A coluna desembarca em Brasília, para acompanhar um momento que se propõe a ser histórico. Ou não! Sim, pois embora a voz rouca das ruas apoie o fim do governo Dilma, nos bastidores é grande a desconfiança de uma gorda e saborosa pizza esteja no forno.
Militantes
O fato é que já na chegada à capital, ainda no aeroporto, militantes pró e contra o Impeachment, toma conta do saguão, com farto (e caro) material publicitário. Faixa de tecido? Que nada, modernos banners.
Figura
Aí no caminho para o hotel, o taxista falante é de um enorme poder de síntese para avaliar: “O país parou”; E, de fato, Brasília e o Congresso Nacional respira o processo que poderá afastar Dilma já no domingo.
Tribunos
Ouvindo por horas a programação da TV Câmara, que nestes dias bate recorde de audiência por aqui (ainda estou em Brasília), a gente vê bons oradores tanto de um lado como de outro. Fazer juízo fica difícil.
Baixa
Quem passou por Brasília e teria contraído a gripe H1N1 foi o presidente dos taxistas de Macapá, Risonilson Barros, que agora está em São Paulo, sendo isolado para um diagnóstico mais seguro. Força aí!
Imprensa
O histórico jornal Correio Braziliense, primeiro jornal do país, publicou ontem essa capa emblemática , com a cronologia do drama de Dilma Rousseff em guerra contra o Congresso Nacional. A propósito, o primeiro jornal impresso aqui foi a Gazeta do Rio de Janeiro. O Correio era impresso em Londres, mas brazuca.
Lutador
O presidente da Ong Amo Serra, Rivaldo Ataíde, acaba de adquirir uma escola na zona rural do município. Diz ser esse um sonho de infância que faz planos para colocar em prática. Ele se intitula ambientalista, trava uma batalha pela proteção à natureza daquele lugar que outrora foi vila modelo.
Fogo
Entre os dias 16 de junho e 22 de junho a tocha olímpica percorrerá quatro estados do Norte: Amapá, Acre, Roraima e Rondônia, sendo que em cada um deles pernoitará na capital. Devido as grandes distâncias percorridas nos estados da região Norte, a tocha viajará de avião, num trajeto de 10 mil milhas.
Locações
Entre os locais que os organizadores chamam de “inusitados” que a chama deve visitar estão a linha que divide o hemisfério Norte e Sul no Macapá, até a estrada de ferro Madeira-Mamoré, que foi construída por americanos e usada no transporte de borracha no passado.
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