DESABAFO DE UMA PARAENSE
por Alvarez Marcelina
Minha terra tem mangueiras,
Onde a sombra vou buscar;
os frutos que delas brotam,
São mais doces que os de cá.
Minha terra tem um povo,
alegre , puro e hospitaleiro,
que emprega o português correto
Em seu falar mais corriqueiro.
Tu vistes, tu fostes, tu queres,
Não é difícil pra nós;
Difícil é falar para aqueles ,
que não ouvem nossa voz.
Minha terra tem primores,
Tem belezas sem igual,
o que mais posso dizer da
minha bela Belém capital.
Falar o Égua como espanto,
ou como forma de encanto;
Torna-se algo grosseiro
Nas bocas dos forasteiros.
Como ousam pronunciar assim,
minha marca de nascença,
Sem o menor cuidado tomar,
achando que isso lhes dará audiência.
Então agora peço licença,
Para um conselho lhes dar
Pois que empreguem os verbos certos
Em suas conversas de boteco
E depois venham pra cá,
Minha cidade é no norte,
meu sotaque não é forte,
minha praia é de rio
Tô meio longe do mar,
Me refresco é na chuva, depois do tacacá.
Vocês não podem imaginar
Nem a GLOBO contará,
Isso tudo só verá
quem um dia for ao Pará,
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que encontre as raízes
Que deixei ao vir pra cá.
A puta que os Pariu Rede Globo,
se quer fazer, que faça direito.
Que isto lhe sirva de lembrete:
"Amor Eterno Amor" é o cacete.
Para um conselho lhes dar
Pois que empreguem os verbos certos
Em suas conversas de boteco
E depois venham pra cá,
Minha cidade é no norte,
meu sotaque não é forte,
minha praia é de rio
Tô meio longe do mar,
Me refresco é na chuva, depois do tacacá.
Vocês não podem imaginar
Nem a GLOBO contará,
Isso tudo só verá
quem um dia for ao Pará,
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que encontre as raízes
Que deixei ao vir pra cá.
A puta que os Pariu Rede Globo,
se quer fazer, que faça direito.
Que isto lhe sirva de lembrete:
"Amor Eterno Amor" é o cacete.
égua da poesia pai-dégua, essa e paraense ela conhecer...
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