quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

AVENTURA: Cruzando o Brasil de Jeep Willys

A viagem de Oiapoque a Macapá foi feita no dia 05 de janeiro, quando percorreram os 600 quilômetros em um dia e meio, sem nenhuma quebra. Até Belém embarcaram em balsa.
Na maior aventura de suas vidas, os jipeiros do Amapá lançam a Expedição do Oiapoque ao Chuí e mobilizam aventureiros do país a fazer a rota.

Por Cleber Barbosa, para a Revista Diário

O Jeep Clube de Macapá envia oito de seus associados para a maior aventura de suas vidas, na Expedição “Do Oiapoque ao Chuí”. De forte apelo geográfico, essa referência de gigantismo do Brasil virou um tremendo desafio, pois a condição para participar da viagem é ter um Jeep Willys, um carrinho valente, considerado um herói da Segunda Guerra Mundial. E são quatro os exemplares obtidos para fazer a travessia do país. Os mais velhos são do ano 1951 e pertenceram ao Exército Brasileiro. Outro  foi fabricado em 1969 e o quarto é o mais “novo” da turma. Saiu da linha de montagem quando a Ford do Brasil passou a produzir o Willys por aqui. Trata-se de um modelo 1974, pilotado pelo presidente do Jeep Clube, o empresário Manoel Mandi. “Comprei o carro num leilão da Companhia Docas do Pará. Sou o segundo proprietário e posso dizer que ele foi decisivo para que eu pudesse lançar a expedição.
Os demais pilotos são José Maria Esteves, Vilmar Walendowsky e Otávio Neto. Os copilotos são Alan Souza, Adenildes Esteves, Humberto Rezini e Eduardo Júnior.

PROPOSTAS
Entre os muitos objetivos da viagem, defendem a criação da rota turística Do Oiapoque ao Chuí, chamar a atenção para a necessidade de conclusão da BR 156, a integração das cidades ao longo das rodovias brasileiras, a promoção do Amapá e um trabalho de educação para o trânsito mostrando que é possível se rodar a 60 Km/h e chegar em segurança ao destino.

CURIOSIDADES
Durante os vinte e cinco dias da longa viagem, os seis aventureiros amapaenses e dois catarinenses percorrerão mais de 6 mil quilômetros, visitando mais de 300 cidades e consumindo algo em torno de 8 mil litros de gasolina. Os modelos de Jeep Willys utilizados foram completamente restaurados, mas nenhuma modificação afere qualquer conforto adicional. Não há ar-condicionado, freios ABS, direção hidráulica ou mesmo carro reserva. Levam apenas um mecânico e peças extras.

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