Atualmente, a Residência Governamental só é utilizada em recepções oficiais | Foto: Decom/AL |
Familiares e amigos do primeiro governador do Território Federal do Amapá, Janary Gentil Nunes, levaram à Assembleia Legislativa do Estado (ALAP) proposta de transformar a Residência Oficial num centro turístico e cultural com o nome do político – que faleceu em 1984, no Rio de Janeiro. O grupo foi recebido pelo deputado Pedro Dalua (PSC), que já declarou apoio à proposta.
A preocupação dos admiradores do legado de Janary é que quem administrava o acervo deixado pelo ex-governador, a viúva Alice Déa Carvão Nunes, faleceu em julho deste ano, aos 89 anos.
A Residência Oficial foi criada por Janary Nunes para receber a ele e seus familiares. O espaço, atualmente, é utilizado pela Vice Governadoria, além de encontros e agendas do poder Executivo. Já existe em tramitação um projeto semelhante, mas que homenageia o professor Antônio Munhoz Lopes.
Antes de levar adiante a proposta, DaLua prometeu levar a proposta ao governador do Estado, Waldez Góes, e também ao presidente da Assembleia Legislativa do Amapá, deputado Kaká Barbosa (Avante), autor da proposta que homenageia Antônio Munhoz Lopes. Ele lembra que em 2012, durante o centenário de Janary, foi proposta a construção de um mausoléu para receber os restos mortais do ex-governador, o que acabou não ocorrendo.
Rudá Nunes, um dos filhos e herdeiros do legado de Janary, lembra que dentre as relíquias estão cartas que Janary escreveu aos ex-presidentes Juscelino Kubitschek e Getúlio Vargas, e fotos de sua passagem pela Turquia, onde atuou como embaixador em 1958.
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