quinta-feira, 24 de agosto de 2017

SEGURANÇA | Promotores querem apurar participação de drogadidos em crimes no comércio

As Promotorias de Justiça de Investigações Cíveis e Criminais (PICC), e da Infância e Juventude de Santana e Defesa da Saúde, reuniram com órgãos de segurança e saúde pública do Estado, para buscar estratégias que possam erradicar os acidentes e crimes registrados nas praças e lojas do centro da capital. Nas últimas semanas, as lojas do centro da cidade foram atacadas supostamente por usuários de drogas, o que motivou os empresários a pedirem soluções às autoridades competentes.
De acordo com o titular da PICC, promotor de Justiça Eder Abreu, a intenção é criar um foro de atuação. “Precisamos tratar desse problema que assola não somente Macapá, mas todo o nosso País. A intenção é tratar o perfil de quem são essas pessoas e buscar soluções com a sociedade e autoridades competentes para minimizar a situação de risco. Este não é apenas um problema de segurança pública, é também, um caso de saúde pública”.

Menores
Os promotores de Justiça da Infância e Saúde foram unânimes em ressaltar a questão sobre a saúde. “É um problema nacional. Temos que estar juntos para iniciar uma força tarefa em busca de resultados positivos para combater este problema”, disse o promotor de Justiça Miguel Angel. Já o promotor  de Justiça da Promotoria da Saúde, André Araújo, disse que “deve-se respeitar a dignidade e direito da população, mas deve-se também assegurar o direito do cidadão de ir e vir nos locais públicos com segurança. É importante que se pontue o que está impactando a segurança”.
Segundo o Tenente Coronel da PM, Claúdio Braga, a polícia pode conduzir o cidadão até a Delegacia especializada quando acontece alguma infração. "Não há como tomar qualquer atitude se a pessoa apenas está dormindo nas praças. Se houve algum flagrante, aí sim, a polícia tratará o com mais severidade", finalizou.
O juiz José Luciano de Assis, da Vara da infância e Juventude, argumentou sobre os jovens que estão nas ruas. “Precisamos desenvolver para esses jovens, oportunidades, para que eles possam se ocupar. Não é só acolhê-los e levá-los para casa; é retirá-los das ruas e dar oportunidades”.

Saídas
Durante a reunião foram pontuadas soluções com objetivo de minimizar os números de casos envolvendo usuários de drogas. A intenção é identificar os locais de consumo, traçar um perfil dos que frequentam o ambiente, como também uma possível audiência pública de forma ampliada, com mais representantes de instituições ligadas ao assunto e, principalmente, a população. “Até a possibilidade de se retirar a arquibancada da Praça Zagury está sendo cogitada”, ressaltou Eder Abreu, que mediou a reunião.
Uma nova reunião de forma segmentada foi marcada. Primeiramente com a área da saúde. Posteriormente será realizada com todos os órgãos e instituições competentes. Participaram, ainda, representantes do CAOP da Infância e Juventude de Macapá, Fécomércio, Delegacia Geral de Polícia Civil e Polícia da Capital, Sejusp, Clube dos Diretores Logísticos, Secretária Municipal e Estadual da Saúde, Secretária Estadual de Mobilização Social e Associação do Comércio e Indústria do Amapá.

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