Thiago Soeiro - jornalismo@portalamazonia.com
MACAPÁ – A capital amapaense ganhou nova paisagem nos últimos anos graças ao crescimento vertical da cidade. Atualmente, há pelo menos oito prédios de grande porte em Macapá. Imobiliárias locais também buscam expandir os negócios e investem em novos empreendimentos.
A Secretária Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Semduh) é reponsável por avaliar os projetos para o licenciamento e no período de construção. “Para este tipo de obra é preciso verificar se tudo está dentro dos padrões do Plano Diretor da Cidade, que explica sobre as Leis de Uso e Ocupação do Solo”, diz o titular da pasta, Carlos Henrique da Silva Neri.
De acordo com o secretário, a liberação de áreas para novas contruções deve acontecer somente após o mapeamento de água, luz e esgoto, trabalho desenvolvido pela Semduh. “Identificamos quais são os bairros que tem essa rede, calculamos para ver qual o suporte de edifício por local”, ressalta.
Leis
Dentro do Plano Diretor existem duas leis específicas para construções em Macapá. A Lei 029 de 2004 atende aos princípios básicos para as edificações, e a 077, estabelecida em 2011, atende demandas do crescente mercado imobiliário. “Obedecendo às regras do Plano e as diretrizes das duas leis, é que podemos dizer onde pode ser construído um prédio na cidade, e limitar a quantidade a altura, distância e quantidade de edifícios pelo município”, afirma.
O Crea-ap
Segundo o engenheiro Civil, membro da Câmara de Engenharia Civil e conselheiro do Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia do Amapá (Crea-AP), Edison Carrara, o órgão participa desse processo apenas fiscalizando os profissionais e as empresas. “Nosso papel é ver se os profissionais responsáveis por cada área da construção têm habilitação para este serviço. Nós fazemos a aprovação do profissional na obra”, explica.
Mercado Imobiliário
Um dos pontos altos do processo de verticalização em Macapá é o crescimento do mercado imobiliário. De acordo com o diretor de uma construtora da capital, Eduardo Correa, a procura pelo tipo de moradia é atribuída, principalmente, à localização.
“As pessoas querem morar mais perto de onde estão suas necessidades como trabalho, escola e hospitais. Nossa cidade já cresceu o máximo que podia para todos os lados, agora precisa desenvolver no sentido vertical”, defende Eduardo.
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