quarta-feira, 30 de junho de 2010

Deu na Coluna Amapá (O Liberal)





A realidade da penitenciária

A realidade vivida pelos internos do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) tem sido acompanhada de perto pelo Ministério Público Estadual, que age para executar a lei de execução penal e promover a melhoria das condições de vida dos apenados, por meio de parcerias. Exemplo disso, foi a visita do senador Gilvam Borges (PMDB-AP) ao Iapen, a pedido do promotor de Justiça Marcelo Moraes, da Vara de Execuções Penais. Na ocasião, foi realizada uma reunião com a Direção do complexo e representantes dos apenados, com a finalidade de apresentar ao senador as dificuldades da Instituição. Os problemas foram abordados e outros solucionados de imediato, como a solicitação de atendimento dentário ao Sesi. “Sob a orientação do Ministério Público e da diretoria do Iapen, vou fazer a minha função de senador, buscando recursos financeiros para estruturar os planos das partes”, declarou o senador, que demonstrou satisfação em colaborar com a iniciativa. “Cada um dá a sua parcela de contribuição fomentando o verdadeiro desenvolvimento social daquelas pessoas que estão pagando sua dívida com a sociedade”, completou. Segundo o promotor de Justiça Marcelo Moraes, o que se conseguiu foi chamar a atenção das autoridades para a ocorrência de problemas históricos da Penitenciária. “O procurador-geral de Justiça Iaci Pelaes, sensível ao que estava acontecendo, começou a viabilizar o contato maior com essas autoridades, e por meio desse contato está se possibilitando um grande avanço com esses parceiros, inclusive da iniciativa privada”, disse o promotor, referindo-se a empresas como a urbanizadora Manari, que instalou uma fabrica de tijolos no local para dar oportunidade de emprego aos detentos. Os internos mostraram confianças no trabalho realizado pelo MP-AP, principalmente por ter sido a primeira vez em que receberam autoridades dispostas a ouví-los e ajudá-los. “Nós acreditamos tanto que já fazemos valer a palavra do Ministério dentro do pavilhão. Tem dois pavilhões que já melhoraram muito. Todos se respeitam”, relatou Cley Gomes da Silva, apenado do Iapen.

Não haverá racionamento, diz Papaléo Paes

O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) comentou ontem o grave problema de energia no Amapá e a divida de R$ 1,6 bilhão da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). Para o parlamentar, a crise exige o comprometimento das forças políticas do estado, no propósito de uma solução. A possibilidade de racionamento também fez parte dos debates realizados durante a audiência pública realizada na Assembléia Legislativa. No momento, as previsões são de que os corte aconteçam a partir de novembro nos municípios do interior do estado, poupando a capital. Como se trata de previsão a situação pode ser do que o anunciado e até antecipada, pois no momento Macapá já enfrenta quedas constantes no fornecimento.
A situação deve se agravar com a queda na geração de energia produzida pela hidrelétrica Coaracy Nunes. Durante o inverno chega a 140 MW, porém no verão cai para praticamente a metade, ficando em 78MW. Mesmo com os 110MW de energia produzida pelas termoelétricas somada aos 78 MW da Coaracy Nunes, não será o suficiente para atender a população. A alternativa poderia ser a contratação de novas termoelétricas, porém todo o prazo para a realização do processo de licitação e instalação dos equipamentos não daria tempo.

Nova feira não terá bebida alcoólica

O Prefeito de Macapá, Roberto Góes, reuniu ontem (30) no gabinete civil, com os vendedores de água de coco sobre o uso do espaço na Feira do Coco, na Beira-Rio, que está em fase de conclusão, para comercialização de coco, água de coco e água mineral. Na reunião foi abordado o cumprimento de algumas exigências da prefeitura e do Mistério Público, como manter limpa as áreas de entorno, recolher e acondicionar adequadamente os resíduos e detritos de qualquer natureza para fins de coleta e transporte pela Prefeitura; legalização; horários de funcionamento, a venda de bebidas alcoólicas e outros assuntos para organização e padronização no local. Além disso, algumas reivindicações da categoria para o bom funcionamento da feira também dominaram as discussões.

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