sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Brasil e França avaliam o primeiro dia de trabalhos da VII CMT como positivo

Encerrou no início da noite desta quinta-feira, 24, o primeiro dia de trabalhos da VII Reunião da Comissão Mista de Fronteira Brasil/França (CMT), que acontece até esta sexta-feira, 25, em Macapá. O objetivo do evento é expor aos representantes e autoridades políticas dos governos brasileiro e francês as necessidades enfrentadas atualmente na região de fronteira.
O Governo do Estado do Amapá apontou sugestões que viabilizem acordos reais de cooperação internacional entre os dois países, a partir da conclusão da Ponte Binacional. Dezoito pontos de cooperação foram expostos aos representantes da CMT, como saúde, segurança, setor energético, comércio, entre outros.
O governador Camilo Capiberibe avaliou como positivo o primeiro dia do evento. "Conseguimos desenvolver tópicos de cooperação em diversas áreas. Muitos foram temas delicados, com interesses, às vezes, convergentes, mas conseguimos avançar nas propostas. Estamos em construção de compromisso e, mais que isso, cumprindo esses acordos para termos muito mais que mostrar na próxima reunião", destaca.
"Trabalhamos muito bem e concretamente. Já temos prioridades identificadas e os processos necessários para avançar ainda mais no setor de energia, comércio e transportes", afirma o embaixador da França no Brasil, Yves Saint-Geours.
Para o ministro Santiago Mourão, diretor do Departamento da Europa, do Itamaraty, o Amapá tem feito o seu dever de casa. Ele também considera que houve avanço nesta primeira rodada do encontro. "O evento tem sido positivo. Há um longo caminho ainda a percorrer, mas, neste ritmo, a cooperação acontecerá de fato e logo", avalia.
Os componentes da 7ª CMT voltam a se reunir nesta sexta-feira, 25, para expor outras propostas aos governos brasileiro e francês. Serão tratados assuntos como justiça, desenvolvimento da Bacia do Oiapoque, segurança, desenvolvimento humano e temáticas de interesse comuns entre os dois países, como Plano Operacional (PO) da Amazônia, turismo e agricultura.
Júnior Nery/Secom

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