Capa do jornal Diário do Amapá desta sexta-feira, em Macapá |
Macapá no rabo da fila em gastos de campanha
Macapá é das capitais brasileiras a que menos gasta nesta
campanha para prefeito, conforme previsão feita à Justiça Eleitoral pelos sete
candidatos inscritos no TRE-AP -R$ 15,6 milhões.
Menos do que Macapá, apenas Rio Branco, capital acreana,
cujos candidatos são seis, tem despesa prevista entre todas as 26 capitais onde
haverá eleições para prefeito. Os gastos das campanhas eleitorais em Rio Branco
atingem R$ 10,2 milhões.
Os sete candidatos a prefeito de Macapá são os seguintes:
Evandro Milhomen (PCdoB), Cristina Almeida (PSB), Marco Antônio Melo (PSDB -
sub judice), Genival Cruz (PSTU), Roberto Góes (PDT), Clécio Luís (Psol) e Davi
Alcolumbre (DEM).
Corrida
Com 12 candidatos na disputa para a Prefeitura Municipal
mais importante do país, São Paulo tem gastos previstos de R$ 341,5 milhões
Belo Horizonte, a capital mineira, com oito candidatos,
surpreendentemente apresenta uma previsão de gastos de campanha muito maior do
que Rio de Janeiro, com o mesmo número de postulantes ao cargo máximo da
capital - R$ 80,7 milhões para R$ 50,2 milhões.
O terceiro maior gasto de campanha para as eleições
majoritárias deste ano em todo o Brasil cabe à Curitiba (PR) com a previsão de
R$ R$ 71,1 milhões para oito candidatos. Depois vem Salvador, o principal
município da Bahia, com seis candidatos e gastos de R$ 62,3 milhões. Na
sequência, surge Fortaleza (CE) com dez candidatos) para R$ 59,7 milhões. Acima
do Rio de Janeiro ainda tem Goiânia (GO) com oito candidatos que gastam,
presumivelmente, R$ 54,5 milhões.
Norte
Na região Norte, Belém lidera os gastos de campanha
eleitoral para prefeito. A capital paraense, com dez candidatos, tem R$ 45
milhões para gastar.
Os eleitores da capital amazonense, Manaus, têm nove
candidatos a prefeito para votar. Esses concorrentes previram gastos de R$ 39,5
milhões.
Porto Velho, a capital do estado de Rondônia, apresenta nove
candidatos a prefeito e R$ 38,3 milhões para gastar na campanha.
O quarto lugar em gastos no Norte, para as eleições
majoritárias nas sete capitais desta região cabe a Palmas (TO) com previsão de
R$ 28,2 milhões - sete candidatos.
Boa Vista, capital de Roraima, com quatro candidatos,
apresenta gastos de R$ 18 milhões de reais.
Macapá, o penúltimo colocado no país em gastos de campanhas
para prefeito, é também o penúltimo da região Norte com R$ 15,6 milhões para
sete candidatos.
Fechando a lista, Rio Branco (AC) apresenta seis candidatos
para prefeito e gastos de R$ 10,2 milhões.
Genival Cruz, candidato do PSTU, faz a campanha mais barata
Segundo as previsões de campanha feitas no Tribunal Regional
Eleitoral e cadastradas no Tribunal Superior Eleitoral, o candidato a prefeito
de Macapá pelo PSTU, Genival Cruz, é o de campanha mais humilde. Prevê gastos
de apenas R$ 50 mil.
Cristina Almeida, do PSB, o partido do governador Camilo
Capiberibe, é a que prevê gastar mais durante a campanha eleitoral - R$ 6
milhões.
O professor Marco Antonio Ferreira de Melo, do PSDB, que
está com candidatura sub judice, apresenta previsão de R$ 500 mil de despesas.
O Democratas (DEM), com o deputado federal Davi Alcolumbre
re-gistrado na Justiça Eleitoral como candidato a prefeito, prevê gastar
durante a campanha a importância de R$ 2,950 milhões.
Roberto Góes, que tenta a reeleição pelo PDT, está com a
segunda maior campanha nas ruas. Gastos de R$ 3,2 milhões.
O candidato do Psol, vereador da capital Clécio Luís, prevê
gastos de R$ 1,9 milhão durante a campanha eleitoral para prefeito de Macapá.
O deputado federal Evandro Milhomen, candidato do Partido
Comunista do Brasil (PCdoB) a prefeito da capital macapaense, registrou na
Justiça Eleitoral a previsão de um milhão de reais de gastos na campanha.
