segunda-feira, 27 de junho de 2016

CIDADE | Macapá redescobre a sua zona norte

A faixa urbana que vai da Avenida FAB para a saída da capital do Amapá se consolida como um grande mercado consumidor de bens e serviços, forçando por respostas do comércio e do poder público.

Por Cleber Barbosa
Para a Revista Diário

A cidade de Macapá por anos ficou ‘estrangulada’ por uma enorme área estratégica destinada a expansão do aeroporto. O fato é que a capital do Amapá precisava se expandir e a saída foi crescer para a saída da cidade, na chamada zona norte. Um dos primeiros empreendimentos foi um tradicional supermercado, que vislumbrou futuras demandas; depois, uma rede de materiais de construção; um segundo supermercado veio depois e aí não parou mais de crescer em direção ao norte. A ideia era ficar ‘autossuficiente’, ou seja, quem mora lá não precisaria de motivos para atravessar a cidade para ir a empreendimentos no centro ou da zona sul.
Isso forçou o poder público a também realizar investimentos. Em 2009, chegou àquela região a Subprefeitura da Zona Norte, com a proposta de descentralizar os atendimentos da PMM para a população dessa outra faixa da cidade – oficialmente a zona norte é da Avenida FAB para lá.
Mas a situação mudou quando o projeto da Subprefeitura estagnou, vencido pela falta de capacidade operacional de dar as respostas às demandas enormes que os mais de vinte bairros da zona norte passaram a exercer sobre o poder público. Ocorre que a iniciativa privada segue cumprindo o papel de ocupar e expandir as opções comerciais para a região, que agora também virou um paraíso de empreendimentos imobiliários, pois com grandes áreas livres e planas, possibilita que loteamentos e condomínios se instalem.
Morar na zona norte também passou a ser uma inversão de valores na hora do lazer. Sim, pois aos fins de semana os macapaenses saem da cidade para balneários, igarapés ou mesmo municípios do interior. Os empreendimentos então miram nessa clientela e oferecem de tudo `s margens da rodovia. De gelo a carvão para churrasco, passando por oficinas mecânicas, materiais de construção. A zona norte é uma ebulição.

Comércio de olho nos veranistas
Os principais empreendimentos comerciais na zona norte viram uma opção para quem mora como para quem passa pela região em dias de passeio ou lazer. Abastecer o porta-malas do carro com gelo, carvão para churrasco ou mesmo bebidas e refrigerantes. Sem esquecer o mercado consumidor local, de quem mora ao norte da capital.

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