É Certo que a estagnação mundial traz - e vai trazer mais - problemas para o Brasil. A crise na Zona do Euro nos afeta mais que imagina nossa vã filosofia. Também a "Primavera Árabe" e a ascenção da China no comércio global tem a ver diretamente conosco, ainda que não percebamos isso com a nitidez necessária.
Dizem, porém, que é na crise que os bons mostram seu valor. E o Amapá não está imune a essas crises nascidas do outro lado do mundo. Mas isso não é novidade. Dizem que quando os Estados Unidos espirram, o resto do mundo pega pneumonia. Aqui, a mais leve tosse paulista ou brasiliense provoca terremotos e tsunamis tucujus. E isso tem que ter um fim. Governo estadual, aliado aos demais poderes, tem o dever moral e constitucional de pensar e encontrar solução para os nossos problemas. E não adianta dar desculpas, porque ninguém é eleito para isso. É eleito, sim, para resolver os problemas nossos de cada dia, sejam econômicos, políticos ou sociais. É bom lembrar, que o eleito o é para governar para todos, e não apenas um grupo ou facção.
O que se vê, entretanto não é isso. Deculpas e conflitos com outras instituições se tornaram comuns e não é pra ser assim. Falam até, em tom de blague, que na época da 'harmonia', referindo-se ao governo anterior, roubava-se demais e se trabalhava de menos. Se verdade ou não, cabe à Justiça decidir e punir faltosos, quem quer que sejam. Uma coisa é certa: o contrário da harmonia é a guerra. E na guerra, ao fim e ao cabo, todos perdem, particularmente a parte mais fraca que é o povo. A saisfação de egos sequer deveria existir na administração da coisa pública. No entanto, tornou-se comportamento de alguns, que pensam que política é a arte de destruir o adversário, qualquer que seja ele. Sabe-se que no embate entre o mar e o rochedo, quem perde é o crustáceo que nada tem a ver com isso. Do mesmo modo, no embate político, o grande perdedor é sempre o povo.]
Harmonia entre poderes para o bem estar do povo, esse é o ideal que todos desejamos, para que possamos nos desenvolver. O preço da guerra é alto demais, até mesmo para o vencedor. E a história está aí para provar a verdade dessa assertiva.
Falta apenas que nossos governantes entendam que assim deve ser. O povo não é uma Teresa Batista da qual nos fala o grande Jorge amado, mas está
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