Do dia 15 a 17 de Janeiro, os vários espaços da Fortaleza ganharão as cores e o encantar dos contadores de histórias da cidade de Macapá em Memórias da Amazônia.
Durante o final de semana os contadores de histórias locais se encontraram para aperfeiçoar sua técnica, socializar conhecimentos e discutir o papel do contador de Histórias enquanto agente transformador da sociedade.
Na pauta do encontro destaca-se também as peculiaridades do Contador de Histórias da Amazônia e a luta nacional pela profissão do Contador de Histórias, essa ultima ressalta O projeto de Lei nº 4005/2012, proposto pela Deputada Federal Érika Kokay, que prevê a Semana Nacional dos Contadores de História como data fundamental no calendário anual da educação básica no Brasil e com ela uma serie de benefícios aos contadores brasileiros.
Duas oficinas serão ministradas pelo professor e contador de histórias Joca Monteiro que abordará técnicas de interpretação para arte de contar histórias e sua mais recente pesquisa, a encantaria amazônica no contar histórias.
“A encantaria é uma peculiaridade do contador de histórias da Amazônia, que usa dessa ferramenta ancestral para ministrar a palavra e alcançar as pessoas no universo do imaginário, acessando o lúdico e deixando os benefícios das histórias aos alcançadas” – Joca Monteiro.
Joca que organiza o evento junto com o movimento de contadores de histórias, também destaca que a Fortaleza de São José foi escolhida como cenário pela sua grande importância histórica na Amazônia, sua beleza e as inúmeras possibilidades de exercitar o contar dos contadores.
“Os contos de donzelas serão contados na capela, no calabouço as histórias do bom moço, no revelim basta olhar e ouvir as histórias das muralhas dali, e as histórias de arrepiar e apertar o coração serão contadas na casa mata, na prisão” – Completa com poesia.
O encontro receberá, professores, artistas, acadêmicos de várias áreas, crianças, mães, pais e avós que se se identificam como contadores de histórias.
Para mim, não importa se a história é alegre ou triste, se fictícia ou verdadeira, o que importa é que existam pessoas que se disponham a manter a cessa a chama do transmitir perpetuando as emoções – Lu de Oliveira – Movimento de Contadores de Histórias do Amapá.
O evento é gratuito e livre para todas as idades.
Segue a programação:
Dia 15:
- 14h: Oficina: Interpretação para arte de contar Histórias
- 17h: Cadastro de Contadores de Histórias locais
Dia 16
- 14h: Oficina: A encantaria amazônica no contar histórias
- 17hOs avanços da luta Nacional pela profissão do Contador de histórias
Dia 17
- 17h Mostra de contadores de histórias para o público em geral
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