EXPANSÃO - Nos fundos do atual 34º BIS está sendo erguida a futura 22ª Brigada de Infantaria de selva. |
Reportagem Cleber Barbosa
para a Revista Diário
A chegada de um general para vir comandar a 22ª Brigada de Infantaria de Selva, já batizada com o nome histórico de “Brigada da Foz do Amazonas” é o maior investimento já feito pelo Exército Brasileiro no Amapá. A Grande Unidade foi criada pelo Alto Comando e está com obras em andamento para ser inaugurada em breve. Ela vai requerer uma série de outras Organizações Militares (OM) em seu entorno, visto que significa maior poder de resposta em caso de uma eventual tentativa de ataque à soberania do país e dessa faixa da Amazônia.
General Oswaldo de Jesus Ferreira |
Tenente-coronel Robson Mattos |
O embrião do atual 34º BIS foi a 1ª Companhia do 34º Batalhão de Infantaria, instalada em 14 de março de 1968. Depois chamou-se 3º BEF (Batalhão Especial de Fronteira) e em 199 a denominação de Comando de Fronteira Amapá. O Atual comandante do 34º BIS é o tenente-coronel Robson Mattos.
Contingenciamento obriga adiar a inauguração para 2019
Os generais Gil Rocha (e) e Marcelo Echiletti (d) falam com exclusividade à Revista Diário sobre as obras da Brigada. |
Já o general-de-brigada Gil Rocha, que coordena o programa Amazônia Protegida explicou que em função da importância do Amapá desde os tempos de Território Federal como hoje ,Estado, o Exército decidiu dentro de seu Plano Estratégico criar essa Brigada que vai dar ao Amapá a missão da segurança e a defesa do país. “Com isso dar maior parcela de participação do glorioso povo amapaense junto às Forças Armadas”, declarou.
Ele explicou ainda que o vazio demográfico da Amazônia é uma preocupação permanente, daí ser essa parte do país colocada como de grande prioridade para o Exército, por suas riquezas naturais, da necessidade da preservação ambiental, seus ecossistemas, daí uma maior ação de presença do Estado brasileiro. “Para se ter uma ideia, na década de 50 existiam 5 mil homens guardando a Amazônia. O projeto do Exército é elevar esse efetivo a 35 mil homens o que por si só já revela a importância que o Exército Brasileiro e nosso comandante general Villas Bôas dá a essa região do país”, acrescentou Gil, que foi tenente em Macapá, há 31 anos, no 34º BIS.
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