Que o Brasil tem todos os problemas possíveis, nenhuma novidade. Porém, o maior deles é a recusa de todos os governantes, independentemente de suas áreas de atuação em resolver, definitivamente, qualquer DOS entraves que atrapalham vida de todos nós. Tendo como matriz a impunidade ampla, geral e irrestrita que nos assola, podemos listar alguns dos problemas nossos de cada dia, como o nepotismo, falta de projeto político para o país, domínio de uma elite que utiliza do seu poder financeiro para se manter no poder político, descaso com políticas públicas para a população, práticas assistencialistas sem projeto a longo prazo para resolver os problemas e utilização da máquina pública para interesses particulares.
Oligarquias políticas de todos os naipes não nos faltam. No caso amapaense, oligarquias as temos para todos os gostos e cores ideológicas, muito embora todos os seus patriarcas digam que oligarca é o outro. Eles, jamais.
Não temos, salvo raras exceções, governantes com visão de estadista e foco na solução dos interesses mais básicos da população. Um país onde morrem por acidentes de trânsito de toda ordem cerca de 40 mil pessoas, não pode ser chamado de civilizado. Pior: com igual quantidade de homicídios, brasileiros matam brasileiros em quantidade dez vezes mais do que soldados americanos mortos em 10 anos de guerra no Vietnam.
Nossa educação, salvo ilhas de excelência, é deplorá-vel. Vale a mesma coisa para a questão da saúde pública, que de há muito está na UTI da vida, sem muitas chances de sobrevivência. Quanto ao quesito segurança pública, basicamente não existe, apesar das centenas de milhares de policiais existentes no conjunto Brasil.
E que dizer de país onde esgoto é privilégio, na média, de apenas 40% de seus habitantes? No caso de Macapá, temos apenas 7%, sem sinal de crescimento em futuro próximo.
E seria tão simples resolver tudo isso. Bastaria que todo o pessoal do primeiro escalão da União, estados e municípios decidissem unir esforços pelo bem do Brasil. E isso não acontece pela simples razão de que, ao que parece, só o poder interessa aos poderosos. Como se diz, dinheiro tem. Falta apenas gestão. Poderíamos acrescentar, honestidade de propósitos, também.
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