A notícia da venda da Anglo Ferrous Brazil – Sistema Amapá, para a empresa Zamin Mineração, da Índia, ganhou repercussão na Assembleia Legislativa (AL), na sessão deliberativa dessa quarta-feira, 25.
Vários parlamentares debateram o assunto, e até um requerimento pedindo a convocação do diretor regional da Anglo American foi anunciado, para que dê explicações a respeito do negócio e também para subsidiar a ação parlamentar em defesa de uma concessão pública em jogo, a Estrada de Ferro do Amapá (EFA).
O assunto foi puxado pelo deputado Charles Marques (PSDC), que preside a Comissão Especial de-signada para apurar as causas do acidente do dia 28 de março deste ano, no porto de embarque de minérios da Anglo em Santana. Além de prejuízos materiais, o acidente provocou a morte de seis operários.
Para Charles Marques, a preocupação é com os mais de dois mil empregos diretos gerados pela mi-neradora em vários municípios do Amapá, pois é preciso saber sobre as contrapartidas que atualmente são feitas pela Anglo à nova controladora.
O deputado disse que o Amapá já viu outras histórias com desfecho ruim para o estado com a mudança do controle de mineradoras tradicionais, para outras pouco conhecidas.
“Foi assim, por exemplo, com a Icomi, que foi vendida para a Alto Tocantins que não cumpriu ne-nhuma das contrapartidas que deveria, tendo comprado um verdadeiro patrimônio do povo amapaense por irrisório um real”, disse o parlamentar.
Vários deputados se pronunciaram e declararam apoio à sustentação de Charles Marques, como Roseli Matos (DEM), Manoel Brasil (PMN) e Jorge Salomão (DEM), que inclusive anunciou que irá protocolar requerimento para a convocação do engenheiro José Luiz Martins, da Anglo, para prestar informações ao parlamento estadual.
O presidente da AL, deputado Júnior Favacho (PMDB)-foto, também se manifestou na sessão. Ele disse que além do caso da Icomi, outras saídas de grandes mineradoras do Amapá resultaram em prejuízos econômicos, sociais e ambientais, como a Novo Astro e a Sólida Siderúrgia. “Mesmo tendo saído, a Icomi deixou quatro milhões de toneladas de minérios em estoque, e a Alto Tocantins não teve capacidade de garantir a venda e assim gerar empregos para Serra do Navio, que ainda hoje padece dessa grande perda”, disse Favacho.
Vários parlamentares debateram o assunto, e até um requerimento pedindo a convocação do diretor regional da Anglo American foi anunciado, para que dê explicações a respeito do negócio e também para subsidiar a ação parlamentar em defesa de uma concessão pública em jogo, a Estrada de Ferro do Amapá (EFA).
O assunto foi puxado pelo deputado Charles Marques (PSDC), que preside a Comissão Especial de-signada para apurar as causas do acidente do dia 28 de março deste ano, no porto de embarque de minérios da Anglo em Santana. Além de prejuízos materiais, o acidente provocou a morte de seis operários.
Para Charles Marques, a preocupação é com os mais de dois mil empregos diretos gerados pela mi-neradora em vários municípios do Amapá, pois é preciso saber sobre as contrapartidas que atualmente são feitas pela Anglo à nova controladora.
O deputado disse que o Amapá já viu outras histórias com desfecho ruim para o estado com a mudança do controle de mineradoras tradicionais, para outras pouco conhecidas.
“Foi assim, por exemplo, com a Icomi, que foi vendida para a Alto Tocantins que não cumpriu ne-nhuma das contrapartidas que deveria, tendo comprado um verdadeiro patrimônio do povo amapaense por irrisório um real”, disse o parlamentar.
Vários deputados se pronunciaram e declararam apoio à sustentação de Charles Marques, como Roseli Matos (DEM), Manoel Brasil (PMN) e Jorge Salomão (DEM), que inclusive anunciou que irá protocolar requerimento para a convocação do engenheiro José Luiz Martins, da Anglo, para prestar informações ao parlamento estadual.
O presidente da AL, deputado Júnior Favacho (PMDB)-foto, também se manifestou na sessão. Ele disse que além do caso da Icomi, outras saídas de grandes mineradoras do Amapá resultaram em prejuízos econômicos, sociais e ambientais, como a Novo Astro e a Sólida Siderúrgia. “Mesmo tendo saído, a Icomi deixou quatro milhões de toneladas de minérios em estoque, e a Alto Tocantins não teve capacidade de garantir a venda e assim gerar empregos para Serra do Navio, que ainda hoje padece dessa grande perda”, disse Favacho.
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