Sobre o julgamento que estou vendo no caso do vídeo da bofetada do militar que viralizou nas redes sociais, tenho à dizer que: a gente (polícia) embrutece. Não é a PM que nos embrutece. O cotidiano do serviço de segurança pública nos embrutece.
Saímos dos centros de formação, das academias militares dispostos a mudar o mundo, a ajudá-lo, a corrigi-lo, ou pelo menos tentar. Mas quando nos deparamos com a realidade, essa visão romântica de salvadores da pátria cai por terra. E como é esse processo? Simples! Prenda cinco, dez, quinze, vinte, trinta, infinitas vezes o mesmo indivíduo para vê-lo sair, às vezes, da delegacia primeiro que você.
Prenda uma gangue de menores que torturaram um ancião até a morte só por causa de uns míseros tostões e em menos de um mês todos já estavam soltos por serem inimputáveis. Prenda um indivíduo que matou um cidadão por causa de um celular, um cordão ou um pertence qualquer e pouco tempo depois o indivíduo já está "reinserido" na sociedade. (mas e a vítima??? Ah, ela morreu! Não teve uma segunda chance).
Prenda um alcoólatra que bate todo dia na mulher e quando vc está a pouco metros da delegacia, ouve da boca dela que não quer mais representar porque ela ama o seu algoz e ele que sustenta a casa e seus filhos. Prenda um traficante e o veja livre logo logo (pagando advogado com o dinheiro "suado" do "trabalho" dele).
Prenda um indivíduo que não tem amor a sua vida e muito menos a do próximo, que sai por aí, enche o rabo de cachaça, ceifa vidas no trânsito, mas não pega quase nada ou nada pra ele, pq ele não teve a "intenção de matar". Isso é só um pouco, do que acontece todo dia, o tempo todo. E enfrentamos porque é nosso dever. Mas não somos máquinas programadas. Não somos impecáveis. Temos falhas.
E podem ter certeza que muitas dessas falhas se dão em virtude de tentar resolver o seu problema, sociedade. Os nossos erros apenas refletem todos os erros que somos obrigados a enfrentar e tentar solucionar. Agora, apenas um pedido a você que nos julga: nos dê a receita que você possui de conduta irrepreensível. Pois você só pode ser perfeito e não errar para se achar no direito de julgar nossas falhas.
Saímos dos centros de formação, das academias militares dispostos a mudar o mundo, a ajudá-lo, a corrigi-lo, ou pelo menos tentar. Mas quando nos deparamos com a realidade, essa visão romântica de salvadores da pátria cai por terra. E como é esse processo? Simples! Prenda cinco, dez, quinze, vinte, trinta, infinitas vezes o mesmo indivíduo para vê-lo sair, às vezes, da delegacia primeiro que você.
Prenda uma gangue de menores que torturaram um ancião até a morte só por causa de uns míseros tostões e em menos de um mês todos já estavam soltos por serem inimputáveis. Prenda um indivíduo que matou um cidadão por causa de um celular, um cordão ou um pertence qualquer e pouco tempo depois o indivíduo já está "reinserido" na sociedade. (mas e a vítima??? Ah, ela morreu! Não teve uma segunda chance).
Prenda um alcoólatra que bate todo dia na mulher e quando vc está a pouco metros da delegacia, ouve da boca dela que não quer mais representar porque ela ama o seu algoz e ele que sustenta a casa e seus filhos. Prenda um traficante e o veja livre logo logo (pagando advogado com o dinheiro "suado" do "trabalho" dele).
Prenda um indivíduo que não tem amor a sua vida e muito menos a do próximo, que sai por aí, enche o rabo de cachaça, ceifa vidas no trânsito, mas não pega quase nada ou nada pra ele, pq ele não teve a "intenção de matar". Isso é só um pouco, do que acontece todo dia, o tempo todo. E enfrentamos porque é nosso dever. Mas não somos máquinas programadas. Não somos impecáveis. Temos falhas.
E podem ter certeza que muitas dessas falhas se dão em virtude de tentar resolver o seu problema, sociedade. Os nossos erros apenas refletem todos os erros que somos obrigados a enfrentar e tentar solucionar. Agora, apenas um pedido a você que nos julga: nos dê a receita que você possui de conduta irrepreensível. Pois você só pode ser perfeito e não errar para se achar no direito de julgar nossas falhas.
Sd PM Joel Pinheiro
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