Os deputados estaduais Jory Oeiras (PRB), Charles Marques (PSDC), Jaci Amanajás (PV) e Janete Tavares (PSC), que fazem parte da Comissão de Segurança Pública (CSP) da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), estão em Brasília, onde cumprem agenda oficial da CSP. A primeira reunião aconteceu no Ministério da Justiça para discutir sobre os programas federais voltados para a segurança pública.
A coordenadora-geral de Prevenção em Segurança Pública, Priscilla Oliveira; Mauro Ribeiro, Vibrail Mendes e José Camilo, técnicos da Secretaria Nacional de Segurança Pública, explicaram detalhadamente como funcionam os programas Brasil Mais Seguro; Crack, é possível vencer; Plano Estratégico de Fronteiras e a Campanha Nacional do Desarmamento.
O deputado Jory Oeiras, presidente da comissão, perguntou sobre os projetos voltados para os conselhos de segurança. A coordenadora de Prevenção em Segurança sugeriu a implantação do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), que é um fórum deliberativo, municipal ou de fronteira, constituído a partir de um decreto estadual que reúne todas as forças de segurança do Estado, poder Judiciário, gestores da Saúde, Educação e da Assistência Social, além da sociedade civil.
A presidência do GGI é nomeada pelo governador por ser um compromisso do Estado. “A proposta do gabinete é discutir as prioridades e elaboração de novos projetos e ações para a redução da criminalidade”, informou Priscilla, que também explicou sobre um sistema via web, chamado de INFOGGI, que cadastra os estados que participam do Gabinete de Gestão Integrada e mantém atualizadas todas as informações. Tudo com um baixo custo para a instalação.
“Iremos trabalhar a implantação do GGI no Amapá para fortalecer os conselhos de segurança, uma vez que o gabinete é a ponte do Estado com os conselhos e fortalece e subsidia a integração entre as forças de segurança”, disse Jory Oeiras. O deputado Charles Marques perguntou sobre o programa de segurança na fronteira, explicando o trânsito de pessoas na fronteira de Oiapoque e de Laranjal do Jari. “Nessas regiões temos tráfico de drogas e armas, prostituição, o garimpo ilegal e outros problemas. Se nós não tivermos o acesso imediato a políticas públicas para iniciarmos mudanças nesse modelo de segurança, nas mais variadas áreas, o crime ganhará força”.
Jaci Amanajás contribuiu com o debate falando da prevenção. “Todos os assuntos abordados aqui são extremamente importantes para nós da comissão. Quero defender a importância da família, da escola e da religião nesse trabalho de combate à criminalidade, além, é claro, do aparelhamento das polícias e do aumento do contingente”, disse o deputado reforçando que a responsabilidade dos pais no acompanhamento dos filhos forma cidadãos de bem.
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