Governo entra na luta contra a dengue

Encontro no Setentrião marca o início da força tarefa contra a dengue nos municípios de Macapá e Santana. Estiveram reunidos na tarde desta sexta-feira (11), para discutir a proposta do Plano Emergencial de Combate a Dengue com o Governador Camilo Capiberibe, o Prefeito Roberto Góes, o Vice-Prefeito de Santana Carlos Matias, as equipes técnicas municipais e estaduais de saúde e vigilância sanitária, bem como os Secretários envolvidos na ação. O plano traz a proposta de divisão de competências adequando-as à realidade de dos municípios envolvidos.
O Município de Macapá concentra o maior contingente populacional do Estado do Amapá e o LIRA de 2011, no primeiro ciclo, apresentou situação de médio risco e no segundo ciclo apresentou situação de alto risco, registrando até esta data 619 casos de dengue notificados no município. A Coordenadora Municipal de Vigilância e Saúde, Nayma Picanço, em seu pronunciamento alertou a urgência de iniciar os trabalhos. “Sabendo destes resultados temos que iniciar os trabalhos em caráter de urgência, pra que tenhamos controle da doença em nossas cidades, para isso, contamos com o apoio do Governo do Estado que já se colocou à disposição para a parceria”, ressaltou a Coordenadora.
Desde a divulgação dos últimos resultados do LIRA, o município intensificou as ações desenvolvidas na forma de arrastão, priorizando os bairros com maior índice de infestação, incidência da doença e na forma de bloqueio, a fim de que as demais áreas fossem trabalhadas em tempo hábil. Entre os bairros com maiores índices de infestação estão Zerão, Fazendinha, Novo Horizonte e Marabaixo.
No Município de Macapá o Plano Emergencial de Combate à Dengue propõe que as ações sejam implementadas no que diz respeito aos quatro eixos principais: Controle Vetorial, Assistência, Vigilância Epidemiológica e Mobilização. E que na parceria entre os municípios e o Governo seja lançado mão do Plano de Contingência Estadual da Dengue, já existente, para o enfrentamento de uma possível epidemia.
Para o Prefeito Roberto Góes esta ação conjunta não deve ser executada somente pelas gestões municipais e o Governo, devem estar inseridos nesta ação, a iniciativa privada, a imprensa, as instituições religiosas e a sociedade civil, que é a principal parceira desta iniciativa pública. “Temos que limpar, eliminar as larvas do mosquito, trabalhar para diminuir estes índices, mas tudo deve ser feito em parceria com a sociedade devidamente conscientizada do seu papel nesta
ação”, ressaltou o Prefeito.
A execução das ações do Plano está prevista para iniciar na próxima segunda-feira (14) e entre as responsabilidades dividas entre Estado e Municípios estão a interação de técnicos, disposição de carros, coleta intensificada de lixo, compra de material para a fiscalização dos agentes de endemias e etc.

Marcelle Nunes
Comunicação PMM