O trapiche Eliezer Levy, na orla de Macapá |
Uma placa com a singela frase “estamos em contagem
regressiva” demonstra bem a expectativa da própria empresária que arrendou o
Trapiche Eliezer Levy, na orla de Macapá. Trata-se de Mônica Rocha, que também
é representante de uma das maiores operadoras de turismo do país, a CVC, no
Amapá. Ela falou pela primeira vez a respeito do projeto de revitalização de um
dos principais pontos turísticos da capital do estado, conforme licitação promovida pelo estado através da Secretaria Estadual do Turismo (Setur).
A empresária Mônica Rocha, na Diário FM |
Mônica esteve no rádio no fim de semana, concedendo
entrevista ao programa Conexão Brasília, da Diário FM. Na entrevista ao
jornalista Cleber Barbosa, deu mais detalhes a respeito do projeto, dividido em
três etapas distintas. A primeira, deverá ser entregue até o mês que vem,
consiste da reabertura da sorveteria, agora repaginada como um "Espaço Gourmet", com um mix de opções, inclusive sorvete, terá também um café coworking, onde as pessoa poderão ter acesso ao espaço para trabalhar suas produções profissionais, sendo oferecido gratuitamente este acesso nos 15 minutos iniciais. No espaço gourmet os turistas terão a oportunidade de degustar da culinária amapaense e dos saborosos sorvetes, além de artesanato local, e apresentações culturais. "Teremos no espaço da frente um ponto de venda de agenciamento de viagens com venda de pacotes da CVC Viagens, receptivo local, e micro centro histórico cultural com oficinas de artesãos a serem realizadas dentro do bondinho revitalizado para esta finalidade", diz a empreendedora.
Cruzeiros
A segunda etapa é a recuperação do restaurante – na outra
extremidade do trapiche – só que num conceito maior, multiuso, onde serão
comercializados alimentos e lanches, mas também aliado a um espaço cultural,
com direito a palco para apresentações de artistas locais.
A terceira etapa é a mais complexa e depende de parceria
público-privada. “Queremos transformar o trapiche Eliezer Levy no maior centro
de navios de cruzeiros do país, por sua localização geográfica, na Foz do
Amazonas, então estar na Amazônia seria estar no Amapá, necessariamente”, diz
ela, que lembra ainda que tecnicamente os transatlânticos não foram projetados
para singrar as águas com a densidade dos rios amazônicos, daí ser importante
essa parada em Macapá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Contribua conosco!