segunda-feira, 6 de novembro de 2017

POLÍTICA | Presença do DEM, de Davi, no governo Clécio, tira PSOL da base do prefeito

O prefeito Clécio Luiz (REDE) e o senador Davi Alcolumbre (DEM), no prédio da Prefeitura | Foto: Ascom PMM
Cleber Barbosa
Da Redação

A direção do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) no Rio de Janeiro aprovou uma resolução para que o partido deixe a base do prefeito de Macapá, Clécio Luiz (REDE), em virtude da presença do DEM (Democratas), do senador Davi Alcolumbre, não apenas na gestão municipal como também no provável palanque para as eleições de 2018, na corrida pela sucessão estadual. Mas o deputado Paulo Lemos, que é secretário geral do partido no Amapá, disse nesta segunda-feira (06) que isso ainda será objeto de deliberação no congresso nacional do partido, marcado para os dias 2 e 3 de dezembro, em Luiziânia (GO).
Lemos diz que apesar de aguda e para muitos até surpreendente, a decisão de romper com a atual gestão municipal faz parte do processo político. "O partido tem muitas correntes internas, muitas delas divergentes, existem os blocos de esquerda, que levam o PSOL ao isolamento e não é isso que a gente quer, nossa corrente quer a ampliação, mas o pessoal do PSOL lá do Rio de Janeiro não suporta muito a nossa força, afinal somos filiamos quase 4 mil pessoas no partido em um ano, somos a maior bancada proporcionalmente do Brasil e vamos levar 29 delegados para o congresso num universo de 170 delegados, então não é à toa que estamos na executiva nacional do partido", diz ele.
Por fim, o deputado amapaense diz acreditar que a extremada decisão dos colegas cariocas do PSOL não deve prosperar na hora de votar no congresso nacional.

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