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Estado, Mapa e pecuaristas participaram da reunião no Palácio do Setentrião | Foto: Marcelo Loureiro
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No encontro, o coordenador anunciou que até o fim deste mês será publicada, pelo Ministério, a instrução normativa que certificará o Amapá como um Estado “livre de aftosa com vacinação”.
Heitor Medeiros declarou sua satisfação ao ver os resultados alcançados pelo Amapá e, principalmente, com a excelente articulação de todos os entes envolvidos. “Encontramos no Amapá todos os atores necessários para a conquista deste reconhecimento, muito engajados e compromissados, e essa é a base para que o trabalho flua com qualidade também após a certificação, pois este status deverá ser mantido com muito trabalho”, salientou.
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O coordenador informou, ainda, que o ministério pleiteia o reconhecimento internacional para o Amapá, junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que deverá ser efetivado até maio do próximo ano.
O Estado, hoje, conta com um rebanho considerado de pequeno porte comparado a outros estados brasileiros. São cerca de 3 mil produtores e pelo menos 326 mil animais entre bovinos e bubalinos. O grande diferencial está na qualidade.
O governador Waldez Góes destacou que a luta para a erradicação da aftosa no país é de cerca de 50 anos, e que no Amapá os trabalhos foram intensificados desde 2015, visto que o Estado era, juntamente com o Pará, Amazonas e Roraima, os que ainda não estavam livres.
“Esta é uma grande conquista, que resultará em um impacto significativo no âmbito da produção e comercialização de proteína animal bovina e bubalina do Amapá. A qualidade da nossa carne bubalina, principalmente, é excelente e agora ganharemos o mercado nacional, posteriormente o internacional, pois o único fator limitador já foi vencido. Temos muito a comemorar”, frisou o chefe do Executivo.
O diretor-presidente da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro), José Renato Ribeiro, complementando a fala do governador, ressaltou que o trabalho em conjunto só obteve êxito pelas condições de trabalho e atuação garantidas pelo governo do Estado. Graças também à conscientização e empenho dos produtores nesse sentido. Todos serão beneficiados, segundo o gestor.
“Essa certificação agrega valor ao produto, ao quilo da carne, da arroba do boi na fazenda, melhora a comercialização, estimula mais produtores a investirem no Estado do Amapá e estimula o produtor local a investir na sua propriedade, no melhoramento genético, na reprodução animal, resultando no aumento da produção”, pontuou.
No dia 15 de setembro, o Estado inicia mais uma campanha de vacinação que deve perdurar até novembro e, segundo o diretor, os resultados esperados são os melhores possíveis.
Segundo o governador, os trabalhos de vacinação dos rebanhos seguirão de forma intensa para que o Amapá mantenha o status, pleiteando para 2019 a certificação de “livre de aftosa sem vacinação”.
Febre aftosa
O combate à febre aftosa é um plano nacional, em que há um grande envolvimento das esferas governamentais, privadas e sindicais do setor primário e pecuarista. Desde 1999 não é registrada a circulação do vírus no Estado.
Participaram do encontro, também, representantes da Superintendência Federal de Agricultura no Amapá, Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural, Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá, Associação dos Criadores do Amapá e Federação da Agricultura do Estado do Amapá.
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