terça-feira, 27 de março de 2018

AMAPÁ | Governo anuncia que vai incorporar gratificações a profissionais da Educação

São três tipos de gratificação, que podem elevar o salário-base dos servidores em 20%. A medida deve beneficiar mais de 12,8 mil funcionários estaduais.
Ação visa a valorização do profissional da educação | Foto: Interne Educação
O Governo do Amapá vai elevar o salário-base dos servidores da educação para que os trabalhadores tenham ganhos reais, além do reajuste linear de 2,8% que foi anunciado nesta segunda-feira, 26. Para isto, as três gratificações atualmente pagas à categoria deverão ser incorporadas aos vencimentos básicos dos trabalhadores.As Gratificações de Regência de Classe, de Suporte Pedagógico ao Exercício da Docência (GSPD) e para Pedagogos e Auxiliares Educacionais (GPAE), que também receberão reajuste de 5%, passando de 15% para 20%, vão agora compor o salário-base da categoria e não serão mais retirados dos vencimentos. A medida deve beneficiar mais de 12,8 mil funcionários estaduais.“A incorporação é a garantia de que o servidor não terá mais aquele valor retirado dos seus vencimentos, pois agora fará parte do salário dele por força de lei. Gratificações podem ser retiradas, mas o salário base não pode ser mexido”, reforçou a secretária de Estado da Administração, Suelem Amoras.

Valorização
A secretária lembrou que apesar do cenário de crise econômica, o governo estadual conseguiu avançar com a valorização da categoria desde o início da gestão. Ela lembrou que foi o governador Waldez Góes quem recriou, em 2015, a Regência de Classe para os professores e também instituiu as gratificações GPAE e GSPD para alcançar todos os servidores do Grupo Magistério.Outra melhoria para a classe foi o realinhamento salarial, de setembro de 2017, para os auxiliares educacionais. Estes profissionais tinham uma defasagem de vários anos. O reajuste elevou de pouco mais de R$ 1.432,59 para R$ 1.862,00 os vencimentos dos trabalhadores.Já no campo das progressões, levantamento da Secretaria de Estado da Administração (Sead), mostrou que, de 2015 a 2017, o governo concedeu mais de R$ 20 milhões em progressões funcionais apenas para o Grupo Magistério.


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