sexta-feira, 20 de junho de 2014

Deputado critica a deficiência em saneamento básico em Macapá

O presidente da Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP) deputado Junior Favacho (PMDB), requereu à Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), durante sessão plenária, providências no sentido da implantação de rede coletora de esgoto sanitário para atender a população da Avenida Bem Hur Correa Alves, bairro Congós, em Macapá. A proposição de Favacho foi aprovada pela unanimidade dos deputados presentes à sessão deliberativa desta quarta-feira (18) e ele aproveitou para falar mais a respeito do tema, uma das maiores deficiências em termos de infraestrutura do Estado.
Segundo o parlamentar, o saneamento é fundamental para as condições de saúde e grande parcela das residências no bairro Congós, que ainda carecem de rede coleta de esgoto. “Sabemos que, pela falta das redes coletoras, os detritos são descartados inadvertidamente no meio ambiente, sem qualquer tratamento especifico, trazendo a poluição e ocasionando sérios problemas de saúde à comunidade”, destaca.
Junior Favacho justifica que há anos as famílias que residem na referida localização sofrem com as graves consequências geradas pela inexistência do serviço de coleta de esgoto. “Embora muitas residências possuam fossas sépticas, todavia, o mau cheiro e transbordamento são inevitáveis”, frisou. 
De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013, a capital do Estado (Macapá), apresentava apenas 3% de sua área coberta por rede de esgoto, 17% da população em região de ressaca do Rio Amazonas e o restante com fossas sanitárias, em muitos casos cavadas ao lado de poços d`água e cerca de 60% das casas sem água encanada.
O deputado observou ainda que, além de haver inúmeras famílias sem condições financeiras para construírem fossas em seus quintais, há ainda aquelas que os próprios quintais não comportam referida construção, e assim, são obrigadas a conviver com o esgoto a céu aberto, numa situação de grande insalubridade, com prejuízos irrefutáveis à sua saúde.  Por se tratar de um serviço de grande utilidade e importância à vida salutar da coletividade, o parlamentar pede a adoção de medidas urgentes por parte da Caesa, para a implantação do serviço, a fim de que todos possam viver em melhores condições de saúde e higiene. “É preciso proporcionar bem estar à coletividade e à Caesa cabe o dever da implantação do esgoto sanitário, bem como do seu tratamento para evitar danos à vida humana”, conclui o deputado.
A direção da Ceasa tem 30 dias para responder à proposição aprovada em Plenário, dizendo quando e como poderá atender à indicação parlamentar. 

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