quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Servidores municipais de Macapá iniciam greve

Principal protesto é contra cortes de benefícios.
Prefeitura atenderá causas de acordo com disponibilidade financeira.

John PachecoDo G1 AP
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Pertencem ao quadro do município cerca de 10 mil servidores (Foto: John Pacheco/G1)Servidores afixaram faixas de protestos nas grades da sede da prefeitura da capital (Foto: John Pacheco/G1)
Servidores municipais de  Macapá iniciaram greve na manhã desta quarta-feira (28). Trabalhadores de todos os setores suspenderam as atividades e entregaram ao prefeito Clécio Luís (Psol) uma pauta de reivindicações listando as dificuldades enfrentadas em cada área.
Entre os principais protestos coletivos está o repúdio ao corte de benefícios adicionais dos servidores e a concretização do Acordo Coletivo de Trabalho. Um grupo de manifestantes concentrou-se em frente à sede da prefeitura, interditando a Av. Fab, no trecho entre as ruas  Odilardo Silva e Eliezer Levy, no Centro.
Trabalhadores se reuniram em frente a prefeitura de Macapá (Foto: John Pacheco/G1)Trabalhadores reuniram-se em frente à prefeitura
de Macapá (Foto: John Pacheco/G1)
"Os trabalhadores estão insatisfeitos com a atual política de valorização do servidor", afirmou Pedro Santos, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Macapá. O sindicalista contou que em março houve a primeira mesa de negociação com a prefeitura, a respeito do acordo coletivo, porém, nem todos os resultados foram obtidos.
Pertencem ao quadro de pessoal do Município cerca de 10 mil servidores.
O presidente do sindicato reclamou também das condições dos prédios das secretarias municipais. Segundo ele, infiltrações, falta de manutenção, proliferação de pragas e a falta de equipamentos de escritório prejudicam a realização das atividades pelos servidores.  
Evandro França com cartaz buscando melhorias na Semam (Foto: John Pacheco/G1)Evandro França levou cartaz de quase 2 metros para cobrar melhorias à Semam (Foto: John Pacheco/G1)

Evandro França, agente de defesa ambiental, lotado na Secretaria Municipal de Meio Ambiente, expôs durante a manifestação um cartaz de quase 2 metros de comprimento, onde pontuou todas as dificuldades que diz encontrar para trabalhar.
"Venho aqui protestar por melhorias no local onde trabalho, falta tudo na Semam. O secretário da pasta sempre nos pede calma e para esperar o prefeito 'arrumar a casa'. Esse discurso é velho, trabalho aqui há 30 anos e já ouvi isso de vários gestores", reclamou França.
No início da tarde, uma comissão de servidores foi recebida pelo prefeito Clécio Luís. Segundo Maikon Magalhães, coordenador da mesa de negociações do Município, a prefeitura não vai retirar nenhum benefício dos servidores. Ele desmentiu qualquer notícia a respeito do assunto.
Servidores concentrados em frente a prefeitura de Macapá (Foto: John Pacheco/G1)Servidores concentrados em frente à prefeitura de
Macapá (Foto: John Pacheco/G1)
"Recebemos a pauta de reivindicações, algumas causas já são históricas e vem de outros mandatos. Vamos atender o máximo de solicitações possíveis, dentro das condições da prefeitura, que, no momento, atravessa uma grande crise financeira", afirmou Magalhães.
A direção do sindicato dos servidores confirmou que a greve continua até o fechamento de um acordo que seja benéfico para a categoria.

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