O banho de rio em rincões como o município de Calçoene são um convite a um contato mais próximo com a intocada natureza que o estado do Amapá ainda possui, coisa rara atualmente. |
Por Cleber Barbosa
Para a Revista Diário
A água doce poderá virar objeto da cobiça das nações, segundo alguns analistas. Causa de guerra inclusive, afirmam outros. Mas o fato é que do jeito que o homem está tratando os mananciais de água do planeta poderá fazer com que verdadeiros santuários de água doce como o Amapá virem destinos turísticos, do tipo “o último rio despoluído” ou ainda “assim era a água doce” . Deixando o pessimismo de lado, é preciso de fato aproveitar todo o enorme potencial que o estado possui para o incremento do ecoturismo, dos esportes náuticos ou simplesmente do banho de rio. O Amapá possui rios e igarapés, cachoeiras e corredeiras espalhados pela gigantesca natureza intocada de quase 97% de sua cobertura vegetal.
E por incrível que pareça, os moradores do estado ainda viajam mais para fora do Amapá do que para o interior, naquilo que os turismólogos chamam de “estado emissivo”. Gente como o professor Paulo de Tarso Gurgel, que atua há mais de trinta anos no setor, diz que o turismo é uma atividade econômica, que impacta mais de 50 tipos de setores, desde a rede hoteleira, transportes, guias, gastronomia, enfim, uma vocação que o Amapá tem tudo para investir. “Para isso é preciso investir em promoção e marketing, além de organizar cidades, formatar produtos turísticos para serem comercializados”, ensina o professor.
Há um velho provérbio chinês que diz “cuida de quem está perto que quem está longe se aproxima”. Então que os banhos de rios dos amapaenses possam ser compartilhados com os turistas que virão.
CURIOSIDADES
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