília. Foi Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal de Porto Velho-RO, Juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia, Juiz de Direito da 1ª Circunscrição Judiciária de Macapá, exercendo várias funções. Com apenas 48 anos de idade chegou ao ponto mais alto da magistratura estadual: Desembargador. Foi o primeiro Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá e atualmente está no segundo mandato.

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