Disputa de prefeituras das capitais pode movimentar R$ 1,2 bilhão
Um total de 194 candidatos apresentou pedidos de registro de
candidatura à Justiça Eleitoral para concorrer às 26 prefeituras das capitais
dos estados do país, segundo informações do DivulgaCand 2012. A previsão de
gastos máximos de campanha de todos esses candidatos chega a R$ 1,26 bilhão.
De acordo com a Lei das Eleições (Lei 9504/97), o Congresso
Nacional tinha prazo até 10 de junho para fixar, por lei, os limites de gastos
de campanha para os cargos em disputa nas Eleições 2012, no caso prefeito,
vice-prefeito e vereador, observadas as peculiaridades locais. O dia 10 de
junho marcou o início do período de realização das convenções partidárias para
a escolha de candidatos e definição de coligações. O prazo para as convenções
terminou no dia 30 de junho.
Como não houve elaboração de lei específica para fixar esses
limites, a partir do dia 11 de junho foi permitido a cada partido esta-belecer
o limite de gastos de campanha para os cargos em disputa e comunicá-lo à
Justiça Eleitoral nos pedidos de registro de seus candidatos. Cabe à Justiça
Eleitoral dar ampla publicidade a essas informações.
Candidatos -Os 12 candidatos que solicitaram registro para
disputar a prefeitura de São Paulo (SP) preveem gastar 341,5 milhões no máximo.
Os oito que pediram registro para concorrer a prefeito de Belo Horizonte (MG)
estimam gastos totais de até R$ 80,7 milhões. Já os oito candidatos que
apresentaram pedido de registro para a prefeitura de Curitiba (PR) preveem um
total de R$ 71,15 milhões em despesas de campanha.
Na quarta colocação em termos de valores estão os seis
candidatos que solicitaram registro a prefeito de Salvador (BA), com estimativa
máxima de gastos de R$ 62,3 milhões. Na quinta colocação estão os dez
candidatos que pediram re-gistro para concorrer a prefeito de Fortaleza (CE),
com previsão de despesas que chega a R$ 59,7 milhões. Em seguida, em sexto
lugar, vêm os oito candidatos à prefeitura de Goiânia (GO), com estimativa
máxima de gastos de R$ 54,5 milhões. Logo após, vêm os oito candidatos que
apresentaram pedido de registro para a prefeitura do Rio de Janeiro (RJ), que
calculam despesas máximas de R$ 50,25 milhões. Cada voto nas capitais custa em média R$ 39
Confira os gastos divulgados pelos candidatos nas 26 capitais
brasileiras
São Paulo (SP) (12 candidatos): R$ 341,5 milhões
Belo Horizonte (MG) (8 candidatos): R$ 80,7 milhões
Curitiba (PR) (8 candidatos): R$ 71,1 milhões
Salvador (BA) (6 candidatos): R$ 62,3 milhões
Fortaleza (CE) (10 candidatos): R$ 59,7 milhões
Goiânia (GO) (8 candidatos): R$ 54,5 milhões
Campo Grande (MS) (7 candidatos): R$ 50,6 milhões
Rio de Janeiro (RJ) (8 candidatos): R$ 50,2 milhões
Belém (PA) (10 candidatos): R$ 45 milhões
Manaus (AM) (9 candidatos): R$ 39,5 milhões
Porto Velho (RO) (9 candidatos): R$ 38,3 milhões
São Luis (MA) (8 candidatos): R$ 34,5 milhões
Vitória (ES) (7 candidatos): R$ 33,7 milhões
Maceió (AL) (6 candidatos): R$ 31,5 milhões
Porto Alegre (RS) (7 candidatos): R$ 30,6 milhões
Recife (PE)(8 candidatos) R$ 29 milhões
Palmas (TO) (7 candidatos) R$ 28,2 milhões
Cuiabá (MT) (6 candidatos) R$ 27,8 milhões
João Pessoa (PB) (7 candidatos) R$ 26,6 milhões
Aracaju (SE) (5 candidatos) R$ 22,2 milhões
Florianópolis (SC) (6 candidatos) R$ 19,2 milhões
Natal (RN) (6 candidatos) R$ 18,5 milhões
Boa Vista (RR) (4 candidatos) R$ 18 milhões
Teresina (PI) (7 candidatos) R$ 16,2 milhões
Macapá (AP) (7 candidatos) R$ 15,6 milhões
Rio Branco (AC) (6 candidatos) R$ 10,2 milhões
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