A coordenadora do Projeto, Juíza de Direito Stella Simone Ramos |
Segundo dados da Secretaria da Vara de Mediação e Conciliação do Fórum da Comarca de Macapá, de dezembro do ano passado até abril de 2012 foram enviadas 464 cartas às famílias das crianças matriculadas na rede pública de ensino, e que não tem o nome do pai no registro de nascimento. 40% das postagens foram devolvidas sem a localização dos interessados. E somente dez por cento dos pais que receberam o documento, procuraram o Fórum de Macapá.
Apesar da procura ser muito pequena, a coordenadora do Projeto, Juíza Stella Simone Ramos, vê como alternativa ir às escolas municipais e estaduais. “Como os dados foram levantados pelo Ministério da Educação a escola é a nossa referência. Por isso, já estamos pensando nessa possibilidade de ir até os colégios”.
Para os casos de reconhecimento de paternidade, a Juíza Stella Simone esclarece que é muito simples e sem custo de averbação e expedição da 2ª via. Assim, a família ou o adulto que necessitar do reconhecimento de paternidade deve procurar a Vara de Mediação e Conciliação (Fórum de Macapá), ou a Casa da Justiça e Cidadania, no Superfácil Zona Sul (Novo Buritizal), para requerer a regularização de paternidade. “O Judiciário está sempre disponível a dar esse direito, e as mães precisam despertar para essa situação. É uma necessidade para os filhos identificarem seus pais, a fim de que estes declarem de livre vontade a paternidade de seus filhos”, reforçou a Magistrada.
Ao procurar a Vara de Mediação ou a Casa da Justiça e Cidadania os interessados devem apresentar os seguintes documentos: certidão de nascimento do(a) filho(a) a ser reconhecido(a) (original e cópia); nome e endereço do suposto pai. Outras informações pelos telefones (096) 3312-4525 ou 3312-4535.
Bernadeth Farias
Assessora de Comunicação Social do Tribunal de Justiça
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