terça-feira, 6 de setembro de 2011

"Ser jipeiro é ser uma grande família"

Foto: Samuel Silva/Diário



Entrevista concedida pelo presidente do Jeep Clube de Macapá ao Jornal Diário do Amapá desta terça-feira.

O Jeep Clube de Macapá já existe há cerca de seis anos. Começou com cinco amigos, hoje tem 35, e mi-lhões pelo mundo todo. Sim, uma família de bilhões de pessoas , porque o jipeiro é globalizado. Confira.

uem acha que jipeiro é aquele cara maluco que sai por aí em alta velocidade, brincando com a vida, querendo a morte, está enganado. Jipeiro é pessoa centrada, responsável, que preza a família, que ama a amizade, que gosta de descobrir coisas novas, da natureza, principalmente. Ser jipeiro é ser globalizado. Ele fica 24 horas conectado com o mundo, com  a sua “família global”. Jipeiro não deixa outro na mão. A amizade e a hospitalidade predominam na classe, esteja ele, em termos de Brasil, no Oiapoque-Monte Caburaí ou Chuí, na Ponta do Seixas ou Nascente do rio Moa, quanto mais no Centro-Oeste, Sudeste ou Nordeste. O presidente do Jeep Clube de Macapá, João Cruz, acrescenta um pouco mais sobre o que é ser jipeiro.
Diário do Amapá – João, descreva o jipeiro em três por quatro.
João Cruz – Uma família.
Diário – Como assim?
João – Para quem não nos conhece, parece estranho falar em família, mas na verdade somos uma família.
Diário – Explique melhor.
João – Não só uma família regional, localizada, mas nacional e até mundial.
Diário – Agora a explicação ficou complicada.
João – É que a classe invoca e pra-tica  o sentimento familiar. Nós no mundo todo somos uma grande família.
Diário – Uma família globalizada, por assim dizer.
João – Essa é a definição exata.
Diário – E quanto ao Amapá. O que o senhor tem a dizer?
João – Aqui no Estado temos o Jeep Clube de Macapá.
Diário – É um clube, mesmo, ou uns gatos pingados?
João – Um clube. Hoje já contamos com 35 jipeiros.
Diário – E como foi o começo?
João – O começo foi meio acanhado, há seis anos. Apenas um grupo mais ou menos de cinco jipeiros.
Diário – O senhor já fazia parte desse grupo de amigos?
João – Não. Eu ingressei no Jeep Clube de Macapá mais ou menos um ano depois.
Diário – E como foi esse ingresso?
João – A convite de um amigo para uma aventura até à cachoeira de Santo Antônio.
Diário – Foi bom?
João – Demais
Diário – Descreva.
João – Coincidentemente eu tinha na ocasião do convite adquirido um Jeep Suzuki. Então uni o útil ao agradável.
Diário – E a aventura de ir por terra até à cachoeira de Santo Antônio?
João – Muito linda.
Diário – Linda?
João – Sim. O movimento jipeiro proporciona isso. Tudo é lindo. Além da amizade familiar entre nós, conhecemos e descobrimos muitas coisas.
Diário – Dê exemplo.
João – Pra mim, o exemplo maior, a experiência maior, é ter conhecido o nosso Amapá. Às vezes tem gente que está aqui há muitos anos e não conhece nem mesmo Santana.
Diário – E o senhor já conhece o quê?
João – Ah, muita coisa. Pra mim foi de grande alegria conhecer as localidades Panã e Paru aqui no nosso Estado.
Diário – Até agora, quais foram as maiores aventuras do Jeep Clube de Macapá?
João – Ter ido aos Lençóis Mara-nhenses e ficarmos juntos com o Rally dos Sertões; outra aventura maravilhosa foi participarmos do Rally do Suriname.
Diário – Como foi para o senhor se tornar presidente do Jeep Clube de Macapá?
João – Naturalmente. As pessoas acham que eu tenho espírito de lide-rança, de maneira que já sou presidente do Jeep há dois anos.
Diário – Em 2009 vocês participaram da programação da Semana da Pátria. Agora em 2011 desfilam na avenida Ivaldo Veras.
João – É verdade. Fizemos uma parceria com o 34º BIS, pelo Dia do Jeep, e fomos convidados para o desfile cívico-militar.
Diário – Parabéns.
João – Muito obrigado.

Por Douglas Lima/Do Diário

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