A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (31) em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) a 2ª fase da Operação Quantum Debeatur, que em latim que dizer ‘Quantia Devida’, que apura concessão e transferência irregular de créditos de reposição florestal a empresas do estado.
O esquema, que contaria com o envolvimento de funcionários do Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Amapá (Imap), investiga a concessão e transferência irregular de créditos de reposição florestal a empresas do estado.
No total, policiais federais cumpriram três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva em desfavor de um ex-diretor do Imap em Macapá, cujo nome não foi divulgado. De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Federal, após a deflagração da 1ª fase, em abril de 2017, concluiu-se que servidores do órgão ambiental não realizavam as vistorias exigidas por lei e emitiam laudos e relatórios ambientais falsos. Também foi constatado indícios de atuação de organização criminosa dentro do Imap.
A investigação inicial apurou que 51.534 metros cúbicos em créditos de reposição florestal foram transferidos de forma irregular entre 2014 e 2016 no estado do Amapá. Essas transferências, segundo a com a Polícia Federal, permitiu que a madeira extraída irregularmente fosse ‘esquentada’ com os créditos indevidos, que movimentaram cerca de R$ 2,3 milhões. Os envolvidos irão responder pelos crimes de elaboração de licenciamento ambiental falso, peculato eletrônico, organização criminosa e supressão de documento público.
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