domingo, 17 de maio de 2015

ECONOMIA: Comércio quer apenas respeito e oportunidade.

A chegada de lideranças empresariais a postos importantes da administração estadual, como Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração, mostra uma aposta nesse setor da economia amapaense
Dos 127 mil empregos no estado no ano passado, 60.545 postos de trabalho foram na iniciativa privada, diz o Caged.
Texto:  Cleber Barbosa.  Fotos: Samuel Silva

O comércio do Amapá, tido como a maior vocação econômica local, vive uma enorme expectativa de poder deslanchar e dar as respostas que tanto se espera –  e precisa. Esse sentimento se renova com a chegada de lideranças importantes do setor a postos considerados chaves da administração estadual. Na Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), quem pilota é o empresário Eliezir Viterbino, que era presidente da Fecomércio quando foi nomeado pelo governador Waldez Góes. Na Junta Comercial, está Gilberto Laurindo, outro nome forte do setor do empreendedorismo. 
Viterbino diz que era um compromisso do então candidato Waldez essa atenção com a iniciativa privada, apontada por ele como um importante alternativa para a virada que espera dar à economia do estado. “E com isso destravando a defesa social, a gestão pública e a infraestrutura se tivermos um estado economicamente viável”, diz o gestor da Seicom.
A vocação para o comércio sempre foi uma das marcas da capital do Amapá.
EMPREGO
O setor acaba de registrar a quebra de um paradigma, pois por décadas era tido como um estado da economia do contracheque público. Segundo dados do Caged, já é a iniciativa privada quem mais emprega no Amapá. Para Viterbino, são três os eixos de atuação do estado na nova gestão: a geração de riqueza, a geração de mais renda per capita e a geração de empregos diretos e indiretos. 
Ele também diz ter sido criado um grupo de trabalho formado por entes da administração estadual, voltado a gerenciar soluções para o setor da mineração. “O governador sabiamente adota a estratégia de dividir responsabilidades, então os técnicos e especialistas buscam essa interlocução com o setor mineral que pode gerar empregos mais rapidamente”, diz Viterbino.

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