A líder do PDT na Assembleia Legislativa, deputada Marília Góes, voltou a criticar a falta de investimentos na segurança pública no Estado e cobrou do secretário Marcos Roberto um plano de ação para conter o avanço da violência no Amapá. Segundo a parlamentar, a incidência de crimes com requintes de crueldades tem aumentado consideravelmente.
A onda de assaltos e homicídios, principalmente na capital, tem preocupado a parlamentar. Na madrugada desta terça-feira (14), foi encontrado no Distrito de Fazendinha um corpo totalmente carbonizado. A polícia suspeita que seja o advogado Eliel Amoras Rabelo, que está desaparecido desde segunda-feira.
A brutalidade do crime chocou a deputada, que também preside a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa. Marília Góes isentou os policiais de qualquer culpa pelo aumento da violência no Estado. Mas não poupou críticas ao secretário Marcos Roberto. “O secretário não veio a esta Casa de Leis apresentar o plano de ação da secretaria porque não tem nenhum, e já se fala nos bastidores que ele pode ser exonerado a qualquer momento, com certeza pela falta de competência”, criticou.
Conforme a deputada, a falta de investimentos na Segurança Pública impede os policiais de desenvolverem suas atividades. Na semana passada, cinco postos de combustível foram assaltados em Macapá. Nesta semana, um já foi atacado por bandidos. Segundo Marília Góes, na Delegacia de Entorpecentes, por exemplo, há apenas dois delegados e três investigadores e as viaturas estão paradas por falta de combustível.
Em Santana, segundo maior município do Estado, a situação se repete. Viaturas estão paradas por falta de combustível e até os carros alugados foram retirados das ruas por falta de pagamento por parte do governo. “O governador precisa descer do palanque, sair do gabinete e ir para as ruas verificar de perto a situação e tomar as providências cabíveis. É isso o que a população exige”, completou.
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