Foram cerca de 60 estudantes da educação especial, ensino fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA), com idades entre 4 e 26 anos, que representaram a diversidade presente nas escolas da rede municipal de Macapá, alunos com transtorno do espectro do autismo, paralisia cerebral, cadeirantes, com mobilidade reduzida, deficiência intelectual, síndrome de Down, síndrome de Batter, entre outras.
De acordo com a chefe da Divisão de Educação Especial da Semed, Sara Costa, para a dinâmica do desfile se optou por destacar cores e seus significados, associando-os com o movimento de “luta” por garantia de direitos às pessoas com deficiência e da diversidade. “É muito importante que cores, corpos e etnias diferentes sejam vistas na passarela, incluindo as pessoas com deficiência, que são prováveis consumidores. Queremos incluir e mostrar que a moda também é para eles”, destacou.
A blogueira Maise Oliveira, do portal Garota da Selva, foi conferir o desfile e destacou o potencial da moda inclusiva, e ficou impressionada com as crianças e jovens que desfilaram. “Cada vez mais a moda está engajada com temas de inclusão, que é muito importante, pois todos são consumidores de moda. Hoje, as roupas e acessórios têm que ser adaptadas para todo tipo de corpo. Adorei os alunos modelos, mostraram desenvoltura, simpatia na passarela”.
A subsecretária da Semed, Sandra Casemiro, acompanhou todo o desfile e ressaltou a parceria do shopping com a Prefeitura de Macapá. “Nossos alunos deram um show de beleza, de graça, e de cidadania. Espero que as pessoas vejam esse desfile como uma fonte de novas descobertas, novas discussões e o mais importante, de aceitação e respeito”.
Texto: Pérola Pedrosa | Fotos: Max Renê/PMM
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