Cantora amapaense Juliele Marques quer aproveitar a visibilidade da música da região amazônica |
A voz suave e delicada da cantora a elevou ao status de uma das maiores expressões da música do Amapá. No primeiro disco, o homônimo Juliele (2007), ela afirma que não tinha grandes pretensões. “Queria deixar um registro da minha voz, não achava que teria uma carreira”, conta. Neste álbum as canções celebram o amor e a natureza – a paixão pelo planeta Terra é o mote que abre CD na música “Pérola Azulada”. Na produção, Juliele contou com irrepreensíveis talentos do Amapá, como Zé Miguel e Joãozinho Gomes, do Pará, a exemplo de Nilson Chaves e Carlos Correia. Além daqueles já consagrados nacionalmente como Ivan Lins, Vicente Barreto e Celso Viáfora.
A própria gravação foi realizada em território paraense e reuniu alguns dos melhores músicos do Pará. “É a primeira vez que me apresento em Belém num show solo, estou muito feliz por contar com a importante parceria do maestro Manoel Cordeiro”, conta Juliele. Antes da gravação do primeiro CD, ela cantava apenas em reuniões domésticas, com amigos. O primeiro show da vida foi justamente o do lançamento do CD.
Ela já se apresentou em algumas das melhores salas de espetáculo do Brasil, como o Tom Jazz, em São Paulo, e a Sala Baden Powell, no Rio de Janeiro. Também em São Paulo, participou do show coletivo Amapá em Cantos, que promoveu duetos de intérpretes do estado com artistas de outras regiões do país, como Leci Brandão e Vitor Ramil. Juliele é advogada e até então não pensava em largar tudo para seguir a carreira musical. “Hoje, vivo e respiro música e estou muito feliz com tudo que está acontecendo em minha vida”, afirma.
LANÇAMENTO
Balé de Luz foi gravado entre Macapá, Belém e Rio de Janeiro, e representa uma consolidação e um avanço nos elemento apresentados no disco anterior. Juliele continua cantando o amor, a natureza e o povo do Amapá - a origem negra do marabaixo é o tema de “Pedra de Mistério”. O time que contribuiu com o sucesso das faixas do Cd é formado por talentosos músicos e compositores como: Osmar Júnior, Enrico Di Micelli, do Amapá, e Vital Lima e Felipe Cordeiro, do Pará. A participação de Evaldo Gouveia e Luiz Melodia. Foi primordial, já que ambos cederam temas inéditos: Evaldo lhe deu “Filha de Iemanjá” e Melodia compôs “Sonho Real”.
“Há uma grande variedade de ritmos neste show, canto desde o samba à balada, passando pelo carimbó e marabaixo, zouk e brega. As canções são empolgantes e emocionantes, trata-se de uma viagem rítmica muito legal”, comenta a cantora.
SERVIÇO
O Palco da apresentação será o Centro Cultural Sesc Boulevard, na Doca, a partir das 19h. Entrada gratuita.
(Diário do Pará)
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