Vista aérea da região do garimpo do Lourenço, em Calçoene-AP | Foto: Said Dib |
Cleber Barbosa
Da Redação
Após toda a polêmica e denúncias levantadas por ocasião da
Operação Minamata, desencadeada em novembro, a representação local do DNPM
(Departamento Nacional da Produção Mineral) publicou portaria decretando a
indisponibilidade dos direitos minerários da Cooperativa dos Garimpeiros do
Lourenço (COOGAL), localizada no município de Calçoene-AP e que está com seu
presidente preso pela Polícia Federal desde o início da operação.
O documento é assinado pelo atual superintendente do DNPM no
Amapá, Thiago da Justa, mas foi determinada por força de determinação judicial,
da alçada da Justiça Federal. Com a medida, abre-se a possibilidade de abertura
de uma concorrência pública – ou leilão – das concessões que eram outorgadas
desde 1985 à COOGAL.
O presidente da Cooperativa Extrativista Mineral do Estado do
Amapá (COOEMAP), Chico Nogueira, disse lamentar o ocorrido com a cooperativa do
Lourenço, mas diz que uma vez aberta a disputa para que mais interessados
possam se habilitar, sua cooperativa estará se credenciando a participar e
assim entrar em produção e ajudar não apenas seus cooperados, como também a
economia daquele município e do estado.
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