sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Coluna Argumentos, terça, 24.01.12










Intercâmbio

A visita dos deputados que integram o Parlamento Italiano à Assembleia Legislativa ontem não teve nada de “salto alto” por parte dos europeus. Liderados pelo simpático baixi-nho Domenico Scilipoti, o grupo defendeu que ambos os lados só têm a ganhar, o Amapá com sua matéria-prima em abundância e a Itália com sua tecnologia e experiência.

Para a ação

Chamou a atenção na fala de Scilipoti seu pragmatismo. Ele sugeriu que se estabeleça logo um grupo de trabalho com representação do Amapá e da Itália para que se retribua a visita com uma reunião na Itália, de modo a se estabelecer uma relação de cidades irmãs entre a nossa Macapá e a sua Messina, na região da Calábria. “O povo tem pressa hoje”,diz.

É verdade

Randolfe disse que historicamente as relações do Brasil são mais fortes com a França do que com a Itália, mas devido dificuldades nos dias atuais vem em boa hora a proposta de parceria com a Itália. “Um país que teve mais participação na formação do nosso idioma e que tem um povo até mais parecido com o nosso”.



Uma paixão - A  história certamente ainda vai revelar erros e acertos do audacioso projeto idealizado e implantado por Augusto Antunes no Amapá, espera-se. Mas o maior legado deixado pela passagem da Icomi pelo Amapá são os grandes  profissionais  forjado aqui, gente que orgulha-se de ter tido até a  passagem da mineradora uma única assinatura na Carteira de Trabalho, como este ex-mineiro, Antônio Claudio, o Padeiro, que registrou na parede de casa.

Constatação

A troca de experiências proporcionada pelo encontro com os italianos serviu também para que se constate como é bom o nível de nossa classe política. Os discursos de Randolfe, Moisés e Edinho ontem foram de uma profundidade singular. Com direito a serem sinceros ao afirmar que a crise na Europa está levando seus membros a buscar novos mercados,naturalmente.

Ausência

O presidente Moisés Souza planejava agir como facilitador de um encontro histórico ontem, entre Governo e Prefeitura dividindo o mesmo teto, no plenário da AL. O prefeito Roberto topou e levou todo o secretariado, mas o Setentrião pipocou e não mandou ninguém. Ficou um clima ruim, claro, mas o ní-vel dos debates foi considerado muito bom. E propositivo.

Poderia

Ainda sobre essa ausência do GEA, a Assembleia anunciou que opróximo encontro deverá reunir todos os  municípios e desta vez será o rateio dos recursos do ICMS que estará em pauta. Moisés disse que se for preciso poderá convocar dirigentes e gestores estaduais, prerrogativa da AL assegurada em lei, mas que eledisse não esperar ter que usar. Que assim seja, amém!

Números

Roberto Góes muniu-se de muitos dados numéricos para argumentar porque éimportante que o Estado também toque ações e obras públicas no município. Disse que 70% da população de todo o Estado moram em Macapá, mas a Prefeitura dispõe de pouco mais de R$ 500 milhões para atender a Capital. Já o orçamento do Estado é oito vezes maior, ponderou.

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