domingo, 17 de março de 2013
UMA VIAGEM E TANTO: Família conhece o Nordeste, de carro e avião
Essa é uma daquelas histórias que rendem horas e horas sendo contata em família ou para os amigos. Trata-se da Viagem Inesquecível do Bóris Germano, 38, sua esposa Lucidalva Silva, 34, e dos filhos Guilherme, 4, Luciano 11 e Leonardo, 17, que moram no bairro do Marabaixo, em Macapá. Eles tinham o sonho de fazer uma viagem até o Nordeste Brasileiro. Fizeram duas, uma de carro e outra de avião. Cada uma com suas características e vantagens para um lado e para o outro. Confira os “causos”.
Em 2010 veio a primeira jornada, quando embarcaram o carro numa balsa para seguir viagem a partir de Belém. Como um amigo se comprometeu a ir junto com sua família, em mais dois carros, não tiveram a preocupação com mapas ou GPS, pois ele dizia conhecer bem o percurso. Mas o encontro não rolou como o combinado, em Castanhal (PA) e eles tiveram que seguir viagem sozinhos, mesmo sem seu guia.
O resultado, claro, foi terem se perdido no caminho, pois tomaram uma bifurcação rodoviária errada e ao invés de São Luís (MA) foram parar no sul do Estado, quase em direção a Brasília. Em Açailândia (MA) perceberam o erro e com informações de um caminhoneiro pegaram o rumo certo, para recuperar os 500 quilômetros percorridos em vão. “Também a estrada é muito mal sinalizada naquele perímetro, diz Bóris.
Turismo - Mas chegando a São Luís eles finalmente puderam fazer turismo, tirando o trabalho que deu para achar vagas em hotéis - pois não fizeram reserva antes - deu tudo certo. Na capital do Maranhão, ficaram encantados com as praias muito limpas e o centro histórico muito bem restaurado. De lá seguiram viagem até Fortaleza (CE), mas antes fizeram uma revisão no carro, um Polo sedan 1.6, que se mostrou econômico, afinal as despesas com combustível somaram R$ 800 em toda a jornada.
Na capital cearense foi só diversão e muito lazer, com direito a passar o dia com as crianças no Beach Park. Seguiram-se passeios para as tradicionais praias do Cumbuco, Canoa Quebrada e Iracema. Aliás, isso foi em janeiro de 2010, quando chove muito em toda a região e eles contaram com a sorte de escapar de um desabamento de barreira e de um temporal que alagou Fortaleza no dia seguinte a sua partida. “De carro é mais aventura e possibilita conhecer tudo, mas também tivemos esse atropelo de se perder. Valeu a pena”, diz Lucidalva.
Na segunda visita ao Nordeste, pacote aéreo
Depois da inesquecível experiência com a viagem de carro, a família do Bóris Germano decidiu seguir os conselhos de um amigo e comprou um pacote turístico muito em conta e com quase tudo incluído, de reservas em hotéis até ingressos para um show de humor, passando, claro, pelos trechos de avião, tudo parcelado e bem em conta. Mas ainda andaram de carro nessa aventura, pois antes de deixarem Belém pediram para que a agência de viagem locasse um carro para eles. Foram conhecer o Hotel Fazenda Cachoeira, em Capitão Poço (PA). “Ele é lindo, um espetáculo. As crianças não queriam mais sair de lá”, recorda Lucidalva. Com diárias e refeições muito baratas, o hotel fazenda os prendeu lá por três dias.
Depois seguiram viagem para Fortaleza (CE), onde desta vez chegaram de avião. Dizem que na ocasião foi diferente, sem o carro, em uma metrópole de mais de 3 milhões de habitantes. Seguiram-se estadas de três dias em uma pousada aconchegante em Iracema, pagando R$ 130 a diária. Com os filhos já maiores, puderam se divertir muito mais, até com programações noturnas.
Moral da história: viajar é bom, mas com planejamento e organização
Nossos personagens da promoção “Minha Viagem Inesquecível” deste domingo dizem não se arrepender das duas viagens feitas ao Nordeste. Nem mesmo a de carro, pois o contratempo de se perder poderia ser evitado com o uso de um GPS ou mesmo de um simples mapa, acessórios, aliás, que agora não saem do porta-luvas do Polo da família, que faz planos para uma nova aventura pelas estradas do país. A outra opção de viajar de avião é mais rápida e confortável, claro, e quando der vontade de dirigir é só alugar um carro, lembrando que para isso é preciso ter um cartão de crédito, habilitação em dia e uma sobra de dinheiro para as despesas com abastecimento.
Mas mesmo que você vá sem carro, no Nordeste tem sempre um meio de transporte alternativo. Para o caso da família do Bóris Germano foram vários, como tirolesa, buggy e até o ski-bunda... “Recomendo que as famílias façam turismo juntas, isso aproxima e reforça o amor de pais e filhos”, ensina o arquiteto Bóris, que é funcionário da Eletronorte, em Macapá.
Ele também fez as contas para o Diário do Amapá, para mostrar as vantagens de se viajar de carro. Ele diz que uma viagem ao Nordeste feita de avião sai na média de R$ 4 mil, pois foram em janeiro, época da chamada alta temporada de férias. “Nós rodamos 4,5 mil quilômetros de carro e as despesas com gasolina foram de R$ 800”, recorda o urbanitário. O filho mais velho de Bóris, Leonardo, tinha 15 anos na primeira viagem e hoje mora com a mãe em Portugal.
A agência de viagem escolhida pela família foi a Poroc Turismo, localizada na Avenida Hildemar Maia, 913, no bairro de Santa Rita, em Macapá. Para maiores informações e reservas o telefone de lá é (96) 3224-1666.
NÚMEROS
- A distância entre Belém (PA) e São Luís (MA) é de aproximadamente 600 quilômetros;
- De São Luís (MA) até Fortaleza (CEA) são mais 900 quilômetros de estrada.
- Para ajudar na hora de viajar de carro é bom investir em informações do Guia Quatro Rodas (R$ 60) ou num aparelho de GPS (R$ 300).
4.500Km
- Esta foi a distância percorrida de carro pela família
"Recomendo que as famílias façam turismo juntas, isso aproxima e reforça o amor de pais e filhos"
Bóris Germano, arquiteto
HOTEL FAZENDA
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Parabéns!
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