Por Ramon Palhares
Entrevistada na manhã deste sábado no programa Conexão Brasília (Diário FM 90.9), apresentado pelo jornalista e radialista Cleber Barbosa, a ex-vice governadora do Amapá na gestão de Camilo Capiberibe confirmou que é pré-candidata pelo PT à Prefeitura de Macapá. “Estou lançando oficialmente neste momento, no seu programa, pela credibilidade que tem, a minha pré-candidatura pelo Partido dos Trabalhadores. Tenho minha história com o partido e com o Amapá, por isso não posso me omitir neste momento tão importante para a consolidação da democracia”, justificou.
Entrevistada na manhã deste sábado no programa Conexão Brasília (Diário FM 90.9), apresentado pelo jornalista e radialista Cleber Barbosa, a ex-vice governadora do Amapá na gestão de Camilo Capiberibe confirmou que é pré-candidata pelo PT à Prefeitura de Macapá. “Estou lançando oficialmente neste momento, no seu programa, pela credibilidade que tem, a minha pré-candidatura pelo Partido dos Trabalhadores. Tenho minha história com o partido e com o Amapá, por isso não posso me omitir neste momento tão importante para a consolidação da democracia”, justificou.
Perguntada sobre a possibilidade de repetição da aliança com o PSB após os acontecimentos de 2014, quando a militância do PSB foi incentivada pela cúpula do partido a votar em Davi Alcolumbre, do DEM, para o Senado e não nela, candidata da coligação, Dora não hesitou: “Uma eventual aliança com o PSB está totalmente descartada; em política não se deve guardar rancor, mas, certamente ficaram rusgas, foi um golpe muito baixo, porque me sacrifiquei muito para que saísses vitoriosos, tanto que no decorrer da campanha abri mão da candidatura natural a vice governadora para concorrer ao Senado, por acordo, mas na reta de chegada da eleição, como estratégia para que o Gilvam Borges não se elegesse senador, a militância foi levada a votar no Davi; eu acho que o próprio PSB já fez uma reflexão e chegou a conclusão que, apesar de ter dado certo na pretensão, foi uma estratégia errada; não tenho nada contra o Davi, espero que ele faça um bom trabalho no Senado, mas, confesso, foi uma experiência foi bastante frustrante”.
Questionada se está preparada para ser prefeita de Macapá, Dora fez uma retrospectiva de sua vida pública desde o início da militância em movimentos estudantis e reforçou a necessidade da mulher ampliar o seu espaço na política: “Sempre fui e continuo sendo ativista de projetos sociais, e sempre incentivei as mulheres a participarem da política; nunca vamos nos deixar intimidar pelo preconceito; temos que garantir às mulheres e aos homens, indistintamente, as mesmas oportunidades; percebemos que as mulheres têm alcançado conquistas significativas, mas precisamos incentivar outras mulheres; a conquista desse espaço ainda é muito difícil, porque quando a mulher entra na política tem que mostrar 10 vezes que tem capacidade, porque vivemos numa sociedade machista, conservadora; até a Presidente Dilma enfrentou, mas conseguiu quebrar esse paradigma e tornou-se Presidente da República.
Dora Nascimento garantiu que sua pré-candidatura é forte e, pelo menos até o momento, não surgiu outra pré-candidatura no partido, que tem como presidente da Executiva Regional do Amapá o marido dela, ex-deputado federal Joel Banha: “Temos várias correntes dentro do partido; hoje faço parte da CNB (Construindo um Novo Brasil), que é de longe a mais forte do PT, à qual, aliás, pertence o presidente Lula; para consolidar a candidatura temos todo um processo; até o momento ainda não surgiu outra pré-candidatura, e até o dia 5 de abril eu vou me inscrever como pré-candidata; se tiver outro nome vamos fazer disputa interna”.
Atual momento do PT
Perguntada sobre as dificuldades naturais que o partido vai enfrentar no pleito eleitoral deste ano por causa das dificuldades econômicas e da crise institucional do país, Dora Nascimento retrucou: “Onde o PT governo, em todos os municípios, estados, onde governou, a gente tem resultados positivos com transformações sociais dados estatísticos comprovados; o PT tirou centenas de pessoas da exclusão social; eu mesmo venho de família muito simples, e quando olho o passado vejo que muita coisa mudou. Se fizermos reflexão profunda, um retrato disso, a gente sabe que há muita coisa por trás disso; há interesses internacionais e dentro do Brasil; tudo isso (ataques ao governo do PT) começou a partir da descoberta do pré-sal, porque a exploração do petróleo em águas profundas vai tirar o Brasil da posição de 7ª economia do mundo para o topo, talvez, em 2º ou 3º lugar”, vaticinou.
Perguntada sobre as dificuldades naturais que o partido vai enfrentar no pleito eleitoral deste ano por causa das dificuldades econômicas e da crise institucional do país, Dora Nascimento retrucou: “Onde o PT governo, em todos os municípios, estados, onde governou, a gente tem resultados positivos com transformações sociais dados estatísticos comprovados; o PT tirou centenas de pessoas da exclusão social; eu mesmo venho de família muito simples, e quando olho o passado vejo que muita coisa mudou. Se fizermos reflexão profunda, um retrato disso, a gente sabe que há muita coisa por trás disso; há interesses internacionais e dentro do Brasil; tudo isso (ataques ao governo do PT) começou a partir da descoberta do pré-sal, porque a exploração do petróleo em águas profundas vai tirar o Brasil da posição de 7ª economia do mundo para o topo, talvez, em 2º ou 3º lugar”, vaticinou.
Mensalão
A pré-candidata do PT disse, ainda, que petistas foram condenados no processo do ‘Mensalão’ sem provas: “Dentro do meio jurídico, inclusive em palestras, juristas afirmam categoricamente que não houve provas para condenação dos acusados; do mensalão pra cá os delatores falam de você e fica aquilo como se fosse verdade, sem consistência de provas. Eu estava lendo um comentário do ministro do SFT (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio, por exemplo, onde ele fala claramente que o que aconteceu recentemente com o presidente Lula (que foi conduzido coercitivamente para depor na Justiça Federal de Curitiba) foi ilegal, porque em nenhum momento o Lula foi intimado (para depor); o Ministro diz, e ele tem toda razão, que ninguém está acima da lei; só que a lei não pode ser violada. Está claro que a condução coercitiva foi para desgastar o Lula.
A pré-candidata do PT disse, ainda, que petistas foram condenados no processo do ‘Mensalão’ sem provas: “Dentro do meio jurídico, inclusive em palestras, juristas afirmam categoricamente que não houve provas para condenação dos acusados; do mensalão pra cá os delatores falam de você e fica aquilo como se fosse verdade, sem consistência de provas. Eu estava lendo um comentário do ministro do SFT (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio, por exemplo, onde ele fala claramente que o que aconteceu recentemente com o presidente Lula (que foi conduzido coercitivamente para depor na Justiça Federal de Curitiba) foi ilegal, porque em nenhum momento o Lula foi intimado (para depor); o Ministro diz, e ele tem toda razão, que ninguém está acima da lei; só que a lei não pode ser violada. Está claro que a condução coercitiva foi para desgastar o Lula.
Fonte: Diário do Amapá
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