O Brasil vai parar amanhã para assistir à sessão histórica sobre a abertura ou não de processo de cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff. Isso tudo num domingo. Estranho né? Na verdade, a história registra outra votação importante no domingo.
Escravos
A coluna apurou que quando a Câmara dos Deputados ainda se chamada Câmara Geral, no Império, houve uma sessão para aprovar a abolição da escravatura no Brasil. Foi no distante ano de 1888.
Mimo
Em meio à enorme expectativa de uma definição sobre o futuro político da presidente, eis que a bancada do Amapá anuncia um pacote de bondades dela para com o Amapá. Terras da União repassadas ao estado.
Empacou
O próprio presidente Lula veio a Macapá em 2007 e fez festa na Fortaleza de São José para assinar um decreto com esse propósito. O problema é que a reversão das terras não se consolidou pelo Incra. Só isso.
Na rua
Movimentos sociais e organizações não governamentais amapaenses realizarão um ato público no domingo, na Praça do Coco, em apoio ao processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff.
Fardo
Ainda sobre algumas pendências do governo federal com o Amapá está essa obra da foto. O aeroporto de Macapá recebeu a Ordem de Serviço número 0001 da primeira gestão de Lula como mandatário do país. Parou ante um dos primeiros escândalos de seu governo, envolvendo a construtora Galtama.
Ao vivo
A atividade será realizada com o apoio de um telão onde será transmitida em tempo real a votação do impeachment na Câmara dos Deputados. Os organizadores estimam que durante todo o período de votação, que pode entrar pela noite, cerca de 5 mil pessoas passarão pela praça.
Pressão
Após a votação os participantes farão uma carreata pela orla e pelo centro de Macapá para comemorar a possível aprovação do impeachment e criticar os deputados e senadores do Amapá que votarem contra em caso de sua não aprovação. O ato iniciará às 14 horas e continuará até o fim da votação em plenário.
Posição
O fato é que o que foi bombardeado diariamente pela mídia no noticiário dos brasileiros agora pode caminhar para um desfecho. Como a própria Dilma chegou a dizer numa entrevista coletiva, se perder amanhã ela vira “carta fora do baralho”. Mas há quem acredite em virada.
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