quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Curso de formação de oficiais do Exército inicia segunda-feira em Macapá

A histórica primeira turma de oficiais formados pelo Exército em Macapá terá 20 amapaenses

Na próxima segunda-feira, dia 1º de fevereiro, uma cerimônia no quartel do 34º Batalhão de Infantaria de Selva, unidade que integra o Comando de Fronteira Amapá, marca o início das atividades do Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva do Exército Brasileiro (NPOR) no estado. O evento será às 11 horas da manhã.
Recentemente o Alto Comando do Exército Brasileiro autorizou investimentos importantes no Amapá, culminando na criação de uma chamada Grande Unidade, comandada por um general – até então apenas coronéis e tenentes-coronéis comandavam por aqui. Com o surgimento da 22ª Brigada de Infantaria de Selva, batizada de Brigada da Foz, uma série de organizações militares se farão necessárias, como Artilharia, Material Bélico, Comunicações, Polícia do Exército, Blindados, entre outros. Entre essas novas unidades, um NPOR.
O Estado-Maior do Exército, por intermédio da Portaria nº 135-EME, de 26/06/2015, criou, a contar de 1º de janeiro de 2016, o Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva no Comando de Fronteira Amapá e 34º Batalhão de Infantaria de Selva. "Nesse sentido, a formatura de incorporação da primeira turma do Núcleo de Preparação dos Oficiais da Reserva desta Organização Militar, será composta por 20 jovens amapaenses que iniciam a realização do sonho de fazer parte do Exército Brasileiro", diz o atual comandante da unidade, o tenente-coronel Robson Mattos.
A solenidade será presidida pelo General de Divisão Humberto Francisco Madeira Mascarenhas, Comandante da 8ª Região Militar e contará com a presença de autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, eclesiásticas e familiares dos alunos.
A formação do oficial temporário, com duração de dez meses de curso, permite aos jovens passarem por treinamentos físico e militar, ensinamentos sobre liderança, direitos e deveres do militar e está orientada para duas direções: aumentar a participação do segmento mais instruído da sociedade no Exército e proporcionar um melhor embasamento profissional militar aos tenentes temporários que irão comandar as frações elementares nos corpos-de-tropa.
 Nas primeiras semanas, durante o Período Básico de Instrução, o aluno é adaptado à vida militar, adquire os conhecimentos essenciais ao combatente terrestre e tem os valores físicos e morais aperfeiçoados. No Período de Formação e Aplicação, o conhecimento necessário ao desempenho profissional específico da Arma de Infantaria é trabalhado segundo modernas técnicas de ensino, de tal modo que, em poucos meses, o jovem universitário incorpora as características desejáveis ao futuro oficial temporário de Infantaria do Exército Brasileiro.

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