Delegação visita distribuidora de alimentos em Macapá |
Falando à reportagem, Rodolphe Alexandre se mostrou otimista em que as tratativas entre as autoridades brasileiras e francesas poderão acelerar o processo de estreitamento das relações binacionais. Ele também falou a respeito das barreiras que ainda impedem maior mercantilismo entre o Brasil e a Guiana Francesa. “A França faz parte da União Européia, que dita as regras para a entrada de mercadorias e serviços, então o que o Brasil precisa é adaptar-se a essas regras”, disse o executivo.
Entre essas medidas, estão, por exemplo, regras para o abate de gado de corte. “Não dá para comprar carne em Oiapoque, pois lá nenhum matadouro está adaptado ao padrão exigido pela União Européia”, explica Louis-Roland, oficial do Conselho General da Guiana, uma espécie de deputado estadual, segundo ele próprio definiu. Ele também citou bebidas, como água e refrigerante, que teriam que ter suas medidas adaptadas à União Européia, como a capacidade das embalagens.
O grupo conta ainda com a presença de outras autoridades francesas, como Vincent Niquet, que é secretário-geral da Prefecture de La Region Guyane, tido como o líder executivo do governo francês no Departamento da Guiana. O vice-prefeito de Saint George, Edmard Elfort, descendente de índia Kumarumã, também integra a comitiva.
Na agenda do grupo em Macapá nesta quinta-feira, reuniões com a Comissão de Relações Exteriores da Assembleia Legislativa, com o Tribunal de Justiça do Estado, empresários da Nutriama e com Conselho do Sebrae. Na sexta-feira, a delegação francesa passa o dia em Santana, onde realiza visitas e reuniões no Porto da Companhia Docas de Santana.
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