domingo, 29 de setembro de 2013

Assembleia Legislativa discute cadeia produtiva do carnaval

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Tema que tem ganhado cada vez mais peso em discussões do Poder Público, a cadeia produtiva do carnaval foi alvo de audiência publica no plenário da Assembleia Legislativa (AL), na manhã dessa sexta-feira, 27.

Deputados, empresários, gestores públicos, economistas, representantes das escolas de samba do Amapá e blocos carnavalescos discutiram por quase cinco horas sobre o carnaval como economia produtiva.

Segundo informações do Ministério do Turismo, neste ano o carnaval atraiu 6,2 milhões de turistas, movimentou mais de R$ 5 bilhões e contribuiu cerca de US$ 1,3 bilhão com exportações durante os meses que antecedem o evento e, principalmente, na quadra carnavalesca.

Após a execução do Hino Nacional interpretado pelos músicos Ademir Junior e Gabriel Barbosa, em ritmo de chorinho, o proponente da Audiência Pública, deputado estadual Zé Luiz (PT), agradeceu à mesa e aos representantes das agremiações da cidade.

O secretario de turismo de Macapá, historiador e ex-coordenador de cultura do município, Raimundo Sérgio Moreira Lemos, agradeceu a oportunidade de poder construir alternativas e proposta em que a Prefeitura de Macapá possa oportunizar de forma sustentável e capaz e, principalmente, com responsabilidade viabilizar o carnaval do estado, em especial o da cidade de Macapá.

A presidente a Função Muni-cipal de Cultura, Márcia Corrêa, agradeceu o convite e informou que no início de deste ano a Prefeitura disse que por entender que o carnaval precisa ser visto pelo viés da importância econômica e da importância turística, deci-diu transferir a execução do carnaval que cabia à prefeitura para o setor de turismo.

A deputada federal Dalva Figueiredo (PT), parceira na rea-lização do debate, frisou que carnaval é uma atividade importante culturalmente, como fomentador da economia no estado.

A parlamentar criticou a atitude do Ministério da Cultura quanto à política de liberação de R$ 1.400 milhão de emendas parlamentares para a cultura. Ela frisou que por diversas vezes tentou a liberação de verbas, mas pararam na burocracia. Dalva Figueiredo disse que será feita uma cartilha com resultado dos temas que foram discutidos na Audiência Pública.

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