domingo, 17 de maio de 2015

INFRAESTRUTURA: Energia para impulsionar o progresso do Amapá.

Agora é uma realidade. O Linhão do Tucuruí, que vem da maior usina hidrelétrica brasileira, chegou a Macapá, numa viagem de mais de 2 mil quilômetros para trazer mais que energia elétrica.
Operários se desdobram em Macapá nos serviços de distribuição da energia que virá do Tucuruí.

Texto : Cleber Barbosa  | Fotos : Samuel Silva 

Por décadas o Amapá se viu isolado do restante do país, não apenas do ponto de vista geográfico, mas também sem rodovias, comunicação e até mesmo abastecimento regular de bens de consumo. Até hoje não se tem ligação rodoviária com o restante do país, mas pelo menos energia elétrica o estado passa a ter, com a chegada do Linhão do Tucuruí.
O engenheiro eletricista Marcos Drago, gerente regional da Eletronorte no Amapá, diz que esse é um momento histórico e que realmente precisa ser comemorado.  Ele explica que o Amapá passa a integrar o Sistema Interligado Nacional (SIN), o que garante um incremento nos negócios com energia. “O Amapá poderá adquirir e também vender energia para outros estados do país”, diz o especialista.
Para se entender melhor, não significa dizer que a energia irá percorrer o país usando as linhas de transmissão, mas como todas as empresas do setor pagam sua fatura de consumo, ocorre um encontro de papéis, ou encontro de contas. O mercado é tão dinâmico que as usinas hidrelétricas em construção já têm garantida a venda da futura produção antes mesmo do primeiro metro de concreto ser erguido. 
Marcos Drago, engenheiro eletricista que é o gerente regional da Eletronorte no Amapá.

TRADIÇÃO
A chegada da energia de Tucuruí, a maior do país entre as usinas nacionais, significa também a chegada de cabos de transmissão de dados, a chamada fibra ótica. A energia é considerada limpa e renovável o que levará a se desligar os motores a óleo diesel que por décadas vêm garantindo a geração que atenda a demanda que o Amapá apresenta.
A obra da linha atravessa a densa floresta amazônica, seus rios e lagos para chegar ao Amapá.

